Ainda estamos aqui sentados um pertinho do outro, meu coração disparado e o ar quase acabando por conta da euforia contagiosa. Toda mulher já sonhou com um pedido de casamento, imaginamos que roupa iremos usar e em que lugar será realizado o pedido, tem que ser o mais especial de todos. Idealizamos cada palavra e entonação, se iremos chorar, se será um pedido íntimo ou diante de conhecidos. Projetamos até o noivo.
Quando era adolescente sonhava com o dia em que Edward Cullen entraria pela janela do meu quarto e me pediria em casamento, nos casaríamos ao por do sol e viveríamos felizes por toda a eternidade vampiresca.
Um pouco mais nova antes de tudo desmoronar e eu me afastar vivia assistindo novela com a minha mãe e sempre ficava na expectativa para o pedido, torcia pelo casal e dizia que um dia teria um pedido igualzinho.
Seja com um crush literário com um primeiro namorado ou com um galã da novela da Globo, sonhamos, é divertido e faz parte da nossa natureza. Nunca estamos preparados para a realidade e suas implicações, porém existe momentos onde ela supera o sonho.
ㅡ Você vai casar comigo. – digo completamente boba e escuto sua risada perto do meu ouvido. ㅡ Ana Kunst soa maravilhosamente bem não acha?
ㅡ Tão bem que até parece música. – ele pegou minha mão beijando meus dedos. ㅡTe amo. – de novo o ar escapa dos meus pulmões. ㅡ Vamos jantar.
ㅡ Jantar de noivado e o cardápio está de outro mundo. – passamos pela porta. ㅡ Arroz, feijão, carne de panela e uma saladinha.
ㅡ Eu faço o suco. – Thiago foi até o armário pegando um pacotinho de suco da Tang. ㅡMaracujá?
ㅡ Sim! – espero ele terminar o preparo do suco. ㅡ Eu não vejo a hora de contar pra mamãe e pra Maria também, ela vai pirar.
Thiago colocou a jarra na mesa e aguardou que eu me acomodasse com um meio sorriso no rosto, ele é tão atencioso, lindo e meu. Comemos entre uma conversa e outra e depois de organizamos a cozinha e guardar a comida fomos para a sala. Ponho uma série da Netflix pra rodar.
ㅡ Eu adoro como eles conseguiram explorar todos esses temas delicados. – ajeito a coberta sobre nossas pernas, aponto para a tv uma cena específica prende minha atenção por alguns segundos. ㅡ Quando decidiu me pedir em casamento?
ㅡ Quando conheci você. – meu corpo reage, procuro sua boca para um beijo apaixonado. ㅡ A gente estava na festa e teve um momento onde você sussurrou que me ama. Aí eu pensei, é isso. – sorriu diante da sua latente simplicidade de enxergar mais a frente. ㅡ Nos amamos Ana e a certeza eu sempre tive, já estamos construindo uma vida juntos, uma história. Celebrar o nosso amor é uma boa ideia.
ㅡ Sempre tendo as melhores ideias, mas também é todo intelectual charmoso. – mordo a boca.
ㅡ Eu amo você futura senhora Kunst. – tem como ser ainda mais sexy?
Sento no seu colo, o cobertor cai sobre o tapete. Beijo o seu pescoço em uma torturante lentidão, Thiago observa com seus olhos hipnotizados. Somos amor e entrega, somos corpos quentes que precisam um do outro, pele e suor. Vozes baixas ao pé do ouvido e palavras incompreendidas, mãos unidas e olhar lânguido, cada gemido em um só ritmo acelerado. Somos luxúria e marcas de prazer, conheço cada parte sua, onde ir e o que fazer para deixá-lo maluco.
A perdição do seu toque faz com que perca a cabeça, a santidade se é que um dia a possuí, é só ele a me provocar cada emoção e sentimento, é o Thiago a pessoa pra quem dei meu maior tesouro que guardei, meu coração.
