014

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- Não vou transar com você aqui! - Por mais que eu quisesse, eu não faria isso. - E eu tenho namorado! - Disse enfático, destacando a última parte e ele começou a roçar os polegares no meu quadril, deslizando o nariz por minha nuca.

- E eu, namorada! - Contrapôs, beijando de leve o meu pescoço, levando o resto da minha sanidade. - Só uma rapidinha. - Sussurrou-me ao pé do ouvido.

- Rapidinha vai ser minha mão na sua sua cara, se não parar com essas indecências pra o meu lado, caipira safado. - Então empurrei o moreno o mais forte que pude, cruzando os braços em minha frente.

- Não seria a primeira vez que a gente bota chifre neles. - Seu tom cínico me deixou com vontade de dar um soco naquele rostinho lindo. - Sei que você quer, Burgayzinho.

Ele estava certo. Eu queria, mas não faria.

- Eu tenho namorado, caipira e a corna da sua namorada está esperando por você, além do mais, não estou interessado. - Nem eu mesmo acreditava na minha afirmação, quem dirá ele, que além de rir, voltou a se aproximar de mim. - Não chega perto de mim.

- Quero você. - Preferiu me olhando nos olhos e as pernas viraram duas gelatinas.

O Efeito Caipira era avassalador.

- Azar seu. - Tentei ignorar a aproximação, mas fiquei congelado quando ele conduziu minha mão até sua ereção e ela estava latejando.

Ai droga!

- Kookie Júnior está com saudades. - Falou num tom infantil e engoli em seco, lutando para me manter impassível, mas estava bem difícil.

Ele já estava inclinado em minha direção, prontinho pra me beijar, quando J-Hope entrou no banheiro, rindo discretamente da cena e ao notar onde minha mão ainda estava, me afastei rapidamente, fuzilando o caipira com os olhos.

- Querido, senti sua falta. - Notando o clima tenso, J-Hope me puxou para seus braços e não demorou até que Jungkook saísse do banheiro, batendo a porta com força. - Não acredito que tu tava com a mão onde não devia, Park Jimin. - Seu tom repreensivo me fez rir.

- Você me salvou. - Falava enquanto lavava as mãos, olhando para seu reflexo no espelho.

Ao retornarmos, me deparei com o caipira beijando Kiara e já bem puto e com a cabeça fervendo por causa do álcool, me aproximei e propositalmente, derramei resto da minha bebida no caipira, no kookie Júnior pra ser mais exato.

- Ai que desastrado que eu sou, deixa eu te ajudar. - Peguei meu guardanapo e comecei a secar a calça dele, me aproveitando da situação pra sentir meu amiguinho entre as mãos, apertando-o com força. - Pra apagar seu fogo. - Sussurrei para ele que arfou.

- Culpa sua que me deixou na mão. - Sussurrou de volta e puxou minha mão com tanta força que eu caí literalmente de boca no Kookie Júnior. - Que desastrado que eu sou, desculpa, Jimin.

Ainda constrangido, me levantei e fui sentar na cadeira ao lado do meu pseudo-namorado, fuzilando um certo caipira safado que sorria descaradamente pra mim.

[...]

Estava quase dormindo, quando senti algo vibrando do lado e ainda com os olhos fechados, tateei na cama e encontrei o celular, que continuava vibrando e ao desbloquear a tela, olhei a hora e 3 já passava das 3 da madrugada.

Me surpreendi ao ler uma mensagem do caipira:

"Precisamos conversar, burgayzinho. Estou te esperando perto do estábulo da sua vó, vem por favor."

Continua...

𝗼 𝗰𝗮𝗶𝗽𝗶𝗿𝗮.Onde histórias criam vida. Descubra agora