"A vida não é perfeita."
— Supergirl
Por Emma
A maioria dos sonhos não se realiza, não para a maioria das pessoas. No meu caso se realizou, e de um jeito bem maior do que eu imaginava. Estou vivendo o que muita gente gostaria, fazendo o que amo, ganhando bem, fama, tudo isso e um pouco mais. Uma vez me falaram que você precisa se esforçar diariamente para conseguir um futuro extraordinário. Eu conseguir o meu, e deveria estar muito feliz, deveria...
Já faz seis meses que estou em Nova Iorque, e dois que me tornei uma grande estrela da Broadway. Se alguém me falasse a cinco anos atrás que isso iria acontecer eu não acreditaria, era meu sonho e se realizou e eu ainda sou a Cinderella, isso poderia ser perfeito.
Em dois dias vai ser a formatura dos meus irmãos, como não vai ter nenhuma apresentação essa semana falei com a Miranda e ela me liberou para ir para Londres. Com o musical fazendo tanto sucesso está difícil ter um tempo para mim, então tenho que aproveitar.
— Arrumem as malas, porque vamos para Londres — digo invadindo o apartamento da Vicki. Ela começa a rir e fico procurando o palhaço.
— Não achei — dou de ombros.
— O quê?
— O palhaço, pra você está rindo igual um pato assim, sei não em, com essa risada não vai encontrar nenhum pretendente, se é que não já encontrou — falo com uma cara maliciosa me referindo ao Ryan gostosão e ela ruborizada envergonhada.
— A única palhaça aqui é você em achar que vou pra algum lugar.
— Claro que vai, a Betty falou que você tem que tirar suas férias, então vamos aproveitar e comemorar o aniversário da minha afilhada em Londres.
— Primeiro, não vou tirar férias, segundo ela não é sua afilhada e nem vai ser, você é má influência, ainda quero matar você por fazer ela bater no coleguinha dela e terceiro de onde você tirou que tenho dinheiro para ir pra Londres, tá doida garota.
— Primeiro vai tirar sim, Betty vai obriga a você, já falei com ela, segundo ele mordeu ela primeiro, tem que aprender a se defender, terceiro eu pago, então não tem desculpas.
— Emma, eles são crianças, não pode ensinar isso e vai sonhando que vou pra algum lugar as suas custas e não sei se você lembra, estou em um processo na justiça contra o pai da Lilly, acho que nem posso sair da cidade.
— Vai Vicki, por favor, eu tenho medo de avião, não posso ir sozinha, eu falo com o Ryan e pergunto a ele se você pode viajar — choramingo pra ela que me olha indignada — por favor, por favor, por favor.
— Você é insuportável, eu não vou — ela levanta e começar a limpar seu apartamento.
— Eu já comprei as passagens — dessa vez ela me olha brava — na verdade, foi a agência e eu preciso de você, por favor, preciso de coragem para voltar pra lá — dessa vez já falo um pouco mais séria.
Não sei bem se voltar vai ser bom, mas a saudade da minha família está muito grande, preciso ver a Emily, se ela está bem.
— Emma, eu não posso.
— Sim você pode, deixa eu te ajudar, por favor, é horrível ver você batalhando aqui todos os dias para cuidar da sua filha, eu posso te ajudar, você só precisa deixar, isso não é feio, em seis meses ganhei mais dinheiro do que você ganha em anos, e eu nem preciso dele, então vem pra Londres comigo se divertir e deixa os problemas de lado um pouco, fora que lá você vai ficar na minha casa, não vai gastar com nada.
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De volta para o amor
RomanceEmma Salvatore é acostumada a mudanças. A vida não é um tracejado linear, sem percalços, cuja felicidade é a meta ao fim do horizonte. Ela compreende que importa apenas adaptar-se e encontrar sua felicidade em cada novo movimento de sua vida. Aos q...