Sentimento ao desconhecido

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Pov s/n

E aqui estou eu. As vezes chego a pensar que eu deveria aproveitar mais minha vida mas não posso.

Oi meu nome é S/n tenho 18 anos moro em uma casa que meus pais deixaram de herança com minha irmãzinha de 4 anos felizmente ela é um amor, meus pais morreram logo que eu completei 18 anos por um acidente de avião.

Mas pra minha "sorte" só tive direito a casa porque minha tia pegou o dinheiro pra ela eles não tinham deixado testamento então ela pagou um advogado e Bum... Tenho que criar minha irmã sem nenhuma grana. O pior é que só tenho minha tia de parente e como já sabem não posso contar com ela, então eu trabalho pra conseguir o sustento da casa, mas eu não abandonei meu sonho de ser atriz, então faço faculdade, por sorte consegui bolsa de 70% então pouco do que recebo vai pra mensalidade.

Acordo 05:50 para me arrumar e arrumar Maya para a creche, as 07:00 saio de casa deixo Maya com Joalin (minha melhor amiga, que leva a filha dela e minha irmãzinha para a creche) e vou para o meu serviço, as 11:50 pego Maya na creche passo em casa dou um banho nela almoço e levo ela junto no serviço e trabalho enquanto ela fica sentada em uma mesa fazendo as tarefas (de vez em quando a ajudo) e joga no meu celular, as 16:50 limpo as mesas fecho o café e vamos comer em um   food truck perto do meu serviço, 17:30 finalmente chego em casa tomo um bom banho arrumo a casa e dou outro banho em Maya, 18:00 Joalin chega para cuidar de Maya (ela e a filha dela ficam lá até 00:13), 18:10 pego o busão e vou pra facul, 00:08 chego em casa me despeço de Joalin e finalmente vou dormir.

Pode parecer confuso o jeito como eu marco o tempo mas nem sempre ocorre no tempo cronometrado é só um tempo médio, eu vivo procurando papéis para teatro eu sempre acho mas agora eu queria ir mais longe e fazer um papel que mudasse minha vida, de vez em quando consigo de figurante, e só.

- Maya levanta já tá na hora de ir - percebo a insistência em Maya ficar deitada, ela não é assim sempre gosta de ir pra creche mas hoje... - vamos Maya a tia Jojo vai ficar triste de não te ver.

- Maninha eu não quelo ir - põe as mãozinhas na cabeça.

- Por que meu amor? Você tá dodói?

- Tô maninha - aponta para a barriguinha - dói aqui ó.

Ela acaba vomitando na minha roupa, então eu entro em desespero, não por conta da roupa e sim em ela estar vomitando.

- Aí meu Deus Maya e agora - troco minha roupa correndo.

Eu nem penso duas vezes e começo a arrumar a mochilinha dela, coloco uma mudinha de roupa, a chupetinha e os documentos dela.

E minha bolsa que já tem tudo do que preciso, pego Maya no colo a enrolo em um cobertor saio correndo.

Por sorte o hospital não era muito longe então não demorou muito, logo que chego faço a ficha dela e fico aguardando na sala de espera até aquilo ela já tinha vomitado umas três vezes.

- Alô? Oi é a S/n - digo após ter ligado para minha chefe - Olha me desculpa eu acho que vou chegar atrasada ou nem vou ir trabalhar antes do meio dia mas é que minha irmãzinha tá mal eu tive que traze-la para o hospital - minha chefe fala algumas coisas do outro lado da linha - Não, ela só tem a mim meus pais morreram e eu tô com a guarda dela. Ok muito obrigada a senhora não sabe o quanto eu sou grata eu vou trabalhar no domingo para pagar o seu favor muito obrigada. Tchau até - desligo o telefone.

- Oi licença, eu não pude deixar de ouvir, mas você sustenta essa menininha sozinha? Quantos anos tem? - Um homem de cabelos loiros cacheados e  com olhos azuis me pergunta.

- Argh sim - respondo desconfortável - Eu tenho 18 anos por quê?.

- Ah me desculpa, meu nome é Josh, desculpa a inconveniência é que meu pai é dono de uma fundação que ajuda órfãos e... - confesso que me senti um pouco ofendida nunca tinha passado pela minha cabeça que eu sou órfã, e também com que tempo? - Pensei que poderia te ajudar.

Pequenos imagines com Josh e Noah(CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora