"I don't wanna look at anything else now that I saw you
(I can never look away)
I don't wanna think of anything else now that I thought of you
(Things will never be the same)
I've been sleepin' so long in a twenty-year dark night
(Now I'm wide awake)
And now I see daylight"
Daylight, Taylor Swift
Londres, Inglaterra, 1924
Isaiah empurrou a porta da casa de Ada para que Maria Clara entrasse. Logo atrás dela, vinham Michael e Ana conversando sobre uma patrulha de guardas que os pararam na entrada de Londres... Se não fosse por Marie e seu título (e conexões), provavelmente ainda estariam respondendo perguntas sobre comunistas.
-Espero que tenham feito boa viagem. – Isaiah comentou, encarando o amigo.
-Foi ótima. – ele assentiu, sorrindo divertido. – Maria Clara não fala comigo desde ontem à noite, mas por sorte, tenho a companhia de Ana Vera.
-Não vou nem perguntar o que você fez. – Isaiah balançou a cabeça, descrente. – Ada está no hospital com Tommy e Polly está na biblioteca com Karl. Teremos um jantar informal, combinado?
-Milady descerá em uma hora e meia. – Ana avisou, começando a subir as escadas.
-Ana! – Michael a chamou.
-Milorde?
-Gostaria de buscar Marie quando ela estiver pronta.
-Milorde...
-Prometo não aborrecê-la! É minha forma de pedir desculpas pelo jantar de ontem.
-Verei o que posso fazer. – Ana se curvou e resumiu seus passos, deixando os homens sozinhos.
-Desde quando você pede desculpas à Marie? – Isaiah o encarou, confuso.
-Desde recentemente. – ele tirou um cigarro. – aceita?
-Não. E vem cá, por quê? Por acaso percebeu que a tratava injustamente?!
-Isaiah, – com um sopro de fumaça, Michael sorriu relaxado. – pare de xeretar a vida alheia.
-Não é xeretar a vida alheia quando você está agindo esquisito! Pode ser que não te faça falta ficar sem ela em Birmingham, mas nós, meros mortais, não queremos que se mude para cá!
-Marie não virá para Londres.
-Por acaso Tommy te falou algo? Ou ela?!
-Claro que não, mas não virá. – Michael olhou para a escada, a cabeça maquinando todos os meios de convencê-la. – só confie em mim.
-Gostaria de te ver tentar a impedir. – Isaiah estava ainda mais confuso. – essa história da Charlotte te deixou maluco, cara. Você precisa de alguma mulher normal e bastante whisky!
A ideia de farrear e arrumar companhia feminina era sempre bem-vinda.
-Mais tarde, eh? Agora tenho que ver minha mãe e tirar essa inhaca de viagem.
Ana Vera resolveu que não era hora de Michael incomodar a patroa – a menina precisava de alguns momentos de paz, visto que passou o dia todo ao lado do britânico. Portanto, quando Marie desceu, todos já estavam em seus lugares na cozinha.
Polly ficou muito feliz ao vê-la e Karl também. Ele reclamou que poucas pessoas tinham paciência para ajudá-lo na confecção dos fantoches de seu teatro como "Tia Marie" tinha.
-Como passou com os Tumblewoods, querida? – Polly perguntou atenciosa.
-Oh, foi ótimo! Me diverti muitíssimo! – a brasileira sorriu. – pude cavalgar todos os dias e jogar tênis também. Eles possuem um lago quase no fim da propriedade, e me convidaram para pescar e nadar duas vezes... Não tenho muita paciência com pesca, mas adoro estar na água.
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Lover
FanfictionUma aposta. Uma gangue. Uma empresa. "Eu te amei por três verões agora, querido Mas quero todos eles Posso ir aonde você vai? Podemos estar sempre assim tão perto? Para todo o sempre Me leve para sair E me leve para casa Você é meu amado" Lover - Ta...