2.20: Wizengamot

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"Eu me sinto tão pequeno -- mas também são as estrelas à distancia"

"Eu me sinto tão pequeno -- mas também são as estrelas à distancia"

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Julho de 1995

Faltavam dois dias para a sessão do Wizengamot e Harry não conseguia sentir o nervosismo de enfrentar o assassino dos seus pais e dos seus amigos pela primeira vez depois que tudo aconteceu. Não conseguia pensar em nada que não fosse o seu amigo.

Era aniversario de Neville e, como sempre acontecia, eles tinham começado a manhã com as panquecas que ele tanto gostava, cantando um parabéns cheio de chantily e quinze velas acesas. Ele tinha aberto seus presentes, de todos da casa e vários amigos de Hogwarts e do seu grupo, e agora vinha a parte difícil do dia.

Todo ano, ele visitava os pais em St. Mungos. E isso era difícil, porque Harry podia ter perdido seus pais, mas ele sabia que era definitivo. Achava que os preferia mortos a passarem pelo que os pais do seu amigo passaram.

Nunca souberam quem tinha sido o responsável, mas todos daquela casa tinham uma suspeita de quem seria o culpado por sequelar dois dos melhores aurores que o departamento já tinha tido. Frank e Alice Longbottom, que o moreno sabia terem sido muito próximos da sua família, tinham sido torturados com a maldição Cruciatus até a loucura, e agora viviam na Ala Janus Thickey, impossibilitados de verem seu filho crescer.

Como todos os anos desde que Mione tinha entrado na família, ela, Harry, Luna e Neville iriam com Augusta para St. Mungos, para poderem apoiar o seu amigo em um momento que era sempre tão doloroso para ele. Estavam todos terminando de se arrumar para que pudessem sair e, quando voltassem, houvesse uma festa pronta para Nev.

Harry terminava de pôr seus sapatos, assistido por Draco, que estava sentado na janela, suas pernas balançando no ar.

- Tem certeza que não quer ir junto? Tenho certeza que Nev gostaria - perguntou o moreno, sabendo que já tinha insistido algumas vezes. O loiro revirou os olhos.

- Você sabe que eu não me sinto seguro, Harry.

- Seu pai não vai atras de você em um hospital.

- Eu prefiro me prevenir, obrigado, principalmente depois daquilo.

É claro que ele estava falando sobre seu veela aparecendo há alguns dias.

Draco tinha se mostrado muito mais cauteloso desde então, medindo seus beijos e, muitas vezes, garantindo que eles não ficassem muito tempo sozinhos no mesmo ambiente. Harry sabia que não era nada contra ele, mas sim a sua forma de tentar se manter no controle que ele quase nunca teve em sua vida, por isso não se magoou; porém, esperava que, pelo menos no seu aniversario, ganhasse um presente em forma de beijo do loiro.

- Não aconteceu nenhuma vez desde então, e eu duvido que um hospital seja um lugar em que alguém possa ficar minimamente excitado, pudinzinho.

- Vou ficar em casa com meu lindíssimo cunhado, se você não se importa - Draco revirou os olhos novamente, evitando o olhar do moreno.

What you did in the DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora