Kyancria • ciúminho

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— Qual é o problema kyan? - entro dentro do banheiro fechando e trancando a porta

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— Qual é o problema kyan? - entro dentro do banheiro fechando e trancando a porta.

— Eu não vou conversar sobre isso com você na porra de um banheiro. - cruza os braços me olhando bicudo. — Vamos pra casa que lá a gente conversa. - desvia o olhar suavizando sua expressão.

— Não tem condição de irmos embora agora , acabamos de chegar, não podemos fazer uma desfeita dessas cara, minha mãe preparou um jantar o dia inteirinho só pra receber nos dois aqui. - Digo baixo me aproximando rodeando os braços dele em minha cintura.  — O que que tá pegando? Fala vida.

— Você sabe SN, que saco! - olho pra ele desentendida. — Você abraçou ele poxaa, pior, você beijou o rosto dele na minha frente! - diz me olhando indignado. — é impressionante como você adora me tirar do sério, da não cara.

Me afasto um pouco dele tentando prender a risada, mais foi em vão. Pior que minha risada é super escandalosa, parece um cabrito com falta de ar.

— Qual a graça? Eu virei palhaço agora? - diz sério.

— Ele é meu tio, praticamente me criou cara. - paro de rir respirando fundo. — aí... É cada coisa viu, que chega a ser piada.

— idai. - descruza os braços apoiando na pia.

— Chega de drama meu bem. - me aproximo parando em sua frente dando selinhos em seus lábios. — se tá ligado que meu coração é só teu.

— tô sabendo. - me olha de cima segurando meu queixo me puxando para um beijo.

— hum... Que boca gostosa. - o beijo mais uma vez me afastando trazendo ele junto. — agora bora volta pra mesa que eu tô cheia de fome e tu também.

Saímos do banheiro com ele apoiando os braços em meu pescoço e eu abraçando sua cintura.

— Vocês demoraram em! - minha mãe me olha me entregando dois pratos. — vai se servir antes que teus parentes coma até às panelas.

Fui totalmente iludida, eu achei que seria um jantarzinho só de família mesmo, com os íntimos e tal, mas quando chego aqui encontro metade da renca.

— Quer que eu coloque pra você? - pergunto pro Renan, empurrando meu primo que estava em minha frente. — some daqui pirralho.

— sai daqui bruxa. - me empurra de volta. — essa casa é mais minha do que tua.

— coitado. - dou risada indo pra cozinha com meu namorado.

Após nos servirmos, nos sentamos na mesa. Só estávamos nos ali, o resto do povo estava tudo lá fora morgando.

— Mor... Senta no meu colo. - segura com um braço minha cintura me puxando devagar.

— assim não dá pra comer vida! - resmungo dando uma colherada.

— Da sim pô, senta ai amor da minha vida.

Renan era um grude quando queria.

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