De volta para o amor

Capítulo 8

"Fingir que não o amava, foi a coisa mais difícil que já fiz".

Toby Cavanaugh - Pretty Little Liars

Por Emma

— Ai meu Deus, eles chegaram — Bekah diz empolgada ao ver meus pais — me belisca pra ver se estou sonhando — ela estende o braço pra mim e belisco ela — ai, não era pra belisca de verdade — ela reclamar.

— Ata, desculpa da próxima eu belisco de novo — digo rindo.

— Chata.

— Bom, eu já cuidei do figurino, tudo que eles vão precisar está no camarim, você vai acompanhar eles e eu vou cuidar dos últimos detalhes, bem longe daqui — digo, mas antes de saí ela me chama.

— Estamos com Thomas e Bella Salvatore aqui, tem certeza que não quer fazer o seu trabalho hoje?

— Tenho, divirta-se — ela começa a grita feito louca e me abraça.

Vou até o fotografo ver se está tudo certo, ajusto os últimos detalhes.

Depois de um tempo vejo eles vindo e começamos as fotos, fico admirando meus pais e como eles são lindos, como eu amo eles.

Hoje vou convidar a Bekah para jantar na minha casa e vou apresentar ela a eles, deu pra ver o quanto ela ficou empolgada em saber que iria conhecer eles imagine quando saber que eles são meus pais.

Cansei de fingir ser outra pessoa, a partir de hoje não vou ter mais medo, só vou viver da melhor forma possível.

— As fotos ficaram lindas — Bekah diz se aproximando de mim.

— Ficaram ótimas — sorrio ainda olhando pra eles.

— Nossa eu não acredito que conhece eles — sua empolgação é contagiante.

— Tá a fim de jantar lá em casa hoje? A comida é ótima, minha Vó Marta já foi chefe de cozinha e ela que vai cozinhar hoje.

— Oba! Falou em comida já estou lá.

— Então quando saímos daqui já vamos direto lá pra casa.

— Ok.

Vou até minha mãe, tenho que falar com ela e dizer o quanto eles estavam lindos.

— Oi! Abraço ela — vocês estão lindos, e as fotos ficaram perfeitas.

— Obrigada meu amor - ela me abraça novamente.

— Há, mãe... Vou levar uma amiga pra jantar hoje com a gente — digo.

— Serio, que ótimo — ela sorri, minha mãe ama quando eu e meus irmãos levar nossos amigos pra minha casa.

— Até mais tarde — me despeço e volto pra minha sala.

— Emma — Christian me chama, olho pra ele esperando ele continuar — poderia vim até minha sala — assinto e sigo ele.

— Sente-se, por favor — ele aponta para cadeira em sua frente, sento e fico esperando ele continuar — queria saber se você gostaria de me acompanhar em um evento de moda que vai ter nesse final de semana, a revista vai cobrir o evento e vou precisar de um ajudante e pensei na minha assistente.

— Serio? — pergunto ainda sem acreditar.

— Sim, você é ótima e aposto que vai me ajudar a escrever uma ótima matéria — sorrio imaginando o quanto vai ser perfeito, vou escrever minha primeira matéria que não vai ser minha, mas vou ajudar a escrever e isso é perfeito — e aí, você aceita ou não?

— Sim, quer dizer, não — digo e ele me olhar confuso. Vejo a Bekah entrando na mesma hora, puxo ela e digo — você deveria levar a ela com você, ela é a melhor pessoa pra isso.

— Espera, me levar pra onde mesmo? — ela pergunta.

— Acompanhar o Christian em um evento, nesse final de semana — digo e ela me olhar com uma cara de quem vai me matar.

— Ela não é redatora e você é minha assistente, não ela — Christian diz.

— Ela pode tirar as fotos para matéria — digo e a Beca só fica me encarando querendo me matar.

Não posso acompanhar meu ex ou sei lá o que éramos, em um evento, não sozinha.

— Ótima ideia, você vem junto Beca — ele diz olhando pra ela — mas você também vai, como disse, preciso da minha assistente — dessa vez ele diz me olhando.

— Heeee — finjo comemora, mas confesso que estou mais aliviada dela está comigo.

