Corte de Anjos e Demônios [EM PAUSA]

capítulo 8

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            ~• Claryssa •~

Mor estava fazia uma massagem em meus pés e ombros com óleos, enquanto eu me banhava e conversávamos, tudo com a Mor era mais fácil as coisas fluíam muito bem entre nós era mais do que só pegação acima de tudo nossa amizade era excepcional, ela me entendia em muitas coisas e nossas ideias batiam muito bem. Ficamos ali conversando enquanto ela massageava meu pé por um longo tempo até que senti minha pele enrugar, sai do banho e fomos para meu quarto Mor me avisou que esta a cansada por ter visitado a cidade escavada e que o lugar sempre exigia muito dela e de sua paciência.
  Me deitei e fiquei esperando o sono que não veio muito pelo contrário as imagens das coisas que fiz, presenciei, e que sofri me atordoaram tanto que me levantei em um sobressalto da cama como se estivesse tendo um pesadelo acordada, sentia aquele núcleo de poder em meu peito doendo e minhas veias ardendo com o pedido implícito de o deixar sair, quando percebi que estava perdendo o controle sai de meu quarto na esperança desesperada de recobrar o comando dos meus sentimentos, os sentimentos dos presentes na casa eram calmos para minha sorte o que me ajudou a focar em algo que me deixasse calma também, voar, eu precisava voar urgente. Corria até a varanda usei meus poderes para ter certeza de que todos estavam dormindo e então as libertei, primeiramente elas estavam negras como carvão apagado, conforme deixei minhas amarras soltarem e meus poderes fluírem sentia elas esquentarem e serem tomadas pelas chamas, asas de fogo, sem pensar duas vezes pulei e sentia o vento contra meu rosto, quando estava prestes a chegar nas pedras levantei meu corpo voando para o alto sem pensar em nada. Valeris era linda independente do horário mias o céu estrelado visto bem de perto não tinha nada que pagasse essa visão.

   ~• Azriel •~

Eu estava indo beber água quando vi Claryssa na varanda olhando para o céu, e então senti a onda de magia e me misturei as sombras me escondendo nelas, momentos depois as asas mais lindas que eu já vira, elas eram diferentes das minhas parecidas com as dos Serafins, mas eram negras, totalmente escuras sem um vislumbre de vida se quer, e logo depois chamas. Me senti desesperado pensando que ela estava pagando fogo e como devia estar a machucando quando estava quase chegando até ela vi que estava  calma, quase como se tirasse um peso de suas costas, ela não estava se machucando pelo contrário as asas pegavam fogo porque ela queria; E então ela mergulhou penhasco abaixo e subiu aos céus como uma pena guiada pelo vento, leve, livre, exatamente como eu me sentia quando voava. Levantei vôo e comecei segui- lá para ver onde ela iria e para minha surpresa ela foi alto, muito mais que o habitual para um Illiryano, eu não conseguiria chegar até onde ela estava, o ar rarefeito me atingiu então eu parei apenas observando- a, ela percebeu minha presença e o silêncio confortável virou medo nos olhos dela muito provavelmente por eu ter descoberto suas asas que ela manteve escondida até então.

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Nos próximos capítulos vou buscar trazer mais a visão de outros personagens da história sobre como as coisas ocorriam