O Poder Do Amor

Capítulo 7

MESES DEPOIS

O namoro de Lucero e Manuel ia muito bem, assim como o filme que fazia muito sucesso no país e até nos outros lugares, já que Lucero tinha fãs por todo o mundo. Como previsto, o casal se tornou amado por quem conhecia e mais ainda quando eles assumiram que estavam juntos. Já era noite e Lucero e Manuel estavam na sala da casa dela, organizando algumas músicas da pasta dele que ele usaria para gravar no dia seguinte enquanto viam um filme. Além do filme, eles conversavam e esperavam chegar uma pizza que Lucero pediu, até que a campainha tocou e ela foi atender.

− Hum, que cheirinho gostoso, sente. – Lucero falou, voltando para a sala e abrindo a embalagem da pizza em cima da mesa.

− Vou sentir. – Manuel se aproximou de Lucero e cheirou seu pescoço. – Realmente está muito cheiroso. – ele falou rindo após deixar um beijo no pescoço da mulher.

Lucero riu, se arrepiando e negando com a cabeça. Manuel era tão carinhoso e engraçado.

− Vou buscar os talheres. – Manuel avisou.

− Tudo bem, e eu vou ajeitando a mesa para ficarmos mais à vontade. – Lucero falou já juntando os papéis e colocando em um canto, deixando a mesa livre.

Manuel assentiu, indo à cozinha e logo voltando com dois pratos, talheres e dois copos. Lucero foi ajudá-lo a colocar tudo na mesa e eles se sentaram, começando a comer entre risadas e carinhos. Depois de lavarem e guardarem tudo que pegaram, eles ficaram no sofá, conversando e sem prestar atenção na televisão, já que o filme tinha acabado.

− Lucerito, eu trouxe um presente para você. – Manuel se levantou um pouco para alcançar o bolso de trás da sua calça.

− Presente? Não precisava. – Lucero sorriu.

− Você ainda nem sabe o que é. – Manuel e Lucero riram.

Manuel mostrou uma caixinha preta e o sorriso de Lucero morreu aos poucos. Ela esperava que ele não lhe fizesse aquele pedido tão rápido, eles tinham uma relação séria e estavam muito bem naquele momento para apressarem as coisas.

− Manuel, isso não é o que eu estou pensando, é? – Lucero perguntou receosa.

− Calma que isso não é uma aliança de noivado ainda. – Manuel enfatizou e riu ao ver a expressão de alívio de Lucero. – Eu sei que você não quer atropelar as coisas e eu estou muito feliz como estamos, mas nós começamos a namorar há um tempo e eu quis comprar uma lembrancinha para você nunca se esquecer de mim. – ele abriu a caixinha e revelou um anel de prata com uma pedrinha delicada.

Lucero sorriu encantada, Manuel era realmente um fofo. Ela sabia que era uma aliança de compromisso, o que significava mais um passo para a vida deles juntos, mas apesar de ainda não querer se casar, ela ficava feliz a cada vez que Manuel demonstrava intenções verdadeiras para com ela.

− Manuel, é linda! – Lucero falou boba.

− Por um momento, eu achei que você não fosse gostar. – Manuel riu, pegando a aliança e largando a caixinha na mesa de centro. – Eu só quero representar com isso que eu gosto de verdade de estar com você e estou pronto para viver ao seu lado da forma que você quiser. – ele colocou o anel no dedo de Lucero e deu um beijo.

Lucero estava emocionada, ninguém nunca tinha lhe tratado daquele jeito, não a faziam se sentir especial até aparecer Manuel e colocar toda a sua vida, seus sentimentos e opiniões à prova. Ela não era muito de acreditar no amor, tanto que fugiu muito do que sentia por ele, mas como não querer viver tudo de bom que aquele homem tinha para oferecer?

− Manuelito, é claro que eu gostei. Esse gesto significou muito para mim. – Lucero falou, olhando para a aliança no seu dedo, mas logo encarou Manuel. – Apesar de não ter demonstrado, desde o início, eu te queria, mas por não conhecer bem esse sentimento, eu não quis aceitá-lo. – ela falou sem graça e ele assentiu. – Mas agora eu tenho certeza do que eu sinto e do que eu quero. – Lucero respirou fundo. – Manuel Mijares, eu estou apaixonada por você.