Depois das aventuras trágicas em CasteloBruxo, está na hora de Sophia voltar a estudar. Todavia, há muitas novidades e, com elas, muitos obstáculos e um grande e perigoso desafio que aguarda Sophia e seus amigos na mágica escola de magia e bruxaria...
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___ CAPÍTULO TREZE___
Vitória-Régia
Madame Roberta estava furiosa.
— Olha que tragédia! É só a estreia do quadribol e uma aluna já quase morreu!
Laiana riu, mas arrependeu de assim ter feito ao sentir uma intensa dor.
— Fique parada! – Madame disse e saiu da cortina na qual Laiana colocava seu pijama, em detrimento das sujas roupas de quadribol.
Os jogadores da Pintada abriram a porta do hospital e entraram no recinto. Sophia esgueirou-se entre eles. Como era relativamente menor aos jogadores, passou desapercebida.
— Olá! Pessoal! – Laiana cumprimentou a todos com um sorriso forçado. Ela havia acabado de cuspir alguma poção de gosto horrível e fazia uma careta digna de encher qualquer um ali na sala de comiseração por seu estado lastimoso.
— Você está bem? – Bruna perguntou.
— Estou sim – Ela sorriu e subitamente deixou escapar um gritinho, claramente sentindo dor.
— Ah, você está horrível! – Antony Alpino comentou – Mas foi uma bela captura a que você fez. Suicida, porém, bela.
— Se esperasse mais alguns minutos, talvez até tivéssemos ganhado – Carlos Rezende, o Capitão da Pintada lamentou tocando o pomo de ouro que estava em uma estante ao lado da cama de Laiana.
— Ei, não toca nisso não.
— MAS O QUE É ISSO AQUI? ESTÃO ACHANDO QUE A ENFERMARIA VIROU A CASA DA MÃE JOANA?
Madame Roberta havia voltado e estava apoplética com a invasão dos estudantes.
— Essa menina quebrou um braço e umas três costelas e precisa de descanso! FORA!
Sophia encolheu-se e teve que se retirar.
— Sophia! – Laiana exclamou quando percebeu que ela estava ali.
Ela virou-se e sorriu. Quando fez menção de aproximar-se do leito da amiga, Roberta passou à frente.
— EU DISSE FORA!
— Eu só quero entregar uma coisa para ela, tia! – Laiana resmungou – É um minutinho só, deixa!
Madame Roberta não resistiu os olhinhos de mel de Laiana se derreterem e cedeu:
— Um minutinho!
Sophia aproximou-se e Laiana sorriu enquanto afundava-se nos travesseiros.
— Olha só o que eu tenho aqui!
— Eu vi você pegando o pomo. Mas devo dizer, você arriscou-se demais!
— Mas valeu a pena – Laiana esticou o braço e pegou o pomo, estendendo-o em seguida para Sophia. – Tome! Esse é para você.