Depois das aventuras trágicas em CasteloBruxo, está na hora de Sophia voltar a estudar. Todavia, há muitas novidades e, com elas, muitos obstáculos e um grande e perigoso desafio que aguarda Sophia e seus amigos na mágica escola de magia e bruxaria...
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___ CAPÍTULO ONZE___
O Dia das Bruxas
Quando a noite caiu, e o céu se tingiu da cor de cobalto, com várias estrelas cintilantes, Sophia já se arrependera da repentina coragem que tivera. Ela estava despreocupada, já que Laiana (a contragosto) a ensinara três passos simples de dança. Entretanto, no momento que colocara o vestidinho, as meias e o sapatinho branco, a realidade à alcançou e ela se deu conta do que estava prestes a fazer.
— Promessa é dívida – Laiana lembrou a Sophia com ar de mandona enquanto arrumava seu cabelo e colocava um arco brilhante. – Você quis fazer essa apresentação.
Sophia apenas assentiu. Às sete e meia, os estudantes se apinharam no salão principal e a música começou a tocar. Laiana, Reyes, Olívia e sua amiga Manuela sentaram-se juntos em umas das mesas.
— Eu não a devia ter deixado fazer isso. Ela vai levar um tombo lá de cima!
Reyes e Olívia entreolharam-se, mas não ousaram discordar de Laiana.
— Por que ela está fazendo isso? Achei que ela tinha pavor de passar vergonha – Manuela indagou a Olívia. – Não foi ela que caiu da vassoura na aula de voo no primeiro ano?
— Foi sim – Olívia respondeu. – Mas não faço ideia que do porquê ela ter topado.
Subitamente, Sophia irrompeu pelo salão principal silenciando toda a escola. Não estavam admirados, mas intrigados. Esperavam Natalie, não um pé rapado de meia tigela que sequer sabiam o nome.
Mas Sophia não estava brincando e acocorou-se na vassoura. Laiana leu seus pensamentos.
"Não é possível que ela fazer isso".
E como Laiana previra, era fez. Definitivamente, dançar ela não iria. Sophia bateu na calda da vassoura, fazendo-a saltar para frente. Enquanto isso, manteve o pé dianteiro colado na vassoura.
Era, basicamente, um "Ollie" em plano ar, só que em uma vassoura e não em um Skate. A plateia não parecia muito empolgada. Para falar a verdade, Laiana até pensou em cobrir os olhos, era muita vergonha alheia.
Porém Sophia não parecia importar. Continuou seu voo e executou outra manobra, fazendo a vassoura girar embaixo de si. Ela desequilibrou e quase caiu.
Ao recuperar o equilíbrio, deu mais duas voltas, tentando fazer um ou dois passes da dança que até foram feitos corretamente, mas eram tão básicos e ela fazia com tanta dificuldade que os alunos começaram a caçoar.
Quando cessou a música, Sophia tentou aterrissar no palco para agradecer e receber os aplausos, contudo, perdeu o controle e se estrebuchou no chão. Todos riram.
— Ainda bem que acabou, achei que ficaria cego – Alguém comentou alto e o Salão explodiu em gargalhadas.
Sophia não parecia nem um pouco envergonhada. Ao contrário, acenava do palco sorrindo, até Hernandez López, que estava vermelho de tanto segurar a risada entrou no palanque, agradeceu e dispensou Sophia, dando início à festa.
