Vendido - Jikook;

Vigésimo sexto

Jimin engoliu seco ao ouvir a pergunta do coelhinho, ele não sabia o que responder, se negasse, Jungoo daria suas birras e faria suas perguntas que deixariam o milionário ainda mais enrolado, se dissesse que sim, Jungkook se empolgaria e pediria para fazerem naquele mesmo momento. Sabia como era seu coelhinho. Engoliu seco, não que não quisesse, mas sentia que aquele não era o melhor momento, sentia que Jungoo não estava pronto o suficiente. Suspirou, coçou a nuca, buscando uma solução, era uma das primeiras vezes que ficava tão confuso - a segunda foi quando Jungkook pediu para que ele tirasse seu BV.

- Vamos fazer assim, coelhinho, quando for de noite, nós fazemos, ok? - Dificilmente Jimin cumpriria tal promessa, ele ainda não queria tirar a pureza e inocência que Jeon tinha, sabia que durante o ato, seria bombardeado de perguntas, e que talvez o moreno não soubesse aproveitar tanto o momento, e até sentisse dor, o Park dissera aquilo pois esperava que, no fim do dia, Jungkook já tivesse esquecido tal assunto.

- 'Tá bom, hyung! - Abraçou o namorado, mal podia esperar para fazer esse tal de sexo com seu hyung, não sabia o que era, mas devia ser bom, e sabia que, na companhia do hyung, iria gostar e muito.

Jimin e Jungkook saíram mais tarde aquele dia, já que não tinham aula de karatê, tinham a tarde e a noite livres para aproveitarem um bom jantar, ou um passeio no shopping, ou até uma boa caminhada ou pedalada por alguma praça da cidade. Jungkook escolheu ir na praça frente à academia, lá tinha um parquinho com balanços, gangorra, escorrega e casinha suspensa na árvore, o moreninho queria brincar um pouquinho lá com seu hyung, e depois lanchar na loja de comidas brasileiras, a mesma onde haviam comido as coxinhas e tomado o açaí dias antes. Jimin estacionou a Ferrari no pequeno estacionamento da praça, e desceu com o coelhinho, pelo visto, ele já havia esquecido desse negócio de sexo, e o Park sentia-se aliviado, pelo visto já não era uma preocupação iminente. O coelhinho desceu correndo do carro e foi até o parquinho público da praça, vago no então horário já que os pais das crianças que frequentavam o local estavam a trabalhar e não as podiam levar, logo o milionário e o coelhinho não só estavam a sós no parquinho, como na praça inteira. O moreninho sentou-se no balançador, e olhou para o hyung, que entendeu o que seu coelhinho queria, e logo foi de encontro com ele, começando a empurrá-lo no balanço, tomando cautela para não ser acertado pela superfície sólida de madeira. Naquele momento, para Jimin só havia ele e Jungkook, não era dilema para o milionário que certamente trocaria dez milhões de dólares por dez minutinhos daqueles momentos que os dois tinham, problemas não existiam mais no vocabulário de Park ao estar com o coelhinho, e se algo de ruim acontecesse, como o incidente com BamBam, o louro pouco, ou quase nunca, ficava a remoer, assim como o coelhinho, eles sabiam que relembrar do problema não os faria bem, a onda de emoção naturalmente iria embora se não ficassem todo instante a relembrá-la. Certo que Jimin já era um homem tranquilo, mas os problemas antigamente o davam dor de cabeça, mas como mais umas das lições aprendidas com o coelhinho, agora o milionário não alimentava-os mais com ódio e preocupação, na verdade eles quase se extinguiram de sua vida, a maioria vinha do trabalho, e agora que Jimin passava 24 horas inteiras de seu dia com Jungkook, ele não lia mais aqueles e-mails empresariais chatos. Jimin aprendeu em poucos meses que não é preciso de muito para ser feliz, nem necessário um grande esforço, ela se tornou mais relaxada com a chegada do coelhinho, mais do que foi todos esses anos, e o sorriso que Jungkook sempre o causava o fazia sentir a verdadeira alegria de se viver. De certa forma, o Park se tornara fraco, pois sempre cedia a tudo que o moreno queria com facilidade, mas certamente tinha a fúria de um dragão e a força de seis desastres natutais para proteger o elixir de sua vida.

- Hyung. - O coelhinho viu um moço passando com o carrinho de picolé, e ele queria um, já faziam uns dias que ele já não chupava um.

- Sim, amor?