Prefácio

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O ano de 2004 me reservou mais surpresas do que eu poderia imaginar, o que eu achei que seria só uma tentativa tediosa de sobreviver ao último do ensino médio e esperar até a faculdade, foi um dos anos mais intensos e transformadores da minha vida. Na verdade, essa história começa no ano de 2004 e termina em 2005, do meu primeiro dia de aula até o dia de minha graduação. Mas que falta de educação a minha, me permitam que me apresente:

Meu nome é Miranda Jones, tinha 17 anos quando essa série de acontecimentos aconteceu, morava com meu pai em Indiana, tinha apenas dois amigos na escola e tentava de todas as formas fugir dos dramas escolares. Esperava ansiosamente minha carta de aceitação na faculdade de Cinema, Belas Artes na UCLA, é a grande paixão de minha vida, matava o tempo assistindo filmes e a locadora do bairro do lado já era como uma segunda casa. É irônico pensar, de certa forma, que minha vida se tornou tão parecida com um filme quando eu menos esperava.

Por isso, tomo a liberdade de dividir essa história em três atos afim de facilitar o entendimento e adicionar um quê ainda mais cinematográfico para ela.

Tudo começa no Ato I, as folhas de outono caiam por indiana, meu ano letivo começava e estava decida que tudo poderia ser diferente, na minha perspectiva tudo aquilo estava acabando, mal sabia que estava apenas começando. Meus melhores amigos faziam um ano de namoro, estava responsável de gravar a fita da capsula do tempo pro anuário, era a diretora da peça de teatro da escola e tinha uma paixãozinha pelo garoto da locadora. O que eu não imaginava, é que a entrada de uma novata poderia levar aquela série de eventos me traria romances, dilemas pessoais, novos amigos e até mesmo me meteria em uma gravação de um filme caseiro um tanto quanto peculiar.

Damos continuidade no Ato II, o inverno chegava junto com as férias, mas não tinha nada de frio no que estava acontecendo na minha vida, o romance estava no ar! Encontros, fofocas, dramas familiares, acadêmicos e buscas por respostas de um mistério que estava até então aberto na minha vida. Uma série de primeiras vezes aconteceram tanto no primeiro quanto no segundo ato. Um ursinho cor de rosa, uma fita, um cheesecake e uma carta foram algumas das peças chaves para os acontecimentos desse ato.

Finalizamos no Ato III, a primavera chegou, mas nem tudo foram flores. A formatura batia na porta, a peça do teatro chegava na sua data de estreia e meu aniversário também estava perto. Desconfiança, corações partidos e alguns dos eventos mais dramáticos de toda a minha vida marcam esse Ato III como um momento de fechamento de ciclos complicados e uma decisão que mudaria para sempre o rumo minha vida. Dramático, não? Acho que não faria algo tão cruel e interessante nem se estivesse escrevendo um de meus roteiros para meus filmes.

Enfim, deixo vocês aqui coma história de como eu, finalmente, me tornei Roteirista do meu próprio destino.Espero que aproveitem a leitura mais do que eu aproveitei viver essa história,prometo a vocês, pelo menos, uma experiencia diferente de tudo que vocês já vivenciaram até o momento

Roteirista do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora