Namjoon sempre que acordava dirigia-se à piscina de sua casa para meditar, antes mesmo de escovar os dentes ou lavar o rosto. O arroxeado sentava-se sobre a borda da piscina durante um tempo da manhã, meditava e só ao terminar o homem começava o dia. Talvez por isso fosse tão calmo e centrado, na maior parte do tempo, Namu era relaxado, era preciso se esforçar muito para estressá-lo, era alegre, inteligente e protetor com o companheiro. Depois de sua meditação, fez todas as higienes necessárias após acordar, e desceu, Jin o esperava na cozinha como todos os dias, o de fios acastanhados e acizentados tinha dotes culinários desde jovem, Namjoon não deixava de ressaltar o quão bem Seok ia na cozinha, era um verdadeiro chefe.
- Bom dia, bem.
- Bom dia, Namu. - Respondeu-o Jin a sorrir, eram sorrisos involuntários que aconteciam quando o olhar dos dois cruzava-se em qualquer momento do dia. Eram felizes por terem um ao outro todos os dias de suas vidas. Para Namjoon, parecia um sonho quando acordava e via Seokjin ali, dormindo, tão perto de si, eles se amaram desde a primeira palavra que trocaram, desde a primeira vez que viram-se, desde o primeiro beijo que deram atrás do campinho onde Namjoon jogava bola.
- Você está sem cueca, não está? - Namjoon conhecia seu marido muito bem, e sabia o quanto Jin era naturalista, muita das vezes era comum ver o homem nu ou só de cueca a andar pela casa, ele tinha intimidade suficiente com o marido para fazer isso e saber que Namu não se incomodaria, afinal já se viram nu muitas vezes, e de fato o mais jovem gostava de ver o companheiro a andar sem vestes pela casa.
- Estou. Você tem Byakugan? Está vendo através de meu short? - Brincou Seok, e riu pois sabia que Namjoon não entendia suas piadas sobre animes.
- Você sempre está sem cueca, Jin. - Murmurou o maior, e sorriu provocativo, rezando para uma rapidinha.
- Mas você gosta.
- Sim, gosto muito. - O arroxeado riu, apenas disse que Jin sempre estava sem cueca, jamais criticou ou reclamou.
- Você 'tá louquinho para levar, não 'tá? - Perguntou-o Jin, e riu, cruzou os braços ao ver o marido concordar, e negou com a cabeça. Não que Seok não aguentasse, mas porra, Namjoon tinha um fogo do imenso, aguentava cinco vezes seguidas brincando.
- Você sabe que sim.
Iniciou-se um beijo, Namjoon, o mais fogoso dos dois, podia sentir algo subir na calça de moletom, era tarefa fácil para Jin excitá-lo com um beijo apenas, o difícil era Namu conseguir levantar o pênis de Seokjin, o mais velho não ficava de pênis em pé na mesma velocidade de Namjoon. O arroxeado tinha de tocá-lo, apertar com cuidado, enquanto selavam os lábios num beijo gostoso e cheio de amor, não era como se estivessem se beijando pela primeira vez, era mais mágico, pois a cada ósculo que se dava início entre os dois Kim's, os laços se fortaleciam, o amor se fortalecia, não era só mais um beijo, era mais uma demonstração do quanto se amavam, e do quanto não se arrependiam de estarem juntos há 4 anos. O barulhinho molhado do jeito continuou até Namjoon tirar a camisa de Jin, e passar a desabotoar-lhe a calça, Seok não era sarado, mas tinha um corpo lindo.
- No meio da cozinha, Namu? - Perguntou-o o mais velho, um lugar um tanto inapropriado para fazer sexo, ao menos para o jeito mais certinho de Seokjin.
- Só um boquete. - Pediu o arroxeado, e Jin suspirou, não havia como negar os pedidos de Namjoon, principalmente porque ele também queria receber um boquete do esposo. Namu baixou a calça do companheiro, Jin certamente tinha o pênis mais bonito que já viu na vida, o mais velho de certa forma ainda tentou se controlar, mas era uma batalha perdida contra seu marido, em um segundo Namjoon estava de joelhos e lambendo o líquido que escorria pelo pênis de Seokjin. Namu ficava cada vez mais excitado a medida que chupava o marido, e ao olhar em seus olhos enquanto sugava aquele líquido viscoso, podia se sentir perdendo a sanidade, e como um homem orgulhoso que era, sentia-se feliz em saber que estava dando o melhor prazer do mundo para Jin. O arroxeado lambia e chupava tão bem e de forma tão furiosa que o louro sabia que pouco duraria com o boquete do esposo, Namjoon estava prestes a ganhar sua recompensa.