♡♡♡♡♡♡
Thiago estaciona em frente à escadaria da agência onde trabalho, me despeço entrando n prédio. Mostro meu anel para uma amiga que fiz quando iniciei aqui e sigo para minha mesa, passo o dia repassando a noite de ontem, a mensagem com emoji e a calmaria tão companheira do seu olhar.
O anel que ele escondeu e que agora está no meu dedo, a sensação prazerosa e o amor que nos consumiu como fogo e pólvora. O sofá marcado pelo amor e os degraus, os dois degraus da minúscula varanda que dava para o quintal. Honesto como só nós dois.
Perto das cinco da tarde desligo o computador, pego minha agenda e deixo a agência, eu estava ansiosa, nervosa, minhas mãos não parava quietas. Atravesso a rua descendo as escadas para a estação de metrô. Quero olhar pra minha mãe e receber o seu carinho em forma de abraço e alento, uma hora depois estou na sua casa e escuto sua voz vinda do quarto. Paro na porta apoiando o corpo no batente e cruzando uma das pernas, mamãe sorria com o aparelho telefônico no ouvido, imagino que seja o Carlos ao perceber o brilho intenso que seu olhar transmite. Continuo parada mesmo quando silenciosamente me pede para entrar.
ㅡ Oi mamãe. – deixo a saudação assim que ela encerra a chamada.
ㅡ Está diferente Ana. – um sorriso escapa, mães e seus misteriosos poderes. Elas sempre sabe de tudo.
Entro no cômodo com a mão direita para traz, algumas roupas estavam espalhadas, antes eu fugia tanto desse contato e ficava envergonhada. Fugia dela como se pudesse contamina-la com meu toque, flashes daqueles momentos embaraçosos onde não sabia como agir e acabava no final falando sobre o Thiago invade a mente sem permissão. Uma ponte, um incentivo para que nos uníssemos, o baque que foi quando ela acreditou veemente ser tão ruim ao ponto de não querer que os dois se conhecessem, foi a mil anos? Outra vida, uma história de amor e de superação.
A mulher que separa as roupas sujas as jogando no cesto ao lado da porta do guarda roupa, sempre foi junto com a Bia a minha maior saudade. O meu maior amor.
ㅡ Ana em que planeta você está? Chamei mil vezes. – o tom de repreensão vem com uma pitadinha de carinho.
ㅡ Senta aqui mãe. – bato três vezes no colchão. ㅡ Quero contar uma coisa. – mamãe fez o que pedi segurando minha mão já prevendo meus passos, é o que faria procuraria seu toque.
ㅡ Aconteceu alguma coisa? – ela deixou uma peça de roupa jogada no chão e me investigou astutamente.
ㅡ Taram! – acabo com o suspense mostrando a mão.
ㅡ Eu não acredito! – ela exclamou entusiasmada.
ㅡ Thiago me pediu em casamento e eu estou flutuando.
Deito na cama dramaticamente aparentando ser uma adolescente, mamãe imita meu movimento e juntas fitamos o teto. Meio segundo é o tempo que leva para me aconchegar no seu abraço de mãe onde o seu perfume doce acalma e traz segurança e onde reside o mais absoluto amor.
ㅡ Como foi? – é a sua pergunta.
ㅡ Simples e verdadeiro como ele.
Não deixo nenhum detalhe de fora, menciono a mensagem que me levou ao passado recente e cada emoção e sensação que senti.
ㅡ Vai me ajudar não é? – apoio a cabeça na palma da mão.
ㅡ Tem dúvidas quanto a isso?
ㅡ Não! – minha resposta é tão significativa para nós duas, encosto a cabeça no seu peito recebendo um cafuné no cabelo.
ㅡ Que caras são essas?
Bia está na porta com a Júlia no colo que se agita batendo os bracinhos ao me ver, ela queria ir para o chão e correr de modo desengonçado que todos achamos fofo, Bia não cede ao pedido da pequena e a coloca na cama. Júlia engatinha ao meu encontro.
ㅡ E ai gente? – Bia sentou também, mostro meu anel. ㅡAI. Meu. Deus. Do. Céu!
