Por Emma
Hoje vou receber um dos últimos resultados e se eu passar daqui a uma semana mais ou menos, estarei formada. Vou até à sala onde tem os resultados e descubro que fui reprovada e vou ter que apresentar outra coreografia para o professor.
— Droga Peter, qual seu problema comigo? — Falo irritada jogando o papel com o resultado na mesa dele, sei que ele é meu professor e que não deveria estar falando assim com ele, mas estou cansada disso, o meu parceiro de dança tirou nota máxima e eu não, sendo que dançamos e criamos a coreografia juntos.
— Senhorita Salvatore, sente-se, por favor — ele pede com calma me irritando mais ainda.
Se tem uma coisa que me deixa muito irritada, é quando estou estressada e a outra pessoa vem falar comigo calma.
— Não, posso saber porque está fazendo isso comigo?
— Fazendo o quê? Te ensinando.
— Não, você está me reprovando — queria fazer isso em dança contemporânea e não conseguiu porque a Miranda estava lá, agora fez.
— Você ainda não está pronta, por isso te reprovei, não se encontrou como dançarina ainda.
— Você só pode estar me zoando, certeza — falo e me viro para ir embora, não vou discutir com ele. Eu tenho as melhores notas da turma, eu ganhei o papel principal em um musical da Broadway sendo que não dançava a anos e ele vem me dizer que não me encontrei como dançarina, me polpe.
— Saber dançar não é tudo, Emma, você é boa, mas ser boa, não é o bastante, você tem que se encontrar como dançarina, o que você quer fazer, pense, e me mostre, aí sim, deixarei você sair daqui.
Pego minhas coisas e vou direto para meu apartamento, hoje é o último dia da minha mãe aqui, tenho que aproveitar o máximo dela.
— Você deveria ir comigo para Londres, passar uns dias e tentar relaxar um pouco.
— Mãe a última coisa que conseguiria fazer é relaxar, em Londres — sou sincera, no mínimo iria sair no tapas com alguém.
— Por favor, ninguém precisa nem saber que você está lá, podemos ir para casa do lago, só a gente as crianças e seu pai, fazer um piquenique no lago.
— Mãe, Bella e Emma Montgomery entrando em um avião juntas a primeira coisa que ia acontecer é sair era uma manchete em um tabloide de fofocas - sem dúvidas a pior parte de ser uma figura pública é não ter privacidade, sempre odiei isso.
— Eu te obrigo, então você não tem escolhas — estreito os olhos para ela que faz uma carinha fofa de cachorro pidão.
— Tudo bem, mas você vai arrumar minhas malas — digo e ela começa a pular comemorando — eu te amo sua doida — abraço ela — eu não sei o que faria da minha vida sem você.
— Eu provavelmente estaria sendo uma cantora de boate se não tivesse adotado você, mas seria muito bom — começo a rir com os pensamentos dela, até parece que ela e meu pai iriam conseguir viver sem o outro.
Arrumo uma mala com poucas coisas já que deixei a maioria das minhas coisas em Londres. Depois de tudo certo, aviso a Vicki que estou indo com minha mãe e vamos dormir. O nosso voo sair cedo e é uma viagem muita cansativa, então melhor dormir cedo.
— Não acredito que aceitei vim com você para Londres passar dois dias e ainda vou ter que voltar sozinha.
— Olhe para o lado bom, vamos passar um tempo juntas, faz tempo que não fazemos isso, podemos conversar.
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De volta para o amor
RomansEmma Salvatore é acostumada a mudanças. A vida não é um tracejado linear, sem percalços, cuja felicidade é a meta ao fim do horizonte. Ela compreende que importa apenas adaptar-se e encontrar sua felicidade em cada novo movimento de sua vida. Aos q...