Twenty-eight

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O clima que se estabeleceu dentro do carro, me fez ficar o caminho inteiro babando na forma que Jungkook direcionava o carro com suas mãos habilidosas. Ele às vezes me pegava no flagra, sorrindo ladino, mas eu não estava muito afim de quebrar os nossos olhares magnéticos.

Assim que o professor estacionou em frente a feira, descemos, permanecendo com nossos ombros colados e nossos mindinhos untados enquanto procurávamos uma barraca legal para ficarmos juntinhos.

— Vamos na barraca de yeonippap? — o tatuado pergunta, desfazendo o nó dos mindinho, para passar o seu braço por meus ombros, me prendendo mais a si. Sem perder mais tempo, eu rodeio meu braço em sua cintura, apertando o tecido de sua blusa com minha palma enquanto acaricio sua barriga com as pontinhas dos meus dedos. — É a minha favorita. — finaliza.

— Pode ser. Eu gosto muito também.

Por conta do nosso jeito de estar, recebemos alguns olhares enojados, mas Jungkook apenas me apertava mais, me protegendo e fazendo questão de sussurrar situações engraçadas em que se meteu em meu ouvido, me distraindo, arrancando gargalhadas verdadeiras minhas.

— Olá, senhora Gyeon. Como vai? — diz ele com um sorriso lindo direcionado na idosa, que sorri de volta.

— Até que fim desencalhou, não é, meu filho? — aponta para mim, que sorrio encantado por ela nos respeitar. — Como é o seu nome, rapaz bonito?

— Jimin. Muito prazer. — abixo minha cabeça rapidamente, em um aceno de respeito, vendo ela sorrir e murmurar algo para o tatuado, que rir enquanto me encara, balançando a cabeça.

— O mesmo de sempre? — senhora Gyeon pergunta, que tem o aceno do professor. — Temos novidades agora. — aponta para o balcão à sua frente cheio de variedades de lanches gostosos, que me dão água na boca. — O que está mais saindo agora é o hotteok, vem chocolate no meio. Super delicioso. — faz um legal.

— Você quer, meu amor?

Ok, eu ainda não me acostumei com esse apelido.

— Quero. — ele sorri e assente, logo pedindo quatro de vez.

Jungkook faz um passe exorcista para pegar a carteira no bolso, já que seu braço estava me rodeando e impedindo-o de pegar o tal objeto. Rio contido, me desgrudando dele para que possa exercer essa função. O que não passa despercebido pela senhora, que ri enquanto separa nossas comidas.

— Eu pago o meu, Jungkook. — rio pela o embaraço do homem.

— Nem pensar. Eu convidei, então eu pago. — diz apertando os olhos para mim quando vê que já estou quase alcançando minha carteira.

— Por que você não era assim quando me conheceu, Seong-Su? — a senhora pergunta para um homem que está sentando nos assistindo com um sorriso divertido nos lábios. — Esse cara aí só me conquistou por causa da comida mesmo. — rimos todos juntos, vendo o sorriso do idoso morrer aos poucos.

— Ah, não, mas Jimin também é mão de vaca. — Jungkook troca sorrisos zombeteiros com a senhora.

E, sem pensar muito, ergo meu dedo do meio e acerto bem na bunda do tatuado, que sobressalto no lugar, assustado. Eu gargalho de sua cara constrangida, enquanto ele paga a comida com um biquinho nos lábios.

Agradecemos a dona Gyeon e fomos nos sentar em uma mesa com duas cadeiras de madeiras disponíveis, que ficam perto de alguns matos e um pouco afastado de todos.

— Hm, isso aqui é bom! — falo, lambendo meus lábios depois da primeira mordida no doce. — Prova! — estendo na direção do tatuado, esquecido que ele está com um em mãos. Mas, por conta de minha euforia, ele morde de minha mão, sorrindo e assentindo.

Single Rule • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora