° capítulo setenta e cinco°

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Thur

Depois de sentir aquele gostinho de vitória, fomos pra cantina comer. Eu estava com o braço engatado no da Carol.

Eu simplesmente amo a Carolina, se meu irmão perder ela, ele vai se despedir da vida dele junto pois irei matá-lo.

Enquanto comemos fico conversando com o Aidan e com o bak enquanto as meninas pareciam estar em seu próprio mundo.

- como foi thur?

- o que?

- o seu beijo com a Sofia?

- você pegou a Sofia? - Carol me olha com a sobrancelha erguida.

- foi normal, nada de especial espero que ela não se apegue, odeio grude.

Escuto uma risadinha irônica e olho na direção da pessoa.

- por que está rindo madu?

- você é ridículo.

- por que?

- usar as pessoas, enganar com as suas palavras bonitinhas, é coisa de gente escrota. - ela fala dando de ombros.

- você adoraria ser a Sofia fala a verdade.

- não sou menina que é usada Arthur, esse seu papo de "não gosto de grude" é simplesmente insegurança. Tem medo de ser abandonado?

- que nem você é? Não sempre tive muito amor dentro de casa, jamais seria abandonado.

Madu se levanta e joga o seu copo de suco na minha cara.

- nunca mais fale da minha relação familiar, você não tem ideia do que acontece na minha vida, jamais seria abandonada.

Me levanto também limpando meu rosto.

- jamais? Você foi deixada na frente da casa dos Grey, isso é abandono coisa linda. - no momento que digo isso sinto sua mão indo de encontro a minha bochecha.

- independente sempre fui muito amada seu babaca. - dito isso ela sai do lugar onde estávamos.

Olho pras pessoas que ainda estavam na mesa, lizzie parecia querer me matar, bak e aidan me olhavam com pena e Carol estava brava.

- Lina.

- não fala comigo, vai atrás dela agora. - ela aponta para a porta e eu corro pra tentar alcançar aquela maluca.
Não acredito que estou correndo atrás de alguma menina.

Vejo ela relativamente perto ainda, eu corri rápido ou ela é extremamente lenta?

Pego no braço dela a virando pra mim, nunca tinha reparado em como ela era bonita.

- o que você quer caralho? Me erra. - ela puxa o braço com brutalidade.

- o que foi aquilo lá dentro? O que eu fiz pra você?

- você é a dory? - começo a rir mas logo paro quando vejo a cara dela - tem perda de memória recente?

- não tenho.

- nunca mais na sua patética existência fale da minha vida outra vez - ela aponta o dedo pra mim - se você é feliz usando as pessoas eu to pouco me fodendo, sabe qual o seu problema?

- qual coisa linda?

- você nunca foi amado de verdade, nunca esteve em um relacionamento por isso é assim e não me chama de coisa linda.

Sorrio e puxo ela, seu peito bate no meu e eu não demoro a beija-lá.

No começo ela estava paralisada mas quando eu pedi passagem ela cedeu colocando a mão na minha nuca e a outra me estava entre meus cabelos. Puxo ela pra mais perto apertando sua cintura de leve enquanto minha mão estava no meio dos seus cabelos.

Nos separamos pela falta de ar mas antes eu dou dois selinhos nela. Acho que ela demorou um pouco pra raciocinar por que eu tomei outro tapa. Segundo do dia.

- o que foi isso? Ta maluco?

- não fiz sozinho.

- vou te denunciar por assédio, babaca.

- me perdoa por ter falado da sua família, foi escroto da minha parte. - faço carinho na bochecha dela.

- ta, tudo bem. - ela sorri e fecha os olhos apenas apreciando meu carinho. - tenho que ir.

Nem consigo responder por que ela sai correndo. Doida.

Sempre peguei muita gente mas nunca senti nada. Dessa vez eu senti.

To fodido

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Voltei tava sem celular bbs.
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𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑻𝒆𝒏𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora