Kissing Strangers - Skephalo

Realidades

Tudo parecia estar dando certo para George e Clay, os dois saiam, riam juntos como apaixonados a tempos, lindos.

Mas para Zak... Que acompanhava a relação de George praticamente junto a ele, nada estava relativamente.... Bom.

— Skeppy my BELOVED - Bad gritou, raivoso? Sorrindo? Não se sabia ao certo, mas era incrivelmente fofo.

— Eu sei, Eu sei, aparentemente eu não consigo fazer um simples mlg sem fuder comigo mesmo eu sei... - Skeppy falou levemente desapontado esperando um "Language" alto vindo de Bad.

E aconteceu.

— Peça desculpas! - Ele gritou

— Certo desculpas... - Zak pediu, só ouvir aquela espécie estranha de risada do Bad era um ótimo prêmio.

A cada dia ele se via mais e mais apaixonado, já pensou em se confessar inúmeras vezes, mostrar a Darryl que ele pode faze-lo feliz...

Mas por enquanto somente ouvir a bela voz do outro lado da call era o bastante, era menos arriscado.

Mas nosso pequeno Zak nunca foi ensinado a lidar bem com seus sentimentos então...

— Alô? George? - Zak praticamente gritou com George assim que deixou a outra ligação, era tarde, mas para George, era só uma noite começando.

— Oioi querido - Ele respondeu meio grogue, não era possível saber se ele estava sonolento ou completamente embriagado.

— Eu preciso da sua ajuda, pode vir na minha casa? - Zak perguntou com um sorriso pequeno no rosto — ou você está com muito sono, muito bêbado pra isso?

— Eu não sei se tô bêbado ou com sono, a vida é confusa, mas beleza, te vejo aí em uns minutos, só vou tirar minha camisa que por algum motivo cheira a putas baratas, boa noite. — E assim Gogy desligou.

Era impressionante a capacidade do garoto de simplesmente agir como se situações como essas fossem cotidianas, talvez fossem para ele, e eram, mas não deixavam de confundir Zak.

Alguns minutos depois George tocou a campainha, ele parecia com sono? Bêbado ou talvez de ressaca, ah sim, ressaca.

— Quer um remédio pra dor de cabeça? - Zak perguntou

— Já passamos da fase do "Oi" então? - George disse levemente indignado.

— Então você não quer? - o moreno riu de leve

— Claro que eu quero, tô morrendo parece que minha cabeça vai parir alguém! - E assim George entrou na casa, indo direto para sofá. Logo Zak apareceu com um remédio comum de dor de cabeça que nem se quer sabia o nome e ofereceu, se sentando ao lado de George.

— Então.... Como vão as coisas com o Dream? - Zak disse com um sorriso

— Ah... Boas, estamos nos dando muito bem, tudo bem que ele vai terminar a faculdade em outro lugar, mas vamos aproveitar enquanto ele ainda está entre nós. - George soou triste.

— Oh, então... Ele se vai? - Zak disse meio confuso, e ao mesmo tempo compartilhando emoções com o maior ao seu lado.

— Vai... Ele vai pra Londres cursar costura e terminar o curso de música... - George disse, parecendo orgulhoso agora, como se fosse uma mãe falando do seu filho favorito.

— Oh sim... Então eu te chamei aqui para fazermos uma merda gigantesca.

— Ótimo porque eu adoro merdas gigantesca - George sorriu.

————

Karl tinha entendido, toda aquela merda sentimental que estava o queimando por dentro, tornando toda sua vida um inferno.

Sapnap? Ou Quackity, ou os dois!

Era tão louco pensar que ele ficaria com aquele casal de amigos! Eles se conhecem a tanto tempo, Karl seria como um intruso naquela relação...

Mas ao mesmo tempo tudo que ele queria era ter os dois pra ele, mas se deu conta disso tarde demais, agora ele via as fotos bonitas que Nick compartilhava, ele via os stories de Quackity e fazia questão de comentar um sorriso, ele via eles se reconciliando, sorrindo juntos...

E queria tanto quanto eles estar lá também.

Mas ele sabe que não estaria, então ali, em meio aquele choque de realidade bruto, lágrimas, séries da Netflix e muito sorvete já derretido, Karl ouviu uma ligação.

— Preparado para se fuder?