— Espera, agora alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? — Bekar pergunta ainda confusa.

— Nós três vamos cobrir um evento pra uma matéria — explico.

— Ok, mas onde vai ser esse evento? — ela pergunta e dessa vez às duas olhar pro Christian.

— Nova York, espero que os passaportes estejam em dias — ele pisca pra gente e ficamos apenas encarando ele.

Como assim em Nova York.

— Espera, vamos para Nova York — Beca diz ainda em choque.

O resto do dia passou rápido, tivemos algumas reuniões sobre os assuntos das próximas manchetes e também para decidi a foto da capa da próxima edição que vai ser uma foto dos meus pais.

— Oi! Vamos? — Bekah me chama.

— Vou só pega minhas coisas — digo juntando minhas coisas.

Pego minhas coisas e vamos direto pra minha casa, como não tenho carro vou com a Bekah. Quando chegamos ela estaciona em uma das vagas.

— Você realmente morar nessa mansão? — ela diz admirando tudo.

— Sim — respondo.

— Caramba! Aqui é lindo.

— Posso te pedir uma coisa?

— Claro — ela dá de ombros.

— Promete não grita quando conhecer meus pais?

— Porque eu gritaria? — ela pergunta sem entender.

— Chegaram — minha mãe diz atrás dela e quando ela se vira ela grita feito louca.

— Não acredito, Bella Montgomery — ela ficar pulando de alegria e eu e minha mãe ficamos rindo com seu jeito.

— É um prazer revela Rebekah, entre por favor — minha mãe diz abrindo espaço para passamos.

— Não acredito que sua mãe é a Bella e você não me contou — ela diz indignada — isso não é uma coisa que você esconde da sua melhor amiga.

— Boba — sorrio com seu jeito.

O jantar foi muito engraçado, a Bekah não parava de encarar meus pais, acho que ela ainda não está acreditando que é realmente eles, meu irmão se apaixonou por ela e passou o jantar inteiro soltando cantadas baratas pra ela, a Mia adorou ela e elas já estão combinando de irem por shopping juntas, pelo visto pedir minha amiga pra minha irmã.

Depois do jantar vamos todos para área da piscina, sem dúvidas o local mais frequentado por todos da casa. Lembro que quando eu era criança, juntava todos os meus tios e os filhos deles pra fazer festas na piscina.

Pego meu celular e mando mensagem pra Sarah chamando ela pra vim pra cá e aproveito chamo a Melinda. Antes de ir pra Califórnia nos duas não se dava muito bem, mas quero deixar isso de lado e ser amiga dela, espero que ela queira o mesmo.

Depois de alguns minutos vejo eles chegando, mas o que me surpreende de verdade é quando o Christian entra, não acredito que ele veio também.

— Chefinho, você aqui — Bekah diz.

— Sarah, Mel, essa é a Bekah ela trabalha com a gente e Bekah essa é Sarah e essa é a Mel — apresento elas.

— O que ele está fazendo aqui — Bekah pergunta quando nos afastamos dos outros.

— Ele é irmão das meninas e meu vizinho, quer dizer, agora ele não está mais morando aí, mas a família dele sim.

— Nossa, você é cheia de supressas, tem mais alguma coisa que eu não sei? — ela pergunta brincando e resolvo contar que o Pedro é meu tio também.

— Tem, o Pedro é meu tio — digo.

— O que, que Pedro, nosso chefe?

— Sim

— Nossa, que legal.

— Não conta pra ninguém, não quero ninguém achando que consigo as coisas por ser sobrinha do dono.

— Quem pensaria isso?

— Você não tem nem ideia do que já passei, as pessoas se aproveitavam de mim e dos meus irmãos para se aproxima dos meus pais.

— Nossa, deve ser horrível.

— Sim, e foi por isso que não tinha falado antes pra você.

— Obrigada por confiar em mim — sorrio pra ela.

Ficamos um tempo na piscina depois vamos para sala jogar alguns jogos, Vó Marta prepara algumas guloseimas para gente.

— Se continuar encarando vai acabar fuzilando os dois com os olhos — Sarah diz.

— O quê? Não estou encarando ninguém — tento desfaçar.