Se meu comportamento é de uma adolescente o de Bia é de uma criança espevitada, ela começou a pular na cama enquanto Júlia ria e mamãe ralhava dando uma bela bronca. Minha maninha me fez contar novamente como foi todo o pedido e se eu chorei, ficamos as quatro ali no quarto. Nada mais tem importância a não ser esse momento.
ㅡ Você vai casar direitinho com a minha irmã não é?
Thiago enrugou o nariz ficando ainda mais lindo, mamãe no outro sofá somente riu da pergunta feita pela minha irmã, ela ainda esperava pela resposta.
ㅡ Ainda não passei na sua inspeção? – Bia continua séria, Thiago suspirou. ㅡ Sim Bia, eu vou me casar direitinho com a Ana.
ㅡ Ótimo! – Bia expressou o seu alívio é bonito sua preocupação de irmã. ㅡChato! – ela o abraçou.
Mamãe também o abraça e os dois trocam uma conversa rápida, nos despedimos e no percurso para a casa do seus pais comento como foi meu dia e da saudade que eu senti dele. Thiago contou que por ele teria deixado tudo de lado para passar o dia comigo.
ㅡ A não! – é a primeira coisa que a Maria diz ao me ver, ela foi apertar o filho. ㅡ Parabéns meu amor.
ㅡ Vão ser felizes ou melhor já são. – Airton contentou.
ㅡ Você não parece nada surpreso. – pontuo.
Airton pisca sugestivo e é o suficiente para sacar que ele teve algo a ver com o pedido, é bonito ver como ele e o Thiago são unidos. Penso no meu pai e como irá reagir a notícia, afasto o pensamento e jantamos por lá.
Nossos amigos receberam a notícia, Pietro e Daisy queriam encurtar a viagem com medo de que casássemos no dia seguinte, terminei ligação mandando os dois sossegarem o facho.
ㅡ Se um dia alguém me contasse que você se casaria, eu não iria acreditar. – Pixie tomou um pouco do refrigerante.
ㅡ Também não é assim. – eu tenho o direito de ficar emburrada.
Nós duas resolvemos sair para comer depois do expediente, já faz tanto tempo que não saímos só nós duas. Entrelaçado meu braço no seu, se tem uma pessoa que admiro é ela. Sua força de viver e de encarar os problemas de frente.
ㅡ Bora sentar ali no banco. – indico, Pixie concorda. ㅡ E o Luan?
ㅡ O que tem? – minha amiga devolveu.
ㅡ Amiga! – tento uma outra abordagem, olho para as pessoas caminhando alheias as outras. Tantas histórias.
Pixie tombou a cabeça pra trás respirando fundo, presto atenção em cada movimento desde o respirar até os olhos mirando todas as direções. Demorou para entender o quanto formos injustos, apontamos ou melhor deduzimos seus sentimentos.
ㅡ Sinto muito. – começo. ㅡ Não fui uma boa amiga.
ㅡ Não fala besteira. – Pixie não me olha, no entanto deixa visível que sabe ao que me refiro. ㅡ É a melhor amiga que existe.
ㅡ Não entendi você. – deixo o copo de café perto da grama. ㅡ Só queria que vocês ficassem bem.
ㅡ Eu sei Ana. – ela me olhou. ㅡ E reconheço quando uma pessoa precisa mais de apoio do que outra. – faço uma careta.
ㅡ Sua personalidade irrita sabia? – a morena riu com gosto e sua risada aquece meu coração.
Pixie virou agora me encarando com seus olhos repletos de sabedoria, ela sempre foi assim desde menina. Tão carinhosa e protetora, sempre vendo o que não via e sendo minha mão. Meu norte por tanto tempo.
ㅡ Quem foi a pessoa que chorou comigo por horas quando mandei o Luan embora? – ela perguntou doce.
ㅡ Eu..... – ela apertou minha mão.
