Single Rule • jjk + pjm

Fourteen

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— Ele chegou, Ji... — Tae aparece na porta do meu quarto enquanto estou procurando alguns documentos.

Comprimo meus lábios, um tanto nervoso com essa ação.

Minha mãe ainda não chegou, portanto tranco toda a casa e saio em direção ao carro estacionado do tatuado; suspiro por ele não ter trazido o Yoongi, quanto menos pessoas, melhor.

— Obrigado, de verdade, Hoseok. — digo já entrando dentro do carro, ficando ao seu lado, no banco do carona. 

— E eu? — Tae murmura, fazendo um biquinho, inconformado.

Troco olhares com Hoseok, querendo que ele intervenha para convencer Tae a ficar em casa. Mas o tatuado apenas dá de ombros, jogando o pior para cima de mim. Reviro os olhos, voltando para meu amigo, que já está forçando um choro falsificado.

— Tae... Você vai ter que ficar aqui em casa, tudo bem? — meu amigo cruza os braços, apertando os olhos para mim, julgando-me em silêncio. — Pode comer os meus chocolate... E chame o Yoongi para ficar contigo. — parece que só falar em comida a criança já fica feliz. — Quando minha mãe chegar, diga que eu ainda estou na escola, e que eu pedi para você ficar aqui, ok? — levo minha atenção para meu celular, procurando pelo contato de Violeta para ver se está tudo bem.

— Ok, mas... — prolonga o "mas" com o indicador levantado, inventando mais regras. — Você irá ter que me contar tudo detalhadamente, desde o começo, viu? Eu fiquei muito preocupado com você, Ji. E vou querer saber, senão nada de acordo. — faz uma feição brava.

— Ok. Prometo. — ele sorri, e Hoseok liga novamente o carro, pronto para dar a partida. — Agora preciso ir. Se cuida. — mando um beijo no ar e lhe entrego a chave. Antes de nós irmos, permanecemos parados, somente para ver o Tae entrar em casa, este que manda um beijo no ar para Hoseok, que sorri largamente. 

Na estrada, eu e o Hoseok situamo-nos calados; cada um em seu canto. Mas, a curiosidade do tatuado é maior que o silêncio, logo ele começa:

— Topei vir com você sem saber para onde ir. E topei vir porque vi que, realmente, era uma emergência. Mas eu não sei para estamos indo e nem sei o que vamos fazer, portanto, eu preciso saber. — com uma mão ele controla o volante, enquanto o outro braço mantém-se encostado na janela aberta, servindo para ele passar a mão constantemente nos cabelos amarelados.

Receoso ao limite, fico por um tempo parado, pensando em alguma resposta falsa, mas nenhuma fazia sentido já que vamos para casa da diretora e, provavelmente, ela ainda esteja lá e Hoseok vê-la. Portanto, apelo logo para a verdade, já que não irá fazer diferença porque o Hoseok é confiável... Creio eu.

— Lembra-se da Diana, a diretora da escola? — pigarreio, desconcertado, me ajeitando no banco em seguida.

— Como esquecer dela? —me olha de relance, mostrando sua língua em desaprovação, exibindo seu piercing ali. — A mulher fez um show se jogando naquele chão. 

— Pois então... ela meio que, hm, me odeia. — fecho os olhos por um instante, só para não ver a carranca do Hoseok se dar o lugar em sua face. — Nunca soube o porquê no começo, mas quando ela me contou, ameaçadoramente, eu fiquei perplexo. Admito.

— É por causa do Jungkook, não é? — ele diz com tanta convicção, que achei que ele já soubesse de todo o trama. Hoseok assente, compreendido. — Impressionante. Eu sempre percebi o jeito dele te olhar, por isso deduzi isso já que Diana não parava de te encarar. Se olhar fosse de matar, tu já estava a sete palmos do chão. — assinto em concordância.