sᴜʀᴠɪᴠᴏʀs ᴏғ ʟᴏᴠᴇ-ғɪɴɴ ᴍɪᴋᴀᴇʟsᴏɴ

Capítulo 15

Hope Mikaelson

No dia em que viemos embora eu vi os olhos vermelhos de tio Finn, era de segurar as lágrimas, sabia que ele sofria, mas tinha certeza que mais cedo ou mais tarde a tia Skay iria se recordar dele.

As vezes eu falava com tia Skay usando a pedra da eternidade, mas não tanto por que ela podia estar ocupada.

—Hope Andrea Mikaelson!—minha mãe me gritou do andar de baixo.

—oque foi?

Eu desci as escadas irritada. Agora era sempre gritos da minha mãe e resposta minhas desde os meus onze anos depois de uma noite em que ela me pegou pedindo para Kol ligar a tia Skay para falar com ela. Agora no auge dos meus treze nada mudou.

—olha só como fala com sua mãe Hope—meu pai me reprende.

—eu vou parar de falar com ela assim quando ela parar de tentar fazer tia Skay ficar longe.

—Hope você não entende? Ela não é boa para você, tentou roubar meu lugar como mãe—minha mãe alega.

—ela nunca fez isso, para de criar coisas na sua cabeça e acreditar, ela não é assim! Nunca foi e nunca será!

—JÁ CHEGA HOPE!—meu pai grita me assustando. —eu te dei o tempo que eles disseram que precisava para sua raiva passar, mas não passou então será do meu jeito, enquanto não melhorar seu comportamento não sairá mas sozinha.

—faça oque quiser pai, só não tente melhorar minha raiva causando muito mais raiva.

Eu dei as costas a eles andando até as escadas, sabia bem que me arrependeria disso, os Mikaelson odeiam terem as costas dada a eles.

—não se atreva a dar as costas para mim Hope!—meu pai praticamente grita.

—não se atreva a me tratar como trata meus tios! Não sou sua fantoche e nunca vou ser!

Eu subi as escadas correndo para meu quarto. Esse não foi o cara que eu conheci, ele me parece muito com tudo oque já havia ouvido por aí, e eu não gostei nada de conhecer esse lado dele. Me tranquei no quarto e apaguei as luzes me sentando em um canto no closet tentando falar com a tia Skay.

—tia Skay eu preciso de você, preciso mesmo.

—Hope? Meu amor oque ouve?—era a tia Skay.

—tá tudo uma droga aqui, eu só quero ficar com você. Eles me tratam como um bebê e me afastam do que eu gosto.

—sei como se sente meu bem, convivi com seu pai, mas peço paciência, você ainda é uma criança, não pode vir comigo, espere mais um pouco, tá?—ela pede.

—tudo bem.

Mas quando eu fosse maior de idade eu concerteza iria até a mesma, custe oque custar.

—como está Finn?—ela pergunta, não me surpreendo ela sempre pergunta por ele.

—bem, acho que ele sente sua falta, se lembra dele?

—ainda não sei do que fala Hope, eu não o conheço de outros lugares além de quando o soltou, mas continuou a sonhar com aquele cara—ela responde.

—entendi, deve ser um bom sinal, eu acho.

Nós rimos. Continuei a conversar com ela durante horas antes que ela tivesse que ir buscar a filha, a tal Vênus que ela adotou depois que minha mãe matou a mãe dela. Não me lembro direito dela, sei que é três ou quatro anos mais nova que eu.

Eu desci as escadas saltitando, falar com tia Skay sempre me deixa de bom humor.

—tio Kol, você nem sabe da novidade.

Ele apareceu na sala rapidamente, fofoqueiro.

—sabe a mulher que minha mãe matou a alguns anos lá na cidade a tia Skay? A garota que era filha dela foi adotada pela tia Skay como filha, ela é um máximo né?

—concerteza—Kol concorda. —ao menos ela realizou o sonho de ser mãe.

—sim.

Eu dei vários pulinhos animada por ela.

—estão falando sobre a Skay?—Finn pergunta.

Eu contei a ele sobre oque aconteceu e ele sorriu parecendo animado com a realização do sonho dela.

—estão falando da Skay?—Elijah pergunta, meus pais e meus tios o acompanhavam.

—não, estava desabafando com eles a minha indignação.

Meus pais reviraram os olhos.

—o fato de a odiarem não tem nada haver comigo, então por que estão me afastando dela?

—porque sim, porque como seus pais podemos fazer isso—minha mãe responde.

Eu bufo irritada e subo para meu quarto. Eu me deito em minha cama e fico pensando sobre oque fazer amanhã.

Dei spoiler dos próximos capítulos lá no tiktok, vão lá RegulusPotter.