Capítulo 9

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Skayler Forbes

Eu desci minha mala para sala e respirei fundo pegando meu celular, eram oito da manhã, hoje será o dia em que partimos.

—Hope prometa se cuidar—Hayley fala. —confie na Scarlett e não saía de perto dela e do Finn em nenhuma ocasião.

Eu olho para Finn que já estava me olhando e então caminho até ele.

—espero vocês no carro.

—não irá se despedir?—ele pergunta.

—não gosto de despedida, elas fazem parecer que eu não vou voltar.

Eu pego minha mala e caminho até a porta a abrindo, coloco a mala do carro, me escorei no mesmo e observei meu celular tocar.

—oi?

Scar?—Marcel fala.

—Marcel tudo bem?

—sim, só queria te ver antes que você fosse—ele fala.

—eu te encontro na praça, a despedida aqui parece demorada.

Eu desligo antes que ele falasse algo e guardo meu celular. Eu procuro Marcel com os olhos mas não o encontro.

—Scarlett—Marcel me chama.

Eu me viro para onde sua voz vinha.

—Marcel.

Eu o abraço.

—ainda vai estar aqui quando eu voltar?

—claro—ele afirma. —se cuida e não deixe que nada aconteça a Hope e muito menos a você, não posso te perder assim como quase perdi sua irmã.

—eu vou ficar bem Marcel.

Eu sorri me escorando em seu ombro.

—eu não contei a Davina sobre isso, ela irá me matar.

—sim eu vou—a ouço dizer. —iria embora sem me contar?

Eu me viro para a mesma engolindo em seco.

—talvez?

Ela me abraça.

—eu só não faço nada a você por que já está indo—ela fala. —eu vou sentir saudades.

—eu também vou.

—promete nos ligar sempre?—ela pergunta.

—prometo.

Ela sorri.

—nem acredito que veio de tão longe só para me ver.

—são coisas que irmãos fazem uns pelos outros não é?—ela pergunta.

Eu assinto.

—agora eu preciso ir, se cuidem, eu amo vocês.

—nós também te amamos—eles falam.

Eu sorri me retirando do local. Eu parei enfrente ao carro e alguns segundos depois os Mikaelson saíram.

—Scarlett cuide da minha filha com sua vida—Niklaus fala. —e também se cuide.

Eu assinto.

—Hope está na hora.

—se cuida Scarlett—Kol pede.

—eu sempre me cuido Kol.

—volte bem—Elijah pede.

Eu assinto abrindo a porta do carro para Hope.

—Hope já pode entrar se quiser.

Ela entra no carro e eu fecho a porta.

—então é isso, até qualquer outro dia.

Eu abro a porta do motorista e entro abrindo as janelas.

—Hayley não se preocupe, eu vou cuidar da sua filha e vou a proteger com minha vida e ela logo voltará para você.

Ela sorri.

—obrigado Scarlett—ela fala.

—denasa.

Eu sorri ligando o carro.

—acho melhor irmos—Finn fala olhando para mim.

Eu ligo o carro e dirijo com o mesmo para longe da casa dos Mikaelson's. Nós já viajamos por duas horas seguidas, Hope dormia no banco de trás e ainda tínhamos mas sete horas de viagem antes da nossa segunda parada, eu estacionei meu carro em um posto de gasolina.

—Hope.

Ela abre os olhos e me olha.

—pode ir com Finn comprar algumas coisas?

Ela assente.

—vou abastecer o carro.

Finn desceu do carro e caminhou até a porta de Hope a abrindo, eu desci do carro e observei o mesmo segurar na mão da Hope e andar até uma lanchonete. Eu terminei de abastecer e esperei os dois já dentro do carro.

—vamos?

—sim—Finn responde.

Eu ligo o carro e dirijo para fora do posto. Era uma viagem bem agitada dentro do carro, Hope fazia perguntas para mim e depois outra para Finn, insinuava coisas que eu não fazia a mínima idéia do que ela falava mas Finn parecia entender por que dava leves sorrisos e eu ficava perdida no meio das coisas que ela falava, até que chegou em um assunto que me deixou boquiaberta.

—espera você planejou tirar Finn do sono profundo dele?

—sim—Hope responde.

—não foi por acaso?

Ela nega.

—ninguém acorda alguém por acaso Tia Scar, eu ouvi meu pai falando sobre Tio Finn a meus tios e então pensei no jeito de acordar ele, estava mais fácil por que de uma e uma semana algum deles drenava uma bolsa de sangue para ele não ficar fraco, igual quando tomamos soros, por isso ele não estava tão fraco—ela fala.

—se seus pais souberem disso eles vão me acusar de mal exemplo.

Ela ri.

—e por que planejava me soltar Hope?—Finn pergunta.

Ela sorri se maneira tímida.

—por que era injusto eles prenderem você e depois alegarem que você é um traidor, já que tudo oque fez foi por vingança as coisas que eles te fizeram?—ela sugere uma resposta.

—como sabe de tudo isso?

—eu escuto atrás da porta—ela responde.

Eu sorri negando e ela riu. Nós fomos grande parte da viagem ouvindo ela contar as coisas que já havia escutado atrás da porta e era muita coisa, não me surpreende ela ser uma Mikaelson, ela vai ser o terror dos inimigos quando estiver mais velha.

sᴜʀᴠɪᴠᴏʀs ᴏғ ʟᴏᴠᴇ-ғɪɴɴ ᴍɪᴋᴀᴇʟsᴏɴOnde histórias criam vida. Descubra agora