Na mansão de Jimin, o louro estava treinando com o coelhinho, como era um sábado, Park aproveitava para ficar livre do peso de lembrar de todos os e-mails que tinha para responder, embora ele não o fizesse há um bom tempo, os fornecedores, empresários e advogados estavam loucos querendo saber em que buraco Jimin tinha se enfiado, do porquê do homem ter sumido de repente, e sinceramente, Park estava num nível de sua vida a qual podia dar-se ao luxo de trabalhar quando queria, e mesmo que perdesse dinheiro, ele preferia mil vezes ficar com seu coelhinho que ficar acumulando mais bens materiais. Essa era uma visão que Jungkook mudou em Jimin, agora o mais velho já não ligava mais para dinheiro como antes, não se importava de perder para ficar com o coelhinho tão amado por ele. Os dois estavam praticando o que aprenderam nas aulas de karatê, para que não se esquecessem dos movimentos na segunda quando retornassem, e para aprimorarem as técnicas.
- 'Tô fazendo certo, hyung? - Indagou Jeon ao chutar o saco de pancadas pendurado no teto, seu hyung o disse para tentar chutá-lo com força, e Jungkook estava a tentar, sempre queria orgulhar Jimin em todos os quesitos, e nas aulas da Karatê não era diferente.
- Estás fazendo certo, sim, amor. - O homem sorriu, seu coelhinho era muito inteligente, entendia e aprendia as coisas rápido, além de muito amor, Jimin tinha muito orgulho de seu coelhinho. O Park podia ter fama de ser frio, mas Jungkook conseguiu amolecer o coração de pedra de seu hyung, era o único que recebia carinho das mãos e palavras fofas vindas de Jimin, além dos olhares apaixonados, aquele amor sincero e bom que sentiam um pelo outro. Jimin agora sabia como era bom amar de verdade.
- Hyung. - Chamou-o Jungkook.
- Sim, amor? - Já se preparava para responder uma pergunta, esperou que fosse uma sobre karatê ou algo parecido, mas foi mais uma das perguntas indecentes de Jungoo, que vinham à tona nos momentos do dia que Jimin menos esperava, era sempre pego de surpresa.
- O que é sexo? - O Park engasgou com a própria saliva, droga, como ia explicar isso de uma maneira clara para Jungkook? Sem acabar com a inocência do pequeno, e de um jeito que ele conseguisse entender. Na demora de respostas, Jeon zangou-se e emburrou-se, odiava quando seu hyung ficava calado, quando não o respondia. - Hyung! - O louro limpou a garganta, oh, droga, se não o respondesse, Jungkook ficaria emburrado no cantinho sem falar com ninguém, de mal com seu hyung, e nem de longe queria isso, sentia-se mal quando o pequeno ficava a ignorá-lo por não conseguir ganhar o que queria, fosse a reposta para uma pergunta, ou um docinho.
- Quando duas pessoas se amam muito, elas fazem sexo. - Explicou-o Jimin, mas Jeon ainda o olhava meio confuso, com as orelhinhas para cima. Pelo que entendeu, duas pessoas se amam muito, elas fazem esse tal de sexo, correto? Então, se ele e seu hyung se amavam muito, eles também podiam fazer, não é?
- Nós nos amamos muito, né, hyung? - Perguntou-o Jungkook, e Jimin concordou, claro, claro que amavam-se muito, o Park amava seu coelhinho mais do que todos os bens materiais acumulados em sua vida, mais do que qualquer outra pessoa com quem tivesse se relacionado no passado, mas... Por que o coelhinho estava a perguntá-lo aquilo tão de repente? Oh, senhor, aquilo não terminaria bem.
- Amamos-nos muito, Jungkook... - O moreno sorriu, então quer dizer que ele e seu hyung também podiam fazer essa coisa que ouvia falar em alguns filmes. Ele tinha curiosidade de saber como era, e mesmo sem saber exatamente o significado de "sexo", ele com certeza faria com o hyung, confiaria em fazer com ele. Confoava em seu hyung para tudo.
- Então podemos fazer sexo, hyung?
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Vendido - Jikook;
Fanfiction[Fanfic presente também no Spirit] Jungkook era um híbrido, tido como aberração para sociedade, e que só servia para satisfazer. Stripper numa boate, atuava como garoto de programa, recebia dinheiro para transar com mulheres ou homens, a desavença é...