Depois das aventuras trágicas em CasteloBruxo, está na hora de Sophia voltar a estudar. Todavia, há muitas novidades e, com elas, muitos obstáculos e um grande e perigoso desafio que aguarda Sophia e seus amigos na mágica escola de magia e bruxaria...
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___ CAPÍTULO SEIS___
O Anúncio
O salão principal de CasteloBruxo estava exatamente como Sophia se lembrava. O teto era muito alto, parecendo não ter fim. As mesas estavam todas postas ao longo do local, com os pratos e taças douradas. Contudo, desta vez, a iluminação do recinto não se devia a velas suspensas, mas a uns bichinhos quem voavam acima de suas cabeças e brilhavam.
— Olha, mudaram a decoração – Laiana admirou ao lado de Sophia – Colocaram Fulozinhas para a iluminação, incrível.
— Fulozinhas? – Reyes também não entendera.
— É um tipo de fada. Tinha umas no Museu Catálogo – Laiana explicou – AH, você tem que ir lá esse ano!
Na mesa dos professores, ao fim do Salão Principal, já estavam acomodados o Prof. José, de herbologia e o professor Ajuricaba – que lecionava história da magia – na ponta esquerda da mesa, absortos em alguma conversa. O professor Sebastião, da matéria Criaturas Mágicas estava na próxima na cadeira e bebericava sua taça hora outra, em silêncio.
No meio da mesa, a Professora Olinda Dourado de feitiços, conversava com o Diretor, Hernando López e o Professor Bolinhas, de transfiguração. Do lado direito da mesa, Sophia reparou Judas, o terrível e outros professores que Sophia ainda não conhecia.
O olhar infeliz e cansado do professor Judas encontrou o seu. Sophia esboçou um sorrisinho diante daquele olhar frio e insensível, mas o professor pareceu nem notar, voltando sua atenção aos professores. Sophia imaginou o que estaria fazendo o professor para recuperar a fala, já que agora não mais tinha as poções falantes, criação da Ex-professora Aiyra Anahi.
À frente deles estava o banquinho com uma máscara. Era a máscara de cedro que ostentava seus grandes olhos alaranjados. Ela era arroxeada e em formato de coração, com quatro espinhos que saíam de cada lateral e mais dois que formava um pequeno chifre.
Sophia lembrou-se de que como tivera seu primeiro pesadelo com a ex-professora, Aiyra Anahi, quando pôs a máscara.
— Até mais, Sophia! – Laiana disse acenando. Ela e Reyes decidiram se juntar à mesa de sua Casa.
— Até mais!
Laiana, Reyes e outra menina que Sophia identificou como Angélica Nobre correram para a mesa da Pintada. Ela observou os três se acomodarem animados e cumprimentarem outros colegas.
Caminhando sozinha, Sophia acomodou-se na mesa dos Serpentinos, certificando de ficar bem longe de Mirella e Lucas.
— Boa noite – Olívia a cumprimentou – Como vai?
Sophia sorriu.
— Morta de fome.
Uma menina sentou-se à sua frente. Era Dinah Santos.
