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Ainda assustado, engatinhei até a cabeceira da cama e fiquei com as pernas dobradas, esperando o que quer que estivesse por vir e dependendo de Jungkook, nada era impossível, ele era a pessoa mais imprevisível do mundo e sempre me deixava louco em todos os sentidos da palavra, não havia uma forma de decifrá-lo e vê-lo com aquele olhar mortal sobre mim, me deixou mortificado.

"Tô lascado", pensei intimamente.

- O que vai fazer comigo, caipira?

Mesmo que fosse bastante óbvio, eu perguntei e seu sorriso perverso me deixou mortificado, ainda mais por ver um chicote em sua mão esquerda.

- Você sabe, poupa meu tempo e agiliza, burgayzinho. - Disparou tentando não alterar o tom da voz e fiquei três tons mais branco e num pulo, eu já estava fora da cama, tirando toda a roupa o mais rápido que pude.

- O que está fazendo, burgayzinho? - Indagou arqueando as sobrancelhas, cruzando os braços e depois colocou o chicote em cima do criado-mudo.

- Não vai me obrigar a transar com você, pra se vingar por causa do sequestro da Espada?

A pergunta parecia menos ridícula na minha mente.

Apertei os olhos quando ele sorriu alto e joguei todos os travesseiros que encontrei em sua cabeça grande.

- Bebeu, foi? - Zombou, jogando os travesseiros de volta, só que com o dobro de força. - Eu nunca obriguei ninguém a baixar as calças pra mim e você não será o primeiro, eu tava falando da Espada, devolva ela.

Espada, Espada... Ele só falava na égua dele o tempo todo e isso estava me deixando furioso.

- Não vou devolver porra nenhuma e sai logo daqui! - Disparei irritado, apontando as janelas do quarto, que estavam entreabertas, com o indicador.

- Você não tem coração! - Me acusou, bem cínico. - A bichinha deve tá assustada e com saudade de mim. - Meu sangue ferveu ao ouvir isso e seu semblante falsamente devastado me irritou um pouco mais.

E no final, tudo se resumia à égua dele.

- E por acaso você tem coração? - Contraataquei cruzando os braços e comecei a andar de um lado para o outro. - Me empurrou da janela do seu quarto, eu podia ter me machucado, mas você pensou em mim? Claro que não, porque você só se importa com você e com a droga da sua égua.

- Desculpa. - Era a primeira vez que aquela palavra saía da sua boca, certamente.

- Por que está rindo? - Questionei e ao ver para onde ele tava olhando, senti meu baixo-ventre vibrar. O safado estava secando meu pênis desprotegido.

- Seu pauzinho balançando enquanto anda de um lado para o outro, tão fofo. - Apontou meu pênis com o indicador e perpassou a língua pelos lábios, tão sexy, quer dizer, tão idiota.

- Ah, vai se foder! - Dei as costas e como dizem por aí, nunca dê as costas ao seu inimigo.

- Me foder, eu não vou, mas posso foder você, se quiser. - Me agarrou por trás e sentir seus dedos grandes em volta do meu pau me deixou avulso. - Basta pedir. - Me provocou, mordendo a pontinha da minha orelha, arrepiou tudo, tudo mesmo.

- Idiota. - Sibilei, ficando na pontinha dos pés, com a bunda empinada para trás. - A-ah... - Arfei sofregamente assim que ele começou a me punhetar. -Jungkook-ah! - Meu gemido precisou ser abafado por uma de suas mãos, eu lambi seus dedos, sentindo meu próprio gosto.

- O que você quer burgayzinho? - O idiota me provocou, me virando, para que eu o encarasse.

- Me fode logo, caipira! - Disparei quase inconsciente, me pendurando em seu pescoço para beijá-lo.

Continua...

𝗼 𝗰𝗮𝗶𝗽𝗶𝗿𝗮.Onde histórias criam vida. Descubra agora