°capítulo cinquenta e dois°

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Voltan

Qual necessidade de existir aplicativos e objetos que fazem barulho pra te acordar?

Essa pergunta está rondando minha cabeça desde que eu joguei o despertador na parede.

- Santo Deus Carolina.

Respiro fundo preparando meu psicológico pra uma longa semana de aula.

Coloco uma calça jeans e um cropped estilo regata rosa deixando minha bota de cano curto e salto separada. Completo com um colar, pulseiras e alguns anéis.

- Bom dia princesa. - bak beija o topo da minha cabeça e vai se arrumar.

- bom dia.

Coloco as meias brancas, calçando a bota que graças a deus me deixa mais alta.

Depois que o bak fica pronto, pegamos nossas malas e descemos.

- meu pai a anã cresceu.

- cala sua boca criança.

- mandei mensagem pros nossos mordomos do aeroporto eles levarão nosso café da manhã agora vamos. - bak pega uma mala na mão e a outra ele entrelaça na minha.

Assim que saímos do prédio o motorista pega nossas bagagens e entramos no carro indo pro aeroporto.

- seu café senhorita. - um moço me entrega um copo e sacola da Starbucks.

- obrigada.

Subo no avião e deixo meu café em cima da mesa me sentando depois.

Bak senta do meu lado e o mini na nossa frente.

- to cagado de fome. - thur abre a sacola e pega um cookie.

- criança eu adoro você.

- sei disso.

Sorrio e bebo meu café.

Não sei sobre o que conversamos mas chegamos em um assunto bem interessante.

- você fala da gente mas quando vai começar a namorar mini.

- você parece aquelas tias chatas perguntando das namoradinhas Carol.

Dou risada e jogo um pedaço do meu cookie nele.

- é sério, não ta de rolo com a madu?

- investe na Lizzie ela é mais gata. - bak diz e eu olho pra ele com a sombrancelha erguida.

- primeiro você tem que tratar esse seu problema com loiras e segundo não sou talarico.

- obrigada thur, acabou de dar a informação que prometi pra Tainá. - aperto a mão dele

- vaca, te odeio.

- odeia nada.

- e você desconversou, ta com a madu ou não?

- é...

Uma aeromoça nos interrompe pra avisar que já estávamos pousando.

Arthur levanta e vai pra poltrona da frente.

Assim que pousamos ele sai em disparada do avião.

- seu carro senhorita. - me entregam a chave do meu carrinho.

- obrigada e Arthur você não vai fugir pra sempre.

- sim eu vou. - ele me mostra o dedo do meio e fecha a janela.

Abusado.

Entro no meu carro e vou direto pra escola, assim chegando junto com as meninas.

- olá vadias.

- tão amorosa Tainá. - Any diz e nos cumprimenta.

- tenho fofocas.

- já fala.

- seu irmão ta de rolo com a irmã do coringa ou seja vocês vão se ver bastante gatinha.

- vou me jogar na frente do carro um segundinho. - Tainá sai andando mas seguramos o braço dela - castigo, eu era judas?

Damos risada dela e logo os meninos aparecem com uma cara de curiosidade.

- do que tão rindo?

- não lhe interessa alteza.

- não preciso do seu deboche em uma segunda de manhã Any.

- vamos entrar gente?

Digo e já saio puxando a Any pra evitar que aquela tensão continuasse.

- nem comente.

𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑻𝒆𝒏𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora