The Colegial- G!P

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Não é um sonho, eu ainda não acredito que é ele, tão...machucado? Tão leve e frio, o que fizeram com o meu garoto? Parecia não ser o mesmo que eu vi da última vez. Eu estou feliz em vê-lo, mas não nesse estado...percebi que em seu rosto há alguns cortes, machucados, e roxos no braço. Sem contar a roupa meio suja. O abraço apertado outra vez.

— O que fizeram com você, meu amor? — Sinto meu ombro molhar tão rápido. Oh Deus, ele está tão ferido...E precisava de um abraço.

Senti um peso como se ele estivesse caindo, sua respiração começou a ficar falha, e ele começou a ter falta de ar me deixando desesperada.

— Amor? Chae? — O seguro apertado para que ele não caia e se machuque. Seus olhinhos começaram a querer fechar e meu desespero só aumenta. — Respira fundo! Não fecha os olhos. — O ataque asmático está o deixando sufocado. — Vida, fica comigo, eu vou te levar para algum lugar com segurança. — Tento carregá-lo, apesar de meu homem ser pequenino, eu não consigo carregá-lo sozinha.

— Chae? CHAE? o que você fez com o meu amigo? — Um garoto literalmente quase me derruba me deixando nervosa e trêmula.

— Eu não fiz nada! Quem é você ? Ele teve um ataque de asma, e eu infelizmente não trouxe a bombinha que eu carregava por todo canto...— Meus olhos passaram a encher de água porquê lembro que isso pode levar à morte. Eu não quero perdê-lo...não outra vez.

— Eu sou o Soy! Mas isso não importa agora, o meu garoto está morrendo, você tem carro? — Assinto. — Ótimo, me leve até lá agora! — Pega meu namorado com tanta facilidade em seus braços. O homem é bem forte.

— Mas precisamos dos meus pais para dirigi-lo!! — Bufa.

— Então corre, garota! Diga que é urgência. — Exclama me fazendo correr às pressas para o lugar onde minha mãe estava.

Que droga, por que isso tá acontecendo? Ele deve te tido muitas crises asmáticas esses dias longe de casa, mas com certeza não eram fortes assim. Minhas lágrimas escorrem pelo meu rosto, enquanto corro pensando que meu garoto pode adormecer em um sono profundo, e eu não poderei fazer nada.

Vi minha mãe conversando com meu pai na balça, aumentei a velocidade chegando lá totalmente ofegante, mas eu preciso falar logo.

— Mãe! Eu encontrei o...Chae, ele está tendo uma crise asmática, e desmaiou. Eu preciso que a senhora nos leve há um hospital. RÁPIDO. — Me sinto meio tonta e ela parecia está raciocinando o que eu disse.

— O Chae? — Assinto.

— ELE ESTÁ MORRENDO, MÃE! — A puxo pelo braço para irmos até o carro e ignorei a existência do meu pai ali.

— MINA COMO ASSIM? — A puxo ainda mais para que ela corresse a junto a mim e ela o fez.

— VAMOS LOGO! — Exclamo.

Corremos juntas para o carro que não estava muito longe dali. Avistei o desconhecido com meu namorado nos braços, mas dessa vez uma garota com franjinha vinha ao seu lado. Eu fiz um sinal para que ele visse onde eu estou.

— MINA, O QUE ESTÁ ACONTECENDO? — Não respondo nada.

Eu não irei sair um segundo do lado dele, nem que me peçam para que eu saia ou me expulsem, eu não posso deixá-lo sozinho. O rosto do garoto que está ajudando meu menino parece familiar para mim, isso me causa estranheza.

Finalmente chegamos no carro, eu logo abri a porta traseira do carro quando foi destravado por minha mãe. O garoto veio o mais rápido possível entrando no carro com cuidado, carregando meu namorado como se fosse um bebê, ele é. A garota com franjinha fica nos olhando como se estivesse perdida, mas seus olhos brilhavam como se ela quisesse chorar.