Depois das aventuras trágicas em CasteloBruxo, está na hora de Sophia voltar a estudar. Todavia, há muitas novidades e, com elas, muitos obstáculos e um grande e perigoso desafio que aguarda Sophia e seus amigos na mágica escola de magia e bruxaria...
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___ CAPÍTULO DEZENOVE ___
Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos
Sophia abriu os olhos com dificuldade.
CasteloBruxo estava decorada com várias guirlandas, árvores cheias de bolas brilhantes, meias e canudos. A decoração natalina se estendia por todo salão principal.
Sem entender o que se passava, Sophia caminhou pelo salão, imaginando o porquê haviam decorado o castelo com as cores natalinas novamente.
De súbito, Sophia viu uma figura morena com cabelos lisos e pretos entrar em um corredor, em direção à sala de poções do Professor Caco Cardassi. Intrigada, Sophia a seguiu.
— Perdão! – Sophia ouviu-a desculpar.
Assombrada, ela virou a esquina e viu Louis ajeitar seu chapéu. Surpreendentemente, ela viu a si própria abaixar e a recolher os papéis que derrubara.
— Perdão, senhor!
Uma versão de si mesma recolheu um dos documentos caídos e olhou fixamente ao papel, desolada. Louis Valentim fez uma reverência e deu as costas. Surpreendentemente, ele passou por Sophia, como se ela não estivesse ali.
A porta da sala de poções se abriu e Natalie deu às caras.
"É uma memória", Sophia reparou. "Do dia em que passei mal e derrubei uns documentos do Embaixador Francês e acabei indo para a enfermaria".
— Por quê? – Sophia a ouviu gritar com Natalie.
— Calma, se você não me explicar o que está acontecendo eu não...
Então ela viu a si mesma proferir um palavrão que jamais havia dito na vida que fez Natalie parar, sobressaltada.
"Eu estou brava com Natalie. Por que estou com raiva? Eu passei mal esse dia, Natalie me ajudou...".
De repente, Natalie puxou a varinha, apontou para o rosto da outra Sophia e proferiu um feitiço. Entrementes, houve um estrondo muito forte, e Sophia foi fisgada para longe daquele corredor decorado com as cores natalinas.
Sophia abriu os olhos com dificuldade e uma excruciante dor de cabeça.
— Até que enfim acordou! Tome, coma isso, vai ajudar! – Ela ouviu a voz de Madame Roberta.
A sombra da Madame estendeu algo.
— Coma, vai lhe ajudar!
Trêmula, Sophia tomou o chocolate dado. Enquanto comia, lentamente sua visão entrava novamente em foco.
— Tem alguém que quer lhe ver – Madame disse claramente desgostosa em ter que permitir uma visita a alguém que precisava de repouso.
Sophia ouviu passos. A cortina de seu leito foi aberta e uma menina de cabelos loiros platinados e com uma franja lateral e reflexos azul turquesa claro se apresentou. Natalie.
