Single Rule • jjk + pjm

Eighteen

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Acordei com um dor de cabeça intensa e só me dei conta que estava no chão quando sinto a porta bater em minhas costas, indicando que alguém queria entrar. Me levanto cambaleando e me sento no sofá, apoiando um braço em meus olhos, para fugir da claridade matinal.

— Quase não consegui abrir a porta. — escuto a voz de minha mãe e olho de canto de olho, somente vendo sua silhueta, sem mais ninguém atrás de si. — Tá tudo bem, filho? — ela vem até mim e senta ao meu lado. percebo que sua maquiagem está um pouco borrada, assim como seu batom. — Quer um café? — alisa meus fios e fecho os olhos, apenas aproveitando.

— Não precisa, mãe. Obrigado. — encaro-a e ela faz uma expressão preocupada.

— Seus olhos estão vermelhos e inchados, meu amor... — passa o dedão sobre meus olhos, impulsionando-me a fechá-los novamente. — Pode conversar comigo... — pede, aflita. — Foi aquela jararaca, não foi? Aquela mocreia está interferindo demais na sua vida, e eu não estou gostando nada disso. Por mim, eu iria lá na escola e acabar com aquela marra dela. Mulher pode bater em mulher, né? Qualquer coisa eu falo que ela surtou e eu me defendi.

— Calma, mãe. — rio de seu rosto todo vermelho e ela suspira, buscando por paciência. — Eu já disse que vou resolver isso, 'tá bom? Não fique se preocupando à toa. — beijo sua bochecha, arrancando um sorriso bobo de seus lábios.

— Mas eu sou sua mãe, filho, é óbvio que vou querer estraçalhar todos que chegarem perto de você. — acho que minha mãe está andando demais com Yoongi, está até falando como ele.

— Okay, senhora preocupadinha, eu lhe conto se acontecer qualquer coisa, 'tá bom?

Ela sorri e assente.

— Cadê o pessoal? A senhora chegou aqui sozinha.

— A Byeol foi para casa porque precisa ir para a empresa. — diz um pouco cabisbaixa. Nunca vi minha mãe tão apegada a alguém assim. — Hoseok e Yoongi levaram Tae para casa e eles ficaram lá na Vang's House para se despedirem das pessoas importantes. — revira os olhos, rindo em seguida.

— E como foi sua noite? — uno nossas mãos, acariciando seu punho com o meu dedão. Seu sorriso cresce momentaneamente, instituindo seus olhos se fecharem graciosamente e suas bochechas crescerem conforme seu sorriso aumenta. 

— Filho, foi mágica! — ela ri, batendo palminha e se ajeitando no sofá, retornando a unir nossas mãos. Mas, dessa vez, ela aperta minha mão em euforia. — Tirando a parte em que os riquinhos davam em cima da Byeol, claro. — ela bufa. Ciumenta. — Eu dancei! — joga os braços para cima, ocasionando o meu a subir também, já que nossas mãos ainda mantinham-se unidas. — Eu nunca dancei em toda minha vida! 

Sorrio, sentindo a felicidade se esbanjar em nossa casa, ocasionado vários risos nossos, porque ela contava as partes engraçadas dos namorados e da sua noite inesquecível. Minha mãe contou que Tae discutiu com um dos partidos porque eles queriam que a festa se mantivesse em completa calmaria, sem músicas "terroristas". Mas, meu amigo afrontoso, colocou logo uma música animada e começou a dançar com o Dj, impulsionando a todos a dançarem também.

Queria estar junto a eles, mas o gatilho da primeira festa do amigo do Tae, ainda estava circulando em minha mente. Então, minha noite teve que acabar ali. Mas espero que algum dia eu tome coragem e fique até tarde em uma festa, já que o que não falta é festa na vida de Tae.

Minha mãe disse que foi liberada por Byeol, sua chefe e namorada, para que pudesse passar o dia em casa, e ir somente na segunda trabalhar. Ocasionalmente, minha mãe tomou um café que fiz, tomou um banho e foi dormir, posto que ela estava com muito sono e cansaço.