capítulo 18

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Claryssa ~

fazem algumas horas que acordei, Feyre ficou conversando comigo um tempo agradecendo e brigando por ter morrido para salva-la, tentei explicar que era o mínimo que faria pela família mas nada convenceu ela de que minha ideia tinha sido boa.

Rhys tambem falou comigo, brigou por não ter dito o que faria e me excedido ao ponto de morrer, tambem expliquei o que aconteceu enquanto estava "morta".

Mor e Amren me abraçaram e pediram para não morrer novamente o que eu prometi tentar não fazer, não posso garantir porque se precisar eu morreria todo dia por eles

Cas e Nes estavam até agora me fazendo perguntas de como foi quando estava morta e como me senti, Nes estava curiosa por ter algumas sensações estranhas devido seu poder

Az, bom ele havia sumido mas tem umas duas horas que apareceu trocado, cheiroso, e não me soltou desde que me abraçou quando entrou no quarto. Ele está deitado comigo abraçado a minha cintura como se eu fosse sumir a qualquer momento, apenas olhando meu rosto e fazendo carinhos no meu cabelo.

-" Az sabe que pode me soltar, não vou embora, não mais"

ele me olhou de maneira tão profunda e me beijou, demorei a corresponder mas então aprofundamos o beijo e só paramos pela falta de ar

Azriel: -" Não pode fazer isso, por favor não faça isso nunca mais"

-" eu to bem az to viva, e bem aqui com você"

a verdade é que não estava bem, me sentia vazia, e as lembranças dele caindo do céu morto apareciam em minha mente sempre que olhava no fundo dos olhos dele

sentia falta do choque eletrizante que me percorria quando ele me tocava, estava vazia, não sentia nada além de dor física. Nem mesmo a excitação pelo beijo não havia aparecido

Mas ele não precisava saber via como ainda estava abalado por me perder, por me ver morta, não podia deixar ele ver o quão quebrada eu tinha ficado, ele já estava se culpando o suficiente por tudo que esta acontecendo.

Azriel: -" Rhys vai fazer um jantar para nós, para você na verdade uma comemoração"

-" tudo bem vou me arrumar então daqui umas duas horas você vem aqui me buscar pra gente descer"

deixei um selinho em seus lábios e ele foi embora.

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Estava na banheira a um tempo já, a água começava a esfriar quando uma batida na porta. Murmurei um "entre" e me surpreendi ao ver Elain no meu quarto. Ela me olhava de cabeça erguida e nariz empinado.

Elain: -" Vou ser direta no motivo pelo qual vim aqui, você não é boa para ele"

Fiquei um tempo apenas olhando pra ela tentando entender do que se tratava até me lembrar do casinho que ela tinha com Azriel antes de eu chegar.

-" Perdão?!, poderia ser mais explicativa nos seus objetivos aqui"

Elain suspirou erguendo mais a cabeça quando disse
Elain: -" Você está quebrada, é uma arma assassina, serve apenas para trazer dor. Todas as coisas que você faz até as que tem boas intenções acabam ferindo Azriel. Tudo que você faz sempre machuca ele, e ele não merece isso, ele deveria estar com alguem......
Com alguém que o ame, que pense no bem estar dele, em como ele se sente antes de ser imprudente, em alguém que se dedique a ele e a curar as feridas dele. Azriel é um bom macho, merece uma boa fêmea, uma fêmea como eu. "

Fiquei observando aquela fêmea, Elain era menor que eu alguns centímetros, podia sentir o poder do caldeirão nela mas nada grandioso. Os cabelos claros, os olhos de corsa, corsa essa que estava aqui perante uma leoa, rainha da selva e me desafiando por um macho, não pelo meu macho.

Estreitei meus olhos a encarando fixamente, com deboche, raiva e superioridade. Senti quando ela estremeceu quando desviei meu olhar ao espelho na parede a frente da banheira em que estava e sorri felino. Me levantei e a encarei mais debochada

  -" Você está realmente no meu quarto me insultando e tentando me diminuir?" - pude ver quando sua garganta oscilou e Elain engoliu em seco com medo -" Eu vou te explicar então pequena florzinha, Azriel é meu macho, meu parceiro, e você não tem q...

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-" Você está realmente no meu quarto me insultando e tentando me diminuir?" - pude ver quando sua garganta oscilou e Elain engoliu em seco com medo -" Eu vou te explicar então pequena florzinha, Azriel é meu macho, meu parceiro, e você não tem que se meter onde não é chamada, eu tentei ser legal com você por consideração a sua irmã. Mas você me tirou a porra da paciência então vou ser bem clara, você vai sair daqui, vai guardar sua paixonite e sua opinião de merda sobre mim. Porque eu sou a pior vadia de todas então se você tentar me separar do Az, fazer qualquer coisa pra interferir na minha vida, vou fazer você se arrepender de ter me conhecido. Agora vai embora".

Elain saiu correndo e tremendo pelo tom que usei com ela, mas se ela acha que vai ficar com o meu macho ela tá muito enganada.

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~Azriel~

estava na porta do quarto da minha parceira quando ouvi uma conversa lá dentro, logo reconheci a voz de Elain ia deixá-las conversar quando ouvi Elain dizer meu nome. Automaticamente agucei meus sentidos para ouvir e quando percebi o que ela falava a raiva e o choque estampava meu rosto

Como assim ela tem a capacidade de falar desse jeito com a minha parceira, e o modo como Clary respondeu Elain me aqueceu quando ela me chamava dela mas sentia medo ao ouvir suas palavras e seu tom de voz.

Ela estava falando como a rainha não como uma amiga da corte, e sei que Elain também sentiu medo a julgar pela maneira como ela saiu correndo encontrar Nestha, o que não daria em boa coisa na verdade.

Logo minha parceira abre a porta me encantando com sua beleza, ela usava um vestido bege, de alcinha com um decote generoso e uma fenda que ia até sua cintura

Logo minha parceira abre a porta me encantando com sua beleza, ela usava um vestido bege, de alcinha com um decote generoso e uma fenda que ia até sua cintura

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ofereci meu braço a ela que aceitou de bom grado com um sorriso enorme como se não tivesse acabado de amedrontar Elain. Então descemos para o jantar

Corte de Anjos e Demônios [EM PAUSA]Onde histórias criam vida. Descubra agora