ㅡ O que me magoou não foi você estar tão perto dele Ana, cuidar e ser sua amiga. – como ela podia ser assim tão generosa? ㅡ Luan precisava disso, o que me destruiu foi ele duvidar do meu amor. Achar que desisti tudo bem eu entendo, agora duvidar depois de tudo que vivemos. Eu não.....
ㅡ Ei..... – abraço dando força e calor.
ㅡ Eu pensei que não daria mais. – Pixie confessou com a voz embargada. ㅡ Depois que conversamos pensei que tinha mesmo acabado de vez porque eu lutei como pude e feriram meu coração. Minha alma.
ㅡ E acabou? – pergunto.
ㅡ Acredita que o Thiago me apresentou o Luan? – ela deu um mini sorriso.
Rio com vontade, essa atitude virou uma piada interna. Bem que o Thiago falou que tinha uma amiga quê combinava com o Luan, ele não podia estar mais certo.
ㅡ Vocês combinam.
ㅡ Ele me convidou pra sair. – ela apoiou a cabeça no meu ombro. ㅡ Lembra quando estávamos no primeiro ano e ele ficou enrolando? – balanço a cabeça, é uma bonita lembrança, Luan sempre foi gamado nela. ㅡ O bobo chegou até gaguejar.
ㅡ Você aceitou? – minha curiosidade vence.
Pixie ficou em silêncio por longos minutos, não falo nada. Era uma decisão dela e somente dela, brinco com seu dedo igual fazíamos na escola quando eu ficava nervosa. Sempre funcionava comigo. Talvez funcione com ela.
ㅡ E ainda acha que não foi uma boa amiga. – ela riu. ㅡVocê é importante ruiva.
ㅡ Você também. – Pixie se mexeu voltando a me olhar no olhos.
ㅡ Quando terminei com ele pensei que ficaria doida, é uma dor que não desejo pra ninguém. – ela parecia leve. ㅡ Achei que não diminuiria nunca.
Do que vale a vida se não aprendemos com ela? Provações são difíceis de engolir, queremos atravessar a tempestade sem ao menos sentir uma gota da chuva e ser experts em experiências sem vivencia-las. Estamos tão sem energia e a tempestade de tormentas e de problemas duplica, triplica de tamanho. Ficamos desesperados e agimos por impulso, nada da certo e só queremos sair ilesos.
O tempo é uma via de mão dupla, pode ser nosso aliado e também pode deteriorar nossos pensamentos, o que posso afirmar é que ele passa ligeiro e de um jeito ou de outro. Já escutaram por ai que com o tempo os problemas diminuem? Se eu falar que é mentira você acreditariam?
A verdade é que ficamos mais fortes e aprendemos a combater os problemas, nos molhamos na chuva que é o dia a dia com medo e tremendo. Não diminui, é superado. Vencemos e ficam as histórias pra contar.
Quando falamos que “tudo agora parece tão pequeno” é porque é nesse momento que começamos a enxergar que existe muito mais do que a chuva. As soluções vão aparecendo ou estamos preparados para ir atrás delas, procuramos um guarda chuva, vestimos uma capa ou só nos despimos para atravessar e quando estamos do outro lado e olhamos para trás é possível ver a tempestade do mesmo jeito, forte e feroz. Intensa de gotas grossas. Um estágio e as vezes teremos que passar por ele.
ㅡ Diminuiu?
ㅡ Diminuiu. – Pixie deu um sorriso.
Quando algum conhecido, amigo ou familiar perguntar pra você “e a tempestade?” e sua resposta for que sim, que está ficando cada vez menor, pequena. Que está diminuindo, lembre-se que é você ficando mais e mais forte. Um dia você vai poder dizer que venceu a tempestade, claro que ficam as marcas. Mas elas se transformam em verdadeiros ensinamentos.
ㅡ Eu aceitei. – dessa vez sou eu a dar um curto porém verdadeiro sorriso. ㅡ Amo o Luan, é um sentimento que não vai diminuir, talvez nem aumente. Eu pedi pra irmos com calma. – e eu entendo seus motivos, os dois quase se perderam num caminho sem volta.
