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Ao Acaso - Capítulo 7 - capítulo 7

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Allan via pela maneira agressiva com que Ben segurava o volante, assim como a alta velocidade do carro o verdadeiro estado de espírito do irmão, não era visível na expressão neutra e até tranquila do rosto do moreno, mas Allan sabia que seu irmão mais velho estava altamente nervoso assim como sabia se pudesse ver os olhos sempre tão sinceros de Ben, poderia enxergar tudo o que verdadeiramente se passava na cabeça e no coração do outro, fato impossível com ele focado na estrada assim como por causa da escuridão dentro do carro.
E

Allan tinha razão sobre o irmão, Ben, era um homem altamente emocional e depois do que tinha acontecido no restaurante não tinha como ele não estar abalado, contudo ele não queria demonstrar sua perturbação, não na frente de Allan. Na frente do irmão mais novo o moreno era sempre forte e controlado o que frustrava um pouco Allan que queria ver o Ben emocional.
_ Ben... - Chamou o irmão, o rapaz ruivo de olhos verdes, olhos da mesma cor dos de Ben, única semelhança que eles possuíam. Enquanto Ben tinha cabelos castanhos, era alto e tinha a pele dourada Allan era ruivo e baixo, tinha pele de porcelana, coberta por algumas sardas, o que só davam um charme a mais ao belo rosto e corpo do rapaz.
Ben não se dignou a atender o chamado do irmão e muito menos a olhá-lo, não poderia não naquele momento. Suspirando ele tentou se acalmar, diminuindo um pouco a velocidade do carro antes que se envolvesse em um acidente, porém em momento algum pronunciou palavras ou ousou olhar para o irmão.
- Ben... - Chamou novamente Allan, agora pondo a mão em cima da do outro que estava sobre a marcha do carro sendo repelido automaticamente pelo moreno que tirou a mão debaixo da do irmão como se algo o tivesse queimado. - Por que está me tratando assim? - Perguntou o ruivo choroso e se fosse em outros tempos teria ganhado automaticamente a atenção e carinho de Ben, porém não naquele momento. Não quando a memória do que ele tinha feito e do que continuava fazendo queimava na retina e no coração do moreno.
- Você quer mesmo que eu responda Allan? - Rosnou Ben, finalmente olhando o rosto do irmão que lhe encarou de maneira contrariada.
Allan fez que não com a cabeça, ele sabia o que tinha feito, sabia que tinha agido errado e que continuava agindo, contudo ele não se arrependia de tudo que tinha feito.
Se recostando no banco do carro ele encarou a paisagem que passava agora mais lentamente do lado de fora da janela do carro e se pôs a lembrar de fatos do passado, fatos que ele gostaria de esquecer, mas que não conseguia. Ele não conseguia esquecer o momento em que tinha mudado e se transformado na pessoa odiosa que era pelo menos aos olhos de Ben e Alec.
Flashback on
Se perguntassem para Allan se ele poderia estar mais feliz naquele dia a resposta seria não. Estava completando 18 anos, e aquele era o dia que ele sentia que as coisas em sua vida iriam mudar e mudar para melhor. Como prova de seus pensamentos e desejos assim que acordou foi presenteado pelo seu amado irmão com um belo café da manhã que havia sido trazido pessoalmente assim como ganhado um abraço e beijos calorosos do mesmo. Para seu pesar seu irmão mais velho Ben teve que trabalhar, mas mais tarde ele sabia que o moreno seria todo seu em sua festa de aniversário, era sempre assim, Ben sempre fazia questão de paparicá-lo e dar bastante atenção em seu dia especial.
Mesmo sem a presença e mimos do irmão o dia do ruivo foi bom. Almoçou com os amigos e à tarde foram todos juntos se divertir, passando desde o shopping a praia e quando voltou a casa sua grandiosa festa de aniversário organizada como todos os anos por seus pais já estava toda montada só esperando pela presença do aniversariamente e dos convidados que começariam a chegar em mais ou menos uma hora.
Radiante ele subiu as escadas da mansão da sua família indo em direção ao seu quarto, abrindo ainda mais o sorriso, se é que era possível, ao ver seu amado irmão sentado em sua cama com uma pequena caixinha belamente embrulhada em mãos.
- Ben... - Gritou o rapaz ruivo de 18 anos se jogando nos braços do irmão como uma criança feliz.
- Você demorou ruivinho. - Disse Ben ao irmão, retribuindo o abraço caloroso de Allan.
- Ah! Estava dando umas voltas com meus amigos, mas se soubesse que estava me esperando teria largado tudo e vindo correndo para casa. - Ditou Allan de forma convicta e espontânea, os olhos verdes e sinceros brilhando enquanto se ajeitava sobre o colo do irmão mais velho, abraçando a cintura do mesmo com as pernas e o pescoço com os braços o encarando nos olhos.
- Sei... - Murmurou Ben, porém ele sabia que Allan teria sim largado tudo para ficar com ele, pois ele faria o mesmo pelo irmão. Sua relação com Allan era assim. Apesar dos cinco anos de diferença entre os dois, eles ainda sim eram muito unidos e não havia nada que um não fizesse para agradar ao outro. - Te trouxe algo.
