Single Rule • jjk + pjm

Twenty-Five

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— Quais as suas intenções reais com o meu filho?

Ok, essa é uma pergunta que todos os pais fazem quando o filho leva algum namoradinho para casa. Mas, acontece que: eu e o Jungkook não namoramos, e minha mãe não era para ter isto ele entrando de fininho em minha casa.

Calma, vou explicar. 

Primeiro, após sairmos da sala do senhor Kim, retornamos para a quadra já que eu tinha mais uma aula, e permanecemos sentados lado a lado, apenas monitorando nossos alunos. Assim que a mesma acabou, houve um chororô entre os alunos, porque, nitidamente, eles entrarão de férias e só nos veremos no ano que vem. Dahyun, em nome de todos, nos fez prometer que daríamos aulas para ele ano que vem, e claro que prometemos.

Depois desse falatório, Jungkook insistiu para trazer-me em casa. No começo não queria, porque não estava preparado para que minha mãe enchesse o professor de diversas perguntas. Então, tive a brilhante ideia de checar se havia alguém em casa, e, como "não tinha" nenhum sinal de alma viva, apenas abri a porta para Jungkook. Porém... Minha mãe pegou-nos flagra; ela com sua tolha enrolada na cabeça e com uma bolinha de pelos em mãos, e nós com os corpos paralisados em frente a porta.

Consequentemente, estamos, agora, sentados no mesmo sofá, mas minha mãe sentada no meio de nós dois. 

— Mãe, não começa... — falo baixo só para ela ouvir, coçando o nariz, envergonhado com o olhar de Jungkook sobre mim. 

— As melhores. Eu Juro. — incrivelmente, o professor de educação física que responde.

Park Dahye alisa demoradamente os pelos branquinhos de Alaska, encarando Jeon com os olhos pressionados. Se fosse em outra situação, eu estaria rindo por conta da toalha enrolada na sua cabeça, deixando-a fofa. Mas, neste momento, só me sinto um pouco tenso com as palavras que podem sair de seus lábios futuramente.

— Como que posso confiar em você, hein, querido? — diz a mafiosa Park Dahye, tentando deixar sua voz mais grossa, diferente do normal.

— Mãe! — falo em tom de repreensão.

Confesso: estou me sentindo um garotinho de dez anos!

— Admito que esses últimos meses não fui um cara merecia ter seu filho como namorado — minha mãe olha de relance para mim, como se falasse: eu 'num te falei! Mas eu apenas mantenho meus olhos arregalados por escutar o termo "namorado" saindo no meio da frase do tatuado. — mas a única coisa em que penso agora é recuperar e tempo que perdi, e investir toda em nós dois. — vejo minha mãe assentir, sentindo-se esperançosa com o discurso final.

— Aos poucos, estou confiando em você. — observo o homem sorrir, mostrando seus dentinhos fofos enquanto franze o nariz mais fofo ainda. — Mas se tu pisar na bola, eu piso na suas bolas. — muda o assunto drasticamente.

— Mãe, pelo amor de Deus! — exclamo, desesperado.

Levanto-me do sofá, efetivando Alaska acorda com um baita susto. Já confiante no que irei fazer agora, pego o gatinho dos braços de minha mãe, venda ela protestar, e com a outra mão livre, alcanço a de Jungkook, o puxando para que levante; o que ele faz sem reclamar.

Guio o professor risonho para o meu quarto, somente parando no caminho para vira para trás e ver minha mãe com as sobrancelhas erguendo e descendo, em malícia. Eu apenas lhe dou língua, a vendo gargalhar em seguida. 

Tirando a parte que ela me deixou completamente envergonhado, eu gostei que ela está dando uma chance para o homem que estou amando.

Amar é um apalavra de outro mundo! Bizarro!