2.8: Pierre

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"A vida é pra ser vivida, e não arrependida"

"A vida é pra ser vivida, e não arrependida"

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Novembro de 1994

Draco se sentia muito perdido desde que Harry fora sorteado no torneio, mas se sentira ainda mais quando Fleur pediu para falar com ele.

Se unindo as suas preocupações usuais, havia esse fator que parecia crescer cada vez mais a cada dia, dominando-o quase por completo: sua herança veela. O que o preocupava, é claro, era que veelas tinham conexões antigas e sagradas, então podiam ver coisas uns nos outros que os outros não podiam.

Entender que ela, provavelmente, tinha visto algo que ele não, estava o deixando louco.

Uma semana antes da primeira tarefa, então, eles conseguiram um tempo sozinhos, sem seus amigos curiosos para infortuna-los. Fleur o puxou para o lago negro, onde eles sentaram numa sombra sob uma arvore, longe de ouvidos aguçados e inconvenientes.

Ela os permitiu ficar alguns minutos em silencio, aproveitando a paz momentânea, antes de começar a falar:

- Nós non tínhamos converrsado munto bem ainda...

Draco a olhou, esperando mais, um complemento.

- Você sabe o que eu sou. Imagin que saiba que eu sabia o que você é tombém.

Ele assentiu levemente, sem coragem de olha-la nos olhos.

- Você tem uma ideia de quem é o seu companheirro, Drraco?

O loiro não queria admitir, mas tinha, sim. As lágrimas vieram aos seus olhos imediatamente, e ele sentiu como se fosse uma luta conte-las.

- Você pode falarr comigo... Estou aqui prra você - Fleur disse suavemente, se aproximando de Draco e tocando a sua mão com cuidado. - Posso contarr uma coisa sobre mim?

Precisando de uma distração, Draco assentiu, se virando para olha-la. Surpreendeu-se ao vê-la com os olhos marejados. Sua voz estava embargada quando começou a falar.

- Há dous anos, eu também entrrei na minha herrança. Madrre me explicou tudo o que eu prrecisava saberr sobrre isso, mas nunque tinha imaginado que o meu companheirro pudesse estar por perrto quando acanteceu - um sorriso triste apareceu no seu rosto. - Seu nome erra Pierre, e ele erra um ano mais velho que eu. Obviamente foi munto confuso parra nós dois quando grravitamos um na dirreção do outro, então non conseguíamos mais ficarr longe. Fiquei com medo que ele me recusasse, mas o seu sorriso quando eu lhe expliquei o que erra aquilo... foi a coisa mais linda que eu já vi na vida.

"Então, vivemos assim porr um tempo, até que ele terrminou a escola bem adiantado, tendo pulado um ano, e eu fiquei para o meu sexto ano. Continuávamos nos falando porr cartas e, se possível, nos apaixonando cada vez mais. Ele erra... tudo que eu podia pedir em um parrceirro.

"Pierre tinha o sonho de ser um aurror, porrém. Ele conseguiu, é clarro, já que erra incrrível em tudo que fazia. Subiu de carrgo rapidamente, e eu não poderria estar mais orrgulhosa. Isso até que... houve um levante de antigos apoiadorres de Grrindewald, e todos os aurrorres de plantão forram chamados.

What you did in the DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora