2.22: Routine

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"I've been the archer, I've been the prey / Who could ever leave me, darling? But who could stay?"

"I've been the archer, I've been the prey / Who could ever leave me, darling? But who could stay?"

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Setembro de 1995

Eles acordam cedo no primeiro dia de aula, sabendo que haveria uma reunião naquela manhã junto com as instruções aos primeiros anos, então eles se apressaram, trocando suas roupas pelos uniformes, arrumando seus cabelos e suas mochilas rapidamente, Draco tendo que parar para arrumar a gravata do namorado que parecia nunca aprender como fazer um nó corretamente -- Harry secretamente ansiava por esse momento, então nunca se deu ao trabalho de aprender, realmente.

Quando eles desceram, ainda era cedo, antes do horário combinado, por isso se juntaram a Daphne e Blaise perto do sofá, onde eles pareciam estar conversando algo sério.

- Bom dia - Harry os cumprimentou, sentando ao lado do moreno e puxando o loiro para o seu lado, passando um braço pelos seus ombros. Draco os cumprimentou também, logo se aconchegando no namorado.

- Bom dia, Escolhido - Daphne os respondeu, zombando o nome levemente. Harry ficou confuso.

- É assim que estão o chamando - Blaise explicou, seu dedo discretamente apontando para todo o salão comunal. - Dizem que você foi o escolhido dos deuses pra acabar com o reinado de Dumbledore, que já era hora dele sair de uma posição tão superior, considerando o quão pouco ele faz para o mundo bruxo.

- Ah, mas ele faz muito - ironizou Harry, revirando os olhos. - Ele mata bruxos inocentes, não se lembram? E tortura, e mente, e nos condena... O que mais poderíamos querer?

- Não seja assim, coração - Draco brigou suavemente, olhando-o com as sobrancelhas franzidas.

- Desculpa, mas... sério? Enviado dos deuses? Que tal o fodido que mais se fodeu com o monstro que é Dumbledore e que quer vingança?

- Fodido ou o Escolhido, você é o norte, e vai ter que se portar como um. Não são só fanáticos, Harry, são pessoas que acreditam numa causa para o bem da nossa raça, e no momento você é aquele disposto a lutar contra quem nos faz mais mal. Já ouviu o que ele propôs ontem?

O moreno negou, e Draco pareceu se acender com interesse, olhando para a garota com olhos curiosos.

- Intercâmbio de trouxas. Permitir o acesso de pais trouxas de crianças mágicas a viverem no mundo bruxo. Ele quer nos expor, abrir o nosso mundo pra trouxas que são, em sua maioria, preconceituosos. Não é um amante trouxa com um bruxo. São dois trouxas vivendo sozinhos no nosso mundo, e isso não pode ser aceitável.

- Mas, pra isso poder acontecer, nossos acessos teriam que ser muito menos restritivos - apontou Draco, perplexo, e Blaise assentiu.

- A entrada pelo Caldeirão Furado seria uma porta, ao invés da parede de tijolos. O próprio bar não poderia mais ser enfeitiçado contra trouxas, porque, surpresa, eles seriam permitidos entre nós.

What you did in the DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora