Hariel • Gravidez

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— Amor… - chacoalho meu namorado, este que estava dormindo, coitado, o garoto tava até babando

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— Amor… - chacoalho meu namorado, este que estava dormindo, coitado, o garoto tava até babando. — O Hariel! - falo mais alto.

— Que é.. - diz passando a mão no olho.

— teu filho tá com desejo, anda vai, levanta aí pô. - digo sentindo minha boca cheia d'água.

— Tá de brincadeira vida, olha a hora cara! Duas horas da manhã pô. - emburra fechando a cara.

— e desde quando tem hora pra comer? Tu acha mesmo que controlo isso? e não esquece que foi você que quis ter filhos, agora sustenta meu bem. - aliso minha barriga me sentando.

— tá certo. - se levanta calçando os chinelos. — qual é o teu desejo da vez madame?

— Strogonoff e um purêzinho. - falo fazendo o mesmo dar risada. — não esquece da minha coquinha.

— Vida… - inventa voz de choro. — não tem nada mais simples? - senta ao meu lado segurando minhas mãos, eu não digo nada olhando seriamente pro rosto dele.

— Aonde vou achar essa porra agora. - sussurra não tão baixo assim vestindo uma roupa.

— Amor! Cheguei com tua comida, vem pra cá. - grita me fazendo despertar, demorou tanto que eu estava até cochilando.

Saiu do quarto indo até à cozinha o vendo em frente a mesa tirando as coisas de uma sacola.

— Quero ver tu engolir isso aqui tudinho, andei para porra pra achar esse trem. - coloca um prato na mesa, servindo minha comida. — eu nem ia trazer né, mas eu trouxe até um docinho pra você comer depois.

— sério vida! - vou até ele pegando meu prato. — aí Brigado amor, eu te amo muito viu? - digo com a boca cheia de purê de batata olhando em seus olhos, ele estava apoiando o rosto nas mãos com os olhos quase fechados. — mor…

— que foi? - fala abrindo os olhos sonolentos.

— vai dormir na cama, depois que eu acabar aqui vou. - digo dando mais uma colherada.

— Não, depois que você comer vou…

Dez minutos depois...

— eu já acabei lindo. - me levanto colocando as coisas usadas na pia. — Bora pra cama que agora até eu tô com sono.

— mais já?

— não me olha com essa cara vida, quem come rápido é teu filho, não eu. - me defendendo.

Ele levantou apoiando os braços na minha cintura sem soltar totalmente seu peso enquanto andávamos para o quarto.

— Deixa eu só escovar os dentes. - corro até o banheiro.

— Vida caralho, não corre assim não porra, cuidado com o bebê e não demora.

Após escovar os dentes me aproximo da cama sentindo meu namorado me puxando, ele me colocou em cima dele e apoiou uma de suas mãos na minha barriguinha de seis meses sentindo um chute.

— vai dormir pivete, amanhã é outro dia, agora mamãe e papai precisa descansar. - alisa minha barriga beijando minha bochecha. — né meu amor?

— uh-um… - resmungo me entregando ao sono.

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