Eu sei que parece estranho mas é uma boa perspectiva, diferente porém muito boa. Não falta muito para Luan e Pixie afirmarem que venceram, mas assim como eles. Como Pixie, eu queria dizer que a minha tempestade diminuiu.
ㅡ Onde vocês vão? – tudo bem eu sou uma boba.
ㅡ Luan vai me levar ao fliperama. – nos pusemos a caminhar.
ㅡ Você adorou que eu sei. – Pixie ama vídeo game assim como o Luan, eles são o meu casal da tecnologia, bom semi casal.
♡♡♡♡♡♡
ㅡ Deixa que eu pego essa caixa Ana.
Paro o que estou fazendo, nem é assim tão alto e nem pesado, observo o Thiago pegar a caixa de cima do guarda roupa com facilidade. Esses últimos três meses passaram como um borrão, primeiro queríamos algo mais intimista o que ninguém levou em consideração e no fundo Thiago e eu também não, depois o maior problema foi escolher uma data. Tinha que ser em um dia significativo para nós dois.
ㅡ Falou com o dono da chácara? – pergunto com minha agenda em mãos.
ㅡ Falei e fiz o primeiro depósito. – risco esse item da lista. ㅡ Tudo certo linda.
ㅡ Ótimo! Coloca aí no tapete pra mim. – aponto a caixa. ㅡTemos os melhores amigos do mundo.
Faltava alguns meses para o nosso casamento, quatro pra ser exata. A cerimônia seria em uma chácara, dois dias. Simples mas nossa.
ㅡ Temos, não daria pra fazer uma festa como essa agora, não desse tamanho pelo menos. – Thiago sentou no tapete felpudo. ㅡ O que tem aqui?
Abro a caixa, os convites estavam empilhados perfeitamente dentro de um saco plástico. Agora era só separar e colocar nos envelopes.
ㅡ Sua irmã mandou muito bem. – Bia foi mesmo especial, desenhou todo o contive e mandou para a gráfica.
ㅡ Olha a data. – aponto para os números escrito com elegância.
Passo o dedo por cada detalhe, nos casaremos no dia em que nos conhecemos a quase três anos. Suspiro separando os convites e dando ao Thiago, falamos sobre a cerimônia as cores que queremos e os objetos decorativos. Thiago é participativo e escolheu junto comigo as até a lista de músicas, sonhos que escrevemos na minha agenda e que agora começamos a tirar do papel.
ㅡ Esses a gente separa para enviar e os outros entramos em mãos. – Thiago guardou os convites de novo na caixa, deixando apenas um. ㅡVinho? – afirmo vendo ele ir até a cozinha.
ㅡ A Soledad vem? – grito, no fim viramos boas amigas. ㅡ Há eu comprei umas lembrancinhas para os padrinhos, vou trolar a Pixie.
ㅡ Sabe que ela vai esganar você! – pego a taça cheia ponderando se vale a pena. ㅡQuer que eu entregue com você?
ㅡ Eu amo você. – encosto a cabeça no seu peito. ㅡ Vou sozinha. – deixo o convite de lado quando sinto o toque quente.
ㅡ Ok! – Thiago beijou minha orelha. ㅡ Qualquer coisa por menor que seja você me liga. – murmuro um sim, seu beijo é tão bom. ㅡ E o vestido?
ㅡ Mamãe vai comigo quando faltar uns dois meses ainda.
Temos tempo, todo o tempo do mundo para cuidar de cada pedacinho desse sonho.
ㅡ Ar livre? – pergunto.
ㅡ Sim, você entrando linda e eu querendo ir até você. – faço um bico. ㅡ Vou ficar paradinho. – bebo um gole do vinho.
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Histórias de amor
RomanceEncaro o olhar pidão de Alice e depois meus olhos vão até a janela aberta, era uma manhã pacata e a claridade do sol iluminava o interior da sala através dessa mesma janela. Me perco um pouco na sua pergunta, drama? Eu não sabia que tipo de drama el...