°capitulo trinta e cinco°

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Voltan

O resto da tarde correu de maneira chata e entediante, toda vez que eu passava pela Nicole e seu grupinho de 2 pessoas, elas estavam rindo.

Decadência ser corna de um namoro falso.

Bak tentou falar comigo umas 5 vezes mas eu evitei ele em todas as tentativas.

Nem meu pai nem meu irmão retornaram minhas ligações.

- carol Carol.

- oi cunhada.

- preciso falar com você.

Zendaya me puxa pra uma sala vazia e me empurra lá dentro.

- ta doida?

- por que tão falando que você é corna?

- eu peguei a Nicole e o gabriel juntos no quarto, ela seminua e ele de toalha.

- e o que ele falou? - ela senta em cima da mesa.

- que ela invadiu o quarto, que ele queria apenas eu e mais sei lá o que.

- e você não acreditou.

- eu não sei caralho, o que a gente tinha nem era real de fato e agora eu to apaixonada por ele. Me mate por favor.

- como assim não era real?

- ele me pediu pra fingir que namorava ele pra fugir da Nicole. Não existia nada além de raiva

- minha gata, pra vocês era falso mas vendo de fora, aqueles olhares que ele dava pra você não era falso nunca.

- não sei e não ligo mais - limpo uma lágrima solitária. - não quero mais ver ele, eu supero isso com certeza.

- vem cá - ela abre os braços e eu corro abraçar ela - prometi pro seu irmão que iria cuidar de você até ele voltar.

- eu preciso dele e do meu pai.

- sei disso mas até eles voltarem é eu e você.

- tudo bem. - me solto dela - temos que ir treino de vôlei.

- vai na frente.

- ok.

Saio da sala e vou direto pra quadra, afinal eu to de shorts e top não tem por que trocar de roupa.

- cheguei gostosas de minha vida.

- ta melhor?

- nesse momento to trabalhada no ódio, então vamos jogar pra eu amassar essa vadia.

Zendaya chega e eu vou até o centro da quadra junto com ela.

- faremos um 4x4 hoje, Carol seu time começa contra o da Nicole - zendaya diz e pisca pra mim.

Eu amo um mulher.

Me posiciono no saque e saco estilo viagem. Saquei na Brenda, a amiga loira da Nicole.

Elas mandam de volta pra gente e Tainá recepciona tocando pra Babi que passa pra mim e eu corto na Nicole bem na cara dela.

- HÁ - olho pro lado, zendaya e Lili estavam com a mão na barriga de tanto rir.

- você fez isso de propósito. - Nicole e seus projetos entram na nossa quadra.

- eu não tenho culpa se você não tem capacidade de receber a bola. - cruzo os braços.

- você jogou na minha cara, não tinha o que eu fazer - ela chega mais perto ficando cara a cara comigo. - tentando me machucar por que o bak me escolheu?

- você não vai querer entrar em uma briga comigo, a última eu torci seu braço a próxima eu quebro ele. E você pode se explodir com o Gabriel, não to nem ai.

Ela não responde nada apenas revira os olhos e me empurra.

- isso é o seu melhor? - me aproximo dela e aperto um nervo do seu pescoço fazendo ela ter um leve apagão - ganhei de novo.

- Lili e Daya a bicha caiu aqui ó - Tainá chama as meninas e aponta pra Nicole no chão.

- tu matou ela? - zendaya pergunta enquanto Lili abaixa pra ver se ela tava viva.

- claro que não, só fiz ela desmaiar.

- mó chatona, queria ver você batendo nela de fato. - Lili levanta e para do meu lado - vocês ganharam, estão liberadas e as perdedoras esperem sua amiguinha acordar.

Saio junto com as meninas e nós damos de cara com os meninos sem camisa saindo da quadra de basquete.

Ó meu pai tem que ser tão gostoso assim?

- por que vocês tão sorrindo tanto? - coringa pergunta colocando a camiseta no pescoço.

- Carol ganhou da Nicole de novo, mas foi chato dessa vez - Any diz enquanto arruma seu top azul escuro.

- por que foi chato? - Josh que parecia hipnotizado nos movimentos que a morena fazia pra arrumar o top diz.

- ela nem bateu nela, só encostou na menina e ela caiu. - Babi se aproxima de Josh e levanta dá um tapinha na cara dele - limpa a baba ai meu filho.

- apertou o nervo né - nobru me olha.

- sim, não tava no pique pra bater nela de fato.

- vocês vão ver nosso treino da torcida? - Tainá pergunta depois de pular nas minhas costas.

- imensa.

- isso é um convite? - Victor pergunta olhando nossos rostos, o meu de sofrimento e o da tai de felicidade.

- não, apenas uma pergunta.

- nós vamos. - bak se manifesta pela primeira vez e eu reviro os olhos.

- Tainá sua imensa eu vou cair.

Dito e feito, ambas fomos parar no chão mas ela levanta antes que eu afinal caiu em cima de mim.

- você ta bem? - vejo uma mão estendida e olho pra cima vendo o Scraly.

- tô sim, obrigada - pego na mão dele e ele me ajuda a levantar.

- eu vou nessa, cuidado da próxima vez. - ele solta minha mão e pisca pra mim.

- ele não é o menino da cafeteria? - Babi pergunta depois de se recuperar do seu ataque de riso.

- e o que estava abraçado com você hoje no jardim? - Any diz com uma sombrancelha erguida.

- ele é legal.

- e gostoso. - Tainá fala limpando meu shorts.

- já superou ter sido corna Carolzinha?

- garota tu não tava desmaiada?

- acordei a tempo de ver isso, eu disse Bak que comigo você ta melhor - ela engata o braço no do Gabriel.

- sai fora. - ele empurra ela e vem até mim - a gente vai conversar.

- não vamos não. - tento sair correndo mas antes ele pega no meu braço.

- não to perguntando.

Antes de eu disser qualquer coisa ele me coloca no ombro dele como se eu fosse um saco se batatas.

- me coloca no chão agora - começo a bater nas costas dela - metade da escola ta vendo minha bunda Gabriel.

Ele abaixa meu shorts e continua andando comigo até uma parte do jardim que eu nem sabia que existia.

Tinha um portão e óbvio que ele tinha a chave.

- vai me manter como prisioneira?

- dá pra você ficar quieta? - ela destranca o portão e assim que passa me coloca no chão trancando o portão depois.

Olho em volta e uau.

Aqui tem uma casinha na árvore e balanços, tem até rede. Novo local favorito check.

𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑻𝒆𝒏𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora