Only You - D.R. (HIATUS)

Dandelions

LEIAM OUVINDO: Dandelions - Ruth B.

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Daniel

Ela parecia não acreditar que estava me vendo ali e eu... eu não estava muito diferente dela mas não consegui ficar ali parado. Fui na direção dela, assim como ela veio na minha e em segundos, nossos corpos se chocaram... envolvi ela num abraço apertado, cheio de saudade e senti o cheiro doce de seu perfume se misturar com o meu. Deus, posso me acostumar com isso?

— Meu Deus, se isso for mais um sonho, eu juro que eu vou me ma... – Ela diz com seu rosto em meu ombro mas eu interrompo.

— Não tem nada de sonho Júlia! Essa é a mais pura realidade! – Aperto mais um pouco o abraço.

E assim que ela passou a aceitar que isso é mais que um sonho, senti seu corpo relaxar um pouco enquanto ela chorava em meu ombro. Acariciei suas as costas num gesto de conforto.

— Sei que é difícil mas se acalma! – Digo com um sorriso.

— Meu Deus! – Ela se afasta um pouco. – É você mesmo...

Os olhinhos vermelhos devido ao choro, o sorriso mais lindo do quê nas fotos e suas mãos passeavam pelo meu rosto, cabelo, barba, como se ela ainda estivesse sem acreditar, analisando cada centímetro do meu rosto. Seu olhar transmitia uma certa admiração, inocência, amor, uma verdade, um misto de sentimentos mas seu toque – um simples toque – me fez arrepiar. O que ela fez comigo?

Júlia

Ele. Simplesmente ele. Aqui na minha frente e uns segundos atrás estava entre meus braços... nem nos meus melhores sonhos era assim, tudo foi superior ao que sonhei. – Ele dizendo meu nome, dizendo que isso é real, veio como uma pancada de sentimentos bons. – Fiquei ali em pé, admirando cada detalhe de seu rosto... MEU DEUS QUE COISA MAIS FOFAAAAAAAAA, eu quero gritar mas se eu gritar vão me tirar daqui e colocar direto num hospício...

— Não sabe mais falar? – Daniel brinca e eu apenas sorri.

— Não me julgue, você na minha frente! – Soltei e ele riu também. – Meu Deussssss...

— Ei, vocês dois tem como sair da bolha? – Escuto a voz de Michael.

Sair da bolha? Poxa Michael, tava tão bom assim... Olho para o mesmo lugar que Daniel veio e lá estavam Zak, Lando, Michael e Charlotte. Okay, já podem chamar uma ambulância... e com sorrisos largos, eles se aproximam da gente, tive que quebrar o contato com Daniel para abraçar cada um deles.

— Só por questão de segurança, tem alguma ambulância disponível por aí? – Zak me encara sem entender. – Eu tô a um fio de desmaiar... isso tudo é muito para o meu coração! – Todos caem na risada.

— Olha, a morena pessoalmente é bem mais engraçada! – Lando comenta.

— Morena? – Intercalo meu olhar entre eles que pareciam ser cúmplices de alguém ali. – O que eu perdi?

— Vamos supor que alguém aqui te apelidou assim! – Michael finge timidez. Foi bem teu amigo né sem vergonha?

— Eu juro que se Daniel me deu esse apelido, eu vou levar esse fato como um pedido de casamento! – Digo na brincadeira.

— Prazer! – Daniel segura a minha mão enquanto se ajoelha. – Amor da sua vida!

EITA CACETE. Pane no sistema alguém me desconfigurou. Ajuda. Alguém me ajudaaaaaaa? Eu tô passando mal. Minha respiração travou e meu coração ficou parecendo uma escola de samba. DANIEL VOCÊ NÃO TINHA ESSE DIREITO... tem sim meu bem, e como tem.