°bônus°

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Tainá

- Tainá, Tainá, TAINÁ CACETE.

- O que é? Você não se toca não?

- como?

- se eu não te respondi das duas primeiro vezes é por que eu não quero falar com você, captou? - me afasto dele mas o ele puxa meu braço me fazendo colidir em seu peito.

- por que saiu correndo?

- me erra Victor.

- responde a merda da pergunta.

- você ta achando que é quem? Você não manda em mim.

- isso é medo.

- medo? de você? Nunca.

- medo do que você sentiu cantando comigo, medo de que toda essa pose de marrenta vá com deus.

- você ta errado.

- estou?

- sim, não tenho medo do que senti, só sinto ódio de você.

- então prova.

Ele começa a se aproximar e eu dou uma tremida mas afinal quem não daria. O cara é um gato.

- sai de perto.

Empurro ele que agarra na minha cintura, infelizmente não tinha percebido que estávamos a beira da piscina e ambos caímos em uma piscina cheia de pétalas.

- por que cacetes você me segurou? - jogo água nele quando voltamos a superfície.

- achou mesmo que eu fosse me molhar sozinho.

- sabe quanto custa esse vestido? Qual é o seu problema?

- eu te dou um novo e atualmente meu problema é você.

- eu?

- sim, você me odeia gratuitamente, tento de agradar e você só me dá patada. Eu cansei.

- não pedi para você me agradar. - pego impulso pra subir na borda mas ele me puxa de volta.

- me diz por que você me odeia, por favor - ele coloca uma mecha do meu cabelo pra trás.

- sai garoto ui.

- você é insuportável, chata e completamente louca.

- já acabou?

- já.

- maravilha - pego impulso e saio da piscina e ele sai logo depois.

- você ta fodida agora.

- to morrendo de medo olha - tremo minha mão.

- cala boca Tainá.

- vai tomar no seu cu Victor - mostro o dedo do meio pra ele.

Olho pra porta e vejo meu irmão e pai ambos com a sombrancelha erguida.

- aqui maninha - Aidan tira o paletó e coloca sobre meus ombros.

- obrigada.

- deu de festa, vamos Tainá e tchau Sr. Leto. - meu pai se despede e sai pra encontrar minha mãe.

- vamos Tai?

- com certeza pirralho.

Antes de eu sair coringa segura meu braço e me puxa me dando um beijo na bochecha.

- boa noite sua marrenta do cacete.

- boa noite.

Depois eu engato no braço do Aidan e saio indo pro carro junto com os meus pais.

𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑻𝒆𝒏𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora