Luiza Dias
Rio de Janeiro - RJNossa eu odiava volta da faculdade passa pela barra o trânsito aqui parecia que morria nunca andava, já estava cogitando hipótese de estacionar e fica pela praia aqui estava eu depois de entrega três trabalhos.
Só queria minha cama e ver greys nova temporada pra mim sofrer, clima estava quente e no rádio tocava Harry Styles quando sinto algo batendo na traseira do meu carro.
Ta de sacanagem !!!!!
Respira Luiza ....
Pego meu celular que estava no banco do carona e saio do carro pronta pra briga, acabei de compra esse carro pra algum playboy da barra bater nele não o buraco e mais em baixo.
Assim que saio vejo uma ranger é um cara de óculos olhando a situação enquanto digita no celular, só pode tá de brincadeira.
— Você bateu no meu carro – primeira coisa que digo — Sério você não olha por onde anda?
— Não tenho culpa se você não anda – ele rebate — Você tem o que 15 anos? Não deveria está dirigindo.
— Primeiramente eu estava certa – coloco a mão na cintura — Segundamente eu tenho vinte e dois anos se liga em vovó.
— Garota – ele um sorrisinho — Olha estava indo pra um churrasco admito estava correndo um pouco já acionei o meu seguro eles estão a caminho.
— Não fez mas que sua obrigação não é ? – reviro os olhos e ele desce um pouco os óculos me olhando sério — Que foi ??
— Nada – ele olha vendo logo um guincho chegar e aproveito pra chama meu seguro também pegando meu celular me afastando.
Cara diz que em cinco minutos estaria aqui pra pegar meu carro e levá-lo já vamos a vida de uber e busão talvez seja o karma voltando né mas o que eu teria feito pro universo.
Desligo o celular me virando vejo o rapaz que bateu em mim tirando foto com algumas pessoas, caramba caramba agora tudo faz sentido o queridinho do flamengo bateu no meu carro!!!
Ninguém merece me envolver em polêmica de instagram morena é vista com jogador dou uma risada de toda a situação na minha cabeça. Vejo o rapaz do seguro chegando me mantenho onde estou enquanto ele estaciona.
— Boa tarde dona Luiza – ele me estende a mão — Sou Jorge.
— Tudo bem Jorge e sexta sei que você que ir pra casa e eu também – digo juntando as mãos — Vamos logo com isso por favor!!
— Aquele ali e o Ribas? – concordo — Ele bateu em você? – concordo — Tô vendo que alguém tá cansada vou arruma as coisas pode ir pra casa.
— Obrigada sou vou pega minhas coisas tá bom – caminho de volta abro a porta do meu carro pegando minhas bolsas — Obrigada mesmo salvo a noite!!
Amanhã passo lá pra ver o estrago.
— Ei espera – escuto o jogador me chama — Olha me desculpa mesmo por isso me passa seu número, vou arca com tudo e desculpa por te chama de criança.
— Ta tudo bem sério sem problemas — dou sorriso — Desculpa também pelo vovó me dá seu celular – ele me entrega e eu digito — Prontinho.
— Luiza Dias – ele diz meu nome — Olha eu pedi um uber se você quiser dividir posso te deixa em casa.
— Não se preocupa você tem uma festa pra ir – digo — Já pedi um também – celular dele toca e ele me olha — Pode atender meu uber tá chegando.
Ele se afasta pra atender escuto ele dizer '' estou chegando gabi tive problema chega aí conto pra vocês''
Assim que meu uber chega entro nele sem me despedir já era quase cinco e meia só queria tá em casa.
Meu dia tinha sido totalmente cheio e nem sei como vou conta pros meus pais que bateram no meu carro. Espero sair viva já que disseram que sou bem distraída no trânsito palavras do meu pai.
— Filha você demorou – primeira coisa que minha mãe diz quando entro em casa — Aconteceu algo?
— To bem – abraço ela de lado colocando minhas bolsas no chão — Bateram no meu carro e eu estava parada mãe – ela arregalou os olhos — Ta tudo bem mãe só não sei como conta pro papai.
— Já escutei tudo – escuto a sua voz — Não estava cantando no volante né ?
— Não pai – dou risada beijo sua bochecha — Estava sendo motorista exemplar o cara estava com pressa ele mesmo disse pra mim.
— Ele vai pagar tudo? – pergunta é eu concordo — Pego telefone?
— Na verdade não – forço um sorriso — Não sei se ele é casado e se a mulher for ciumenta então eu dei o número.
— Ótimo se ele não parecer até segunda – aponta pra mim — Vou pagar o concerto tudo bem você tá fazendo horas extra no restaurante.
— Não precisa paga pai – nego — Faço horas extra lá pra ajuda vocês e me sinto bem próxima a vocês dois.
— Hoje tava tão cheio filha – mamãe diz — Depois que você fez aquele vídeo pro tiktok encheu de pessoas.
Meu pai pegou restaurante dos meus falecidos avós pra cuida fez uma grande reforma e bom o movimento, dele mas não algo grande aproveitei as redes sociais pra divulgar já que era algo da família.
Estou cursando gastronomia de tanto ver as coisas lindas que meu pai faz acabei me apaixonando, era algo lindo é mágico me sentia bem as vezes meu pai me deixava tenta coisas na cozinha do restaurante.
— Nossa que cheiro bom – eu digo olhando as panelas no fogão — Você tá fazendo escondidinho essa sexta-feira esta começando a melhorar.
— Bom fiz mas achei que você sairia hoje filha – mamãe fala — Deveria aproveita com seus amigos.
— Maria a menina que fica com a gente – meu pai reclama — Ela em casa que dizer longe de rapazes idiotas igual aquele último, por favor filha sem dedo podre dessa vez.
— Eu achava ele bonitinho – mamãe defende — Você não gosta de nenhum cara que chega perto dela.
— Sim claro ninguém é bom pra minha princesinha – beija minha testa — Mesmo suando e fedendo garota já ouviu fala em água e sabão ?
— Pai trabalhos com peixes hoje – cheiro meus braços — Realmente não preciso de inimigos.
— Trabalho com fatos – ele me olha de cima a baixo — E você fede então vai pro banho.
Notas:
• Gostaram ??? Deixa aí um comentário aí vai
VOCÊ ESTÁ LENDO
All That Matters | Diego Ribas
Teen FictionCerto como as estrelas no céu Eu preciso de você para me mostrar a luz Não só por agora Por um longo tempo onde diego se apaixona pela doida do carro ao lado