23. Você é louco

516 46 6
                                    

*─━━━━━⊱Autora on.⊰━━━━━─*
  *━━━⊱♡⊰━━━*

Sn e o soldado estavam se dando bem, o mesmo a seguia para todos os cantos, em festas o rapaz não saia de seu lado apenas que Taehyung estivesse com a mesma. Em um baile real no reino de Icheon onde apenas Sn e seu soldado haviam ido. A rainha segue para o jardim, realmente festas nunca foi para a garota, se sentia fadigada ao meio de tantas pessoas.

Senta-se em um banco observando as estrelas, o senhor parecia estar ansioso, suas mãos se esfregavam uma na outra constantemente, sua respiração ofegante. Algumas horas mais cedo, Namjoon, o cocheiro, havia conversado com o soldado:

Soldado- Namjoon, eu preciso contar.

Nj- Você é louco? Não vê o quanto isso é arriscado?

Soldado- Não tem nenhum risco, ela não irá me entregar para o reino Jeon, eu preciso, eu sinto a falta dela e vejo que a mesma também sente, ela merece saber que estou vivo e estou cuidando dela.

Nj- Aish, você irá acabar se dando mal, sua teimosia é grande demais.

Soldado- Me deseje sorte.

Suspirando novamente, o soldado limpa sua garganta se preparando para dizer:

Soldado- Minha alteza, posso lhe contar uma coisa?

Sn- Huh, claro.

Soldado- É algo muito delicado e por isso lhe peço calma primeiramente, e segundamente peço que não grite, apenas me escute por favor.

Sn- Aconteceu alguma coisa?

Soldado- Aconteceu, a muito tempo atrás e eu acho que não seria justo esconder mais.

Sn- Você está me assustando – o leva sua mão em direção de sua máscara a retirando, retira sua capa e olha para a jovem que o observava espantada – Ju..Jungkook!

Jk- Sn, por favor, calma...oh Buda, você está pálida – se abaixa em direção a mesma.

Sn- Não pode ser, eu te vi morrendo em meus braços – se levanta o mais rápido possível se afastando do rapaz.

Jk- Eu não morri, Namjoon me ajudou, porém não poderia contar para todos que estava vivo senão iria continuar tentando te matar e iriam continuar me forçando a me casar.

Sn- Eles mataram a única coisa física sua que permanecia em mim.

Jk- O que?

Sn- Seu filho, Jungkook – diz alisando sua barriga.

Jk- Meu...filho...Sn, agora quem não está entendendo sou eu.

Sn- Luas após sua morte, minhas regras não vieram, uma curandeira me examinou e examinou tudo que eu estava sentindo, eu estava grávida.

Jk- Estava...calma, o que houve com o bebê?

Sn- Sua mãe, ela me fez abortar, me deu um chá com alguma poção, algum veneno, eu não sei ao certo o que havia, porém eu o perdi, segundo as análises da curandeira, meu útero era fraco demais para segurar um bebê e o chá ajudou para que fosse abortado.

Jk- Ela matou o meu filho – Agora era Jungkook quem estava pálido, o mesmo olhava para o chão assustado e confuso – Eu não acredito que ela foi capaz de fazer isso...na verdade, eu acredito sim, ela era louca, ela era capaz de tudo.

Sn- Sim, mas e você? Aonde ficou por tanto tempo?

Jk- Na casa de Namjoon, havia uma casa no meio da floresta que o pertencia, ele cuidou de mim lá.

Sn- Então...o que Izabel viu na mata...

Jk- Era realmente eu.

Sn- Eu – inesperadamente a jovem o abraça fortemente se desfazendo em lágrimas em seu ombro, Jungkook envolve sua cintura respirando seu doce perfume. Estava se sentindo mais leve por confessar e agora sentir seu abraço novamente.

O Príncipe e a PlebeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora