capítulo 24

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desculpa a demora amorzinhos, tive Enem e vestibulares, passar de ano enfim agora vai

curtam muito a leitura, votem e comentem

Vão seguir minha conta no tik tok sobre a fic,
é  @claryssa_deverraux

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~CLARY~

Assim q senti meu corpo sob meu controle novamente, pude ver Az sentado um pouco distante me observando

Não sei quanto tempo passou mas sei que ele estava lá me esperando. Az me analisou sem escrúpulos nenhum, e nem precisava.

Abracei ele com mais força do que ele esperava a julgar pela falta de ar que causei nele, nos soltamos e então todos estavam na sala novamente.

Apenas acenei confirmando que estava bem e fui me deitar, dormi muito mal naquela noite,
meus pesadelos não me deixavam. Na manhã seguinte ouvi algo quebrando no corredor e imediatamente fiquei em alerta, assim q sai vi Mor muito bêbada tentando entrar em seu quarto, levei ela para meu quarto e ajudei ela a dormir e ali abraçada com ela me permiti cochilar um pouco também.

~AZIREL~

Estava na hora do almoço e Clary não tinha aparecido então me propus a chamá-la, ao chegar em sua porte pude ouvir um soluço baixinho e murmúrios de lamentos, um choro alguém estava chorando mais n era Clary podia sentir isso. Girei a maçaneta e abri apenas uma fresta para ver o que estava acontecendo e ouvi quando Mor disse baixo em um sussurro.

- " Estou apaixonada mas ela é uma fêmea Illiryana nunca vai querer assumir algo sério comigo. Nós já até nos encontramos algumas vezes mas sempre as escondidas, estou ferrada e apaixonada"

Havia descoberto a preferência de Mor por fêmeas a alguns anos e me obriguei a supera-la para meu próprio bem, confesso que me abalou no começo mais depois de anos e agora depois de Clary meus sentimentos por Mor estão cada vez mais longes, deixando apenas o amor fraternal.

A voz de Clary soou baixa e calma quando ela respondeu

-" Sabe precisa conversar com ela, não tem como saber o que ela sente e pensa a respeito se não falar"

Mor: -" Clary ela não vai querer, os Illiryanos dos acampamentos  desprezam tudo e todos e ela pode ser uma guerreira mas não deixa de ser um deles, sem falar de todo o preconceito, ela não vai querer sei que não."

Clary: -" Sabe tive um amigo uma vez..." - ela deu um sorriso nostálgico e pareceu se lembrar desse amigo, e eu senti o ciúmes territorial quando vi ela sorrir por pensar em outro mas apenas segurei a maçaneta com mais força mantendo contido   - ..." ele... bom ele era o humano mais incrível, eu o amava, amei por muito tempo como alguém da família, na verdade ele foi minha única família por muito tempo. Mas em algum momento...." - ela parecia pensar nas palavras a usar como se não quisesse falar a coisa errada, e então eu vi ela enxugar uma lágrima, e ainda sorrindo continuou.

-".... em algum momento da nossa história eu o amei tanto que a amizade não era o bastante, mas sabe eu nem sempre fui segura de mim então tive medo, medo de perde-lo, de que ele não sentisse o mesmo e fosse embora e eu ficasse só novamente. E eu não podia suportar essa idéia, então eu guardei por anos esse sentimento, mantive muito bem escondido, mas pra nós anos não são muito já para humanos são como grãos de areia em uma ampulheta que conta seu tempo.
Ele descobriu que tinha uma doença sem cura e eu não podia ajudar, porque não sabia como mesmo que tentasse nunca adiantou."

Nesse momento Cassian chegou junto a Amren e eles estavam conversando mas pararam ao ver meu rosto de reprovação, se aproximando lentamente e em silêncio para ouvir a história também.

Clary: -" Um dia eu e ele brigamos e fui embora, ele devia ter uns 25 anos e eu estava no meu centésimo já a diferença e a imortalidade não pareciam tão relevante até então. Fiquei uma semana fora do chalé de dividimos, até acordar em um pesadelo como havia acontecido todos os dias desde que o deixei, era como se tudo me avisasse para ir até lá e contar pra ele. E eu resolvi ouvir essa intuição, fui correndo para o chalé desesperada para poder contar sobre meus sentimentos e como eu o queria durasse o tempo que fosse. E sabe eu devia ter ouvido aquela voz antes, um dos meus maiores arrependimentos da vida é não ter sido corajosa" - uma risada anasalada e então ela limpou outras lágrimas teimosas que insistiram em descer  -" Eu cheguei no chalé ofegante e fui direto para o quarto até ele, quando o achei ele estava caído no chão ao lado da cama sangrava, tossia, e estava pálido. Ele havia cortado as artérias das pernas e os pulsos, e quando me viu ele sorriu com a boca ensanguentada e eu não tinha reação, não chorava apenas fiquei parada ajoelhada na poça de sangue do meu primeiro amor enquanto ele morria. E quando consegui falar alguma coisa tudo que saiu foi um eu te amo sussurrado, ele ouviu mas não estava mais em condições de responder."

Mor já estava sentada de frente para a amiga e chorava feito um bebê, Cassian estava chocado com o rosto pálido e sem palavras. Amren estava encolhida e pelo seu olhar percebi que foi nessa época em que Clary e Amren se conheceram, no pior momento de Clary.

Clary: -" Eu jurei que não seria mais covarde e que não amaria novamente, mais eu estava errada. Todos devem amar, amar muito e contar para a pessoa e se ela não corresponder tudo bem vai passar, mas se ela corresponder e esse for o amor épico das nossas vidas e perder isso por medo, é no mínimo burrice, então você vai sair daqui vai ir atrás da sua fêmea e vai dizer o quanto a ama e que vai lutar se precisar para tê-la."

Clary sorria apesar das lágrimas ela não estava triste, sentia saudades era óbvio mais podia sentir que mesmo com tudo ela estava feliz, por ver um amor tão bonito perto novamente

Clary sorria apesar das lágrimas ela não estava triste, sentia saudades era óbvio mais podia sentir que mesmo com tudo ela estava feliz, por ver um amor tão bonito perto novamente

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Corte de Anjos e Demônios [EM PAUSA]Onde histórias criam vida. Descubra agora