say you love me | [MewGulf]

capítulo oito

A luz do sol batia no rosto de Mew que ainda deitado em sua aconchegante cama, não havia se adaptado com a nova rotina de férias. Era sete da manhã e pensou o porquê de ter despertado tão cedo.

Estar em casa tinha o seu lado bom, mas também o ruim. Podia tenta relaxar e se distrair, mas ao mesmo tempo queria estar no hospital acompanhando seus pacientes e claro, um em especial.

Já se completavam dezenove dias desde que Gulf estava em coma.

Enquanto isso, Mew foi visitá-lo algumas vezes, e quando não o fazia, P'Mali o atualizava sobre tudo, além de Mild, - que conseguiu seu telefone pela enfermeira -, havia criado um vínculo com o médico ao tirar dúvidas e conversar sobre Gulf.

Klahan foi o único que não se aproximou de Mew. E talvez Mew entendesse o porquê. O jovem era ex-namorado do paciente e ver outro homem se aproximando deve deixá-lo confuso em seus pensamentos.

Entretanto, depois de muito enrolar, Mew levantou da cama, tomou um banho e foi preparar o café da manhã.

Enquanto comia seus cereais, - dando um breve riso por se lembrar da conversa com a chefe Samon -, ele notou que recebeu uma mensagem de P'Mali.

O que vai fazer se ele acordar
e você não estiver aqui?

Eu tenho pensado nisso toda
hora, não sei o que fazer

Daqui a pouco a
fisioterapeuta vai chegar

O médico que está cuidando
dele disse que Gulf deve estar sentindo sua falta

Ai sério que ele disse isso?

Sim

Quero voltar a trabalhar, mas
Samon não me deixa.
Eu preciso que você continue
me atualizando. Entre hoje ou amanhã vou visitá-lo, ok?

Combinado.
Estamos com grande
expectativa!

Eu também...

Mild é um amor,
ele falou com você?

Sim, claro.
Exceto Klahan

Ele vem aqui às vezes, quase
que dia sim e dia não. Comentou
ontem com Mild sobre você
dizendo que estava confundindo
seu trabalho, mas Mild saiu em
sua defesa

Nossa, mas e o que ele disse?

Respondeu que você estava
sim, fazendo seu trabalho

Ok, então...

Preciso ir, depois nos
falamos, tudo bem?

Certo, até mais!

Mew continuou o seu café e em seguida saiu para correr. O dia estava bonito e agradável, perfeito para esse tipo de atividade.

Respirar ao ar livre às vezes era preciso, ele passou os últimos dias grudado ao celular na expectativa de uma mensagem e quando elas chegavam seu coração descompassava ao imaginar o que poderia ser.

Passou o dia com os pensamentos  focados naquele quarto de UTI, mas estava em casa, fazendo pesquisas sobre estudos recentes da área de neurologia.