Twenty-seven

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Depois de um tempo emaranhados um no outro, enrolando para sairmos da cama, Jungkook me levantou para irmos tomar um banho juntinhos, com direito a caricias e pequenos beijos apaixonados, enquanto trocávamos sorrisos bobos de admiração.

Vestimos nossas roupas; Jungkook a sua que veio, e eu apenas vesti uma bermuda rosa e uma camisa branca, espalhando um pouco de perfume em minha pele, para ficar cheiroso. O tatuado resolveu passar um pouco da minha colônia em si, com desculpa que queria ficar com o meu cheiro e lembrar de mim quando for embora.

Fomos para a sala e nos sentamos no sofá. Apoiei minhas pernas em cima das suas torneadas e abracei seu pescoço com meus braços, enquanto ele mantém sua cabeça encostada na minha, que está apoiada em cima de seu ombro. Ele rodeia um de seus braços em minhas costas, mantendo-me perto de si, e o outro braço mantém em cima de minhas pernas, impedindo-a de escorregar, seguindo com um carinho confortável em cima da mesma. 

Um tempo depois escuto uma respiração serena vinda dele, então não o incomodo porque ele está com sua cabeça apoiada em mim, mas logo supus que ele estava dormindo. Sorrio com os olhos fechados, iniciando um carinho tênue em seus fios escuros, penteando-os com meus dedos, o trazendo mais par mim, para ficar mais confortável.

Alaska deita em minhas pernas quando acha a oportunidade perfeita após comer toda a sua ração. Para o gatinho não ficar enciumado, retiro uma de minhas mãos do cabelo do Jungkook e acaricio os pelos esbranquiçados do filhotinho crescidinho.

— Oh, que fofos! — exclama minha mãe quando entra e nos encontram emaranhados. Somente ergo meu indicador em frente da minha boca, pedindo silêncio já que os dois ainda estão dormindo pacificamente. — Que fofos... — ela diz mais baixo, fazendo By rir de sua graça.

As mulheres se aproximam de nós, e se sentam em nossa frente. Minha mãe pega Alaska de meu colo, incentivando o gatinho a trocar de posição em seu colo, para ficar mais confortável. Dona Dahye sorri com o ato e deixa vários beijinhos na cabecinha do filhotinho.

— Seu rosto está bem corado, Ji. — By profere sem escrúpulos, cometendo que dois pares de olhos felinos pousem certeiros na região de minhas bochechas.  

Estava me preparando internamente para os sermões que viriam em seguida, já que minha mãe já entendeu o que rolou. Seus olhos estão passeando em cada canto de meu rosto, parando em meus cabelos molhados e pressionando as suas orbes, que agora se mantém bem abertas.

— Filho, vocês fizeram? — ela profere baixinho, vindo sentar ao meu lado. — Se protegeram, porque camisinha não previne somente gravidez, e sim outras doenças sexualmente transmissíveis. — aperta minha bochecha, fazendo Jungkook se remexer, mas não acordar.

— Lembre-se que ele já furunfou com aquelazinha lá. — diz Byeol e minha mãe concorda. Eu apenas arregalo os olhos, torcendo para que Jungkook não acordasse agora, nesse momento tão constrangedor.

— Gente, você estão ligadas que Jungkook ainda está aqui, né? — arregalo os olhos, vendo minha mãe disposta a acordar o homem para lhe fazer perguntas invasivas. — Mãe, mãe, parou! — retiro sua mão de perto do dorminhoco. Mães poderiam ter um botão de desligar que só funcionasse em algumas situações como essa.

Minha adorável madrasta controla a dona Dahye, com uma desculpa que queria fazer algo especial para o jantar. Minha mãe foi, garantindo que iria fazer o jantar porque finalmente o seu filho desencalhou e está amando uma pessoa no sentido romântico.

Eu amo essa duas, mas tem umas coisas que elas me fazem passar, que só fugindo para sobreviver.

Quando minha mãe soube que eu perdi a virgindade, fez questão de ir na casa da garota, ordenando a sua mãe para que tomasse um anticoncepcional já que não tínhamos usado camisinha. Foi bem constrangedor, porque a mãe da garota bateu na filha na frente de nós dois. Coitada dela, lembro até hoje.

Single Rule • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora