𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑻𝒆𝒏𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐

°capitulo seis°

Entramos no salão e eu me senti levemente desconfortável com os olhares, parecia que todo mundo olhava pra nos 4.

- vamos voltar por favor - Babi sussurra pra nós.

- já estamos aqui mesmo.

Começo a procurar minha família que está em uma mesa junto com a família Stuart, afinal somos parentes.

- nós vemos depois - any diz e segue pra mesa da sua família que está do lado da nossa.

Caminho juntamente com Babi até os nossos familiares.

Tainá já estava com seus pais na mesa da nossa frente.

- Filha, Bárbara - meu pai se levanta e me abraça - vocês estão lindas.

Sorrio pra ele e abraço minha mãe.

- Carolina você tá até parecendo uma pessoa.

- vai se foder Peter.

- olha a boca. - minha mãe olha pra mim e eu me sento.

Meus pais falavam sobre alguma coisa com os pais da Babi, meu irmão estava em algum canto e eu já estava querendo ir embora.

- vou ao banheiro já volto amiga - babi se levanta e sai.

- Tony e Robb que bom encontrar vocês aqui.

Olho pro homem que vestia um terno, a mulher ao seu lado é loira muito bonita aliás, tinha um adolescente de uns 14/15 anos ao lado deles e puta merda.

- Tom temos que marcar aquela reunião. - meu pai se levanta e aperta sua mão.

- Tony não fale de negócios agora. - minha mãe se levanta e cumprimenta eles.

- Esses são meus filhos Arthur e Gabriel.

Eles se cumprimentam e meu pai olha pra mim.

- essa é minha filha Carolina - me levanto e cumprimento a todos quando chega no Gabriel dou um sorriso falso.

Ele se aproxima me cumprimentando com um beijo na bochecha.

Abusado.

- você está linda.

- obrigada. - pego meu copo bebendo um gole do refrigerante.

Meus pais já estavam conversando com os pais da Babi e do bak.

- nossa você é muito linda. - olho pro irmão dele.

- obrigada?

- me passa seu numero?

- você é fofo mas muito novo perdão.

- tudo bem, depois eu consigo seu número. - ele diz e sai indo pra mesa dele.

Olhei pro Gabriel que me olhava prendendo o riso.

- que foi?

- nada. - coloca as mãos no bolso da sua calça social e fica me encarando.

- segue o exemplo do seu irmão e vai pra sua mesa - dou um tchauzinho com a mão.

- não, to bem aqui.

Ficamos nos encarando um bom tempo até as meninas surgirem sei lá de onde.

- nossa senhora que tensão é essa - Tainá sempre muito discreta.

- vocês tão lindas. - ele elogia elas e logo seus amigos se aproximam.

- meninas. - eles nos cumprimentam.

- tão indo pra um enterro? - Victor pergunta.

- ta indo pra um cabaré? - Tainá devolve.

Começa a tocar uma música lenta e vejo os meus pais indo dançar.

- vão dançar também - Mary sorri pra nós.

Olho pra Tainá e parece que ela quer se afundar no chão.

- vamos? - Victor estende a mão pra Any, ela estranha mais aceita.

- bora logo - Babi puxa Josh pra pista.

Tainá vai logo depois com nobru.

- você ta sem muitas opções.

Ó meu Deus por que me castigas assim?

- prefiro ficar sentada. - fico resmungando a música que era bela e a fera.

- não ligo. - ele pega na minha mão e me leva até a pista.

Ele desce sua outra mão até a minha cintura.

- se sua mão descer mais um pouco vai perder ela. - digo e ele sorri.

Olho pra sua mão e percebo o anel de safira, vi poucas pessoas usando os anéis, tenho que perguntar pro Peter por que quase ninguém usa.
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Quando terminamos percebi que todo mundo olhava pra gente, eu estava tão focada na dança que nem percebi que o resto dos casais parou de dançar pra nos olhar.

Olho novamente pro Bak e ele não parava de me olhar. Só quebramos o contato quando nossos amigos se aproximaram.

- menina o que foi isso? - Babi pergunta.

- nem eu entendi.

- que química foi essa, achei que você não gostasse dele. - Any diz.

- e eu não gosto mas quando estávamos dançando eu só me concentrei na dança e não no resto.

- jurei que naquela hora que ele te levantou eu estava em um filme, aliás obrigada por interromperem a dança de geral, assim não tive de dançar com aquela criatura. - tai diz e sorri depois.

- O jantar já vai ser servido todos voltem a suas mesas por favor. - o diretor diz e eu vou me sentar.