°capitulo trinta e três°

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Voltan

Os meninos nos levaram até a nossa habitual mesa e eu desço nas costas do bak.

- obrigada lindo.

Ele sorri pra mim e volta a falar com os amigos dele.

E que sorriso nossa senhora.

- vocês vão ficar lindos dançando, se for que nem na festa de início da aulas perdemos. - Any diz e se levanta. - bom devíamos nos trocar afinal hoje vai ser só ensaio.

Pedimos pros meninos avisarem o professor e fomos pro nosso quarto nos trocar.

Coloco um short de laicra preto curtinho, um top preto também, um vestido não tão longo preto e um tênis branco. Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo.

Volto pra sala com as menina que estavam todas de shorts jeans, top e camisas duas vezes maior que elas.

- Jesus se você ta assim pro ensaio imagina na apresentação mesmo.- coringa diz quando eu chego.

- engraçadinhos, seu amigo que pediu pra eu ensaiar de vestido.

- Me perdoem o atraso, tive alguns problemas pessoais - a senhora swan diz - podem começar a ensaiar.

Nós separamos e eu e bak fomos pra sala de dança.

- qual sua ideia? - me encosto na barra pra começar a me alongar.

- cinderella.

- você tem ideia do quanto pesa o vestido né.

- sim. - estende a mão pra mim - podemos?.

Pego na mão dele e ele leva a outra até minha cintura.

E eu apenas deixo ele me guiar e permaneço olhando nos olhos dele.

Acho que to fodida.

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Quando terminamos de ensaiar eu estava morta, esse menino me ergueu tantas vezes que eu nem sei como ele tem braços ainda.

- a gente tem uma química excelente, nada tira esse prêmio de melhor trabalho da gente.

- seja menos competitivo Gabriel, não sabemos dos outros.

- temos uma química ótima, dançamos bem e não temos costume de perder - pega na minha cintura. - do que mais você precisa.

Preciso de você, só que de verdade.

- nesse momento água e um bom banho. - me afasto dele.

- te vejo depois então, trouxe os vestidos que eu pedi?

- sim.

- venha com o da apresentação amanhã.

- ta bom, até depois.

- calma ai princesa - ele me puxa pela cintura - vou devolver o beijo que você me deu na quadra.

- não precisa pode ficar.

Ele revira os olhos e me beija.

Por algum motivo desconhecido por mim eu nunca consigo resistir a ele, então quando ele pede passagem eu dou sem pensar duas vezes.

Quando ele faz menção em me fazer subir no colo dele eu me afasto.

- não, estamos sozinhos e não consigo me controlar perto de você.

- eu também não, então não se controle - ele se aproxima de novo.

- tenho que ir.

Corro pra fora da sala de dança e volto pra sala de artes.

- tudo bem amiga? - Babi pergunta colocando a mão no meu ombro.

- sim e no trabalho de vocês?

- terminamos de ensaiar agora. Você parece agitada.

- adrenalina, sabe como é.

- tem alguma coisa a mais nisso, você ta igual a última vez que esteve apaixonada. VOCÊ NÃO AH MEU DEUS.

Coloco a mão na boca dela e começo a puxar ela pro corredor.

- da pra você calar a boca? Eu sei que é péssimo isso. Olha o tipo de confusão que eu me meto. - coloco a mão nos meus olhos.

- acabou as aulas de hoje, ele deve estar no quarto dele vai falar com ele enquanto nós seguramos os meninos.

- sério?

- sim, agora vai.

Abraço ela e vou correndo até o quarto dos meninos.

A chance de dar merda é gigante mas é sobre isso.

Entro no quarto dele e me deparo com uma cena péssima.

Bak de toalha e Nicole de langerie deitada na cama.

- princesa eu posso te explicar.- começo a andar pra trás mas ele vem até mim me puxando pra dentro - espera.

- você sabia que isso ia acontecer fofinha, achou que um canalha de primeira fosse ser só seu? - Nicole levanta e vem desfilando.

Quando ela para do nosso lado vejo o bak olhar pra cima.

- cala boca Nicole se veste e sai do meu quarto.

- a gente não acabou ainda, pede pra ela sair. - faz um cara de manha só que que com um sorrisinho maldoso no rosto.

- quer saber, eu saio façam o que quiserem. - me viro pra sair mas bak segura meu braço.

- você fica e você - ele pega um roupão que deve ser o dela. - tchau.

Ele joga o roupão nela e começa a empurrar ela pra fora do quarto.

Quando ela sai, ele volta até mim.

- não me encosta.

- me escuta não aconteceu nada.

𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑻𝒆𝒏𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora