Chapter Nineteen: Forbidden Forest

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"Faz o que seu coração deseja.
Amor é sempre estranho no começo"

 Amor é sempre estranho no começo"

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    Maio de 1992.

    Uma semana se passou desde o quase afogamento de Draco, e eles teriam que cumprir detenção com Hagrid, de acordo com o que foi decidido por algum professor.

    - Aposto todo o meu dinheiro que tem dedo de Dumbledore nisso - Severus disse quando eles lhe mostraram o bilhete entregue no café da manhã, no dia seguinte. - Não faz sentido dar-lhes uma detenção com o 'guardião das terras de Hogwarts', muito menos em algum lugar perto da floresta. E, têm certeza que estão bem?

    Draco assentiu, mas Harry sabia melhor.

    O loiro tinha tido um pesadelo naquela noite, e acabou que Harry deitou na sua cama para conforta-lo. Eles não falaram sobre isso.

    Na manhã de sexta-feira, ninguém estava muito animado — as provas começavam em uma semana, afinal, e os professores estavam pegando pesado com todos. Até Hermione e Terry reclamaram.

    Suas aulas do dia ocorreram normalmente, com pilhas de tarefas e revisões de diversos conteúdos e encantamentos e poções. Quando a hora do jantar chegou, eles já queriam se jogar em suas camas, mas Harry e Draco tiveram que desviar seu caminho das suas camas confortáveis para a cabana de Hagrid, na beira da floresta proibida. Severus colocou um encanto rastreador neles, para segui-los caso algo parecesse não estar certo.

    Chegando lá, eles viram que Ronald também esperava o meio gigante. Obviamente, eles contaram o que ele fez para McGonnagal, que o colocou no mesmo castigo que eles foram obrigados a cumprir, mesmo não tendo culpa.

    Hagrid apareceu minutos depois, Canino no seu encalço, e uma grande lanterna nas suas mãos.

    - Ora, achei que ficariam comendo por mais tempo! Tudo bem, Harry, Draco, Ron?

    - O que nós temos que fazer? - Weasley perguntou, parecendo impaciente.

    - Certo, estão cansados, eu entendo. Vamos fazer isso logo para que vocês possam voltar para o castelo o quanto antes. Vamos.

    Eles o seguiram até a orla da floresta. Erguendo a lanterna bem alto, apontou para uma trilha serpenteante de terra batida que desaparecia por entre as árvores escuras. Uma brisa levantou os seus cabelos, quando eles se viraram para a floresta. A mão de Draco agarrou a capa de Harry, procurando um pouco de segurança, principalmente com a lua cheia brilhando do céu noturno.

    - Olhem ali, estão vendo aquela coisa brilhando no chão? Prateada? Aquilo é sangue de unicórnio. Tem um unicórnio ali que foi ferido gravemente por alguma coisa. É a segunda vez essa semana. Encontrei um morto na quarta-feira passada. Vamos tentar encontrar o pobrezinho. Talvez a gente precise por fim ao sofrimento dele.

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