- Só a sua presença já me faz feliz. - Murmurou o ruivo, mas mesmo assim pegou o embrulho oferecido pelo irmão, o aceitando com prazer. Abrindo-o rapidamente se deparou com um belo e delicado cordão de ouro com um pingente em forma de coração e dentro do mesmo havia uma foto de Allan.
- É lindo... - Murmurou Alan verdadeiramente encantando com a delicadeza do colar.
- É um colar bem feminino, mas com esse rostinho e corpo pequeno achei que ficaria perfeito em você e esse pingente... È para você colocar a foto da sua pessoa amada, para quando você encontrar a sua pessoa especial.
- Pessoa especial... - Murmurou Allan. - "Eu já encontrei, pena que não possa ficar com ela. Não por enquanto" - pensou o menino com pesar.
Ben viu um pouco da luz dos olhos do irmão se apagar, porém foi tão rápido que ele imaginou que tivesse visto coisas, pois logo o brilho estava ali novamente e o irmão estava sorrindo enquanto o abraçava fortemente de novo.
- Obrigada Ben, eu amei. - Falou Allan sincero, apertando o pingente em suas mãos.
- Por nada afinal hoje é seu dia, mas as surpresas não acabam por aqui.
- Sério? - Perguntou o ruivo erguendo o rosto e encarando o irmão.
- Sério. Na hora da sua festa você terá uma grande surpresa.
- Obaaa... Adoro surpresas. - Falou o rapaz de modo infantil, divertindo o moreno.
- ótimo agora vá se arrumar que seus convidados logo devem estar chegando.
Allan fez um bico, mas fez o que foi pedido. Erguendo-se em seus joelhos ele saiu do colo de Ben, fazendo questão que seus lábios roçassem nos do outro levemente. Sorrindo esperto ele finalmente saiu do colo do moreno vendo o maior se levantar e afastar com uma piscadela de olho.
Sorridente Allan se jogou na cama, lambendo os lábios lentamente, tentando sentir mais do gosto de Ben em sua boca, no entanto logo estava de pé, tinha que ficar muito lindo, não para os convidados de sua festa, mas sim para chamar a atenção da única pessoal que lhe interessava nesse mundo, seu irmão mais velho.
Allan tomou um demorado banho, depois se perfumou e vestiu uma calça de sarja negra e uma camisa branca de mangas compridas dobradas até os tornozelos e por cima da mesma pôs um colete marrom, o deixando aberto, deixando a mostra, orgulho, o cordão que o irmão havia lhe dado. De forma apreciativa ele se olhou no espelho constatando que estava simplesmente divido e pronto para arrasar e com esse pensamento foi em direção a sua festa que acontecia no salão de baile de sua mansão.
Quando ele entrou no salão viu vários pares de olhos cobiçosos sobre si, tantos homens quanto mulheres, contudo quem ele queria que o olhasse cobiçosamente não estava presente. Forçando um sorriso ele se infiltrou no meio da multidão, seus olhos verdes e atentos sempre à procura de Ben enquanto andava pelo salão sem sequer prestar atenção aos cumprimentos ou cantadas dos convidados, porém foi só achar objeto do seu desejo que ele voltou a sorrir verdadeiramente. Dando um suspiro por finalmente sua busca ter terminado, fez menção de se aproximar, mas parou a meio caminho, o sorriso se desfazendo quando viu que Ben estava com alguém, não, não apenas estava, ele segurava e mão de outra pessoa que não era ele, enquanto sorria de uma maneira que nunca sorriu para si. Seu irmão sorria e olhava para outro de uma maneira totalmente apaixonada.
- Ah! Allan... - Falou Ben acenando para o irmão, porém Allan viu que o irmão só percebeu sua presença quando o rapaz que estava ao lado dele tinha chamado sua atenção para ele.
Não fazendo questão de ser simpático ele se aproximou dos dois, vendo só quando estava ao lado deles que seus pais também estavam com o irmão e o garoto assim como outro casal.
- Allan... - Ben chamou a atenção do irmão.
Allan olhou nos olhos do irmão sentindo uma dor tão intensa que pensou que ia morrer quando viu tanto amor nos olhos do irmão, amor dirigido ao rapaz ao lado dele.
- Quero que você conheça Alec, meu namorado e se ele aceitar futuro marido.
Allan pensou que seu mundo fosse desabar quando viu seus pais e o outro casal comemorarem exultantes aquele pedido de casamento inesperado. Sentiu sua cabeça girar enquanto jurou que conseguia ouvir seu coração quebrando em vários pedaços.
- Bem e-eu... - Allan voltou a prestar atenção no que acontecia ao seu redor quando o "namorado" que ele até o momento desconhecia começou a gaguejar, ficando totalmente vermelho quando Ben se ajoelhou na sua frente tirando um anel do bolso. De todas as surpresas que ele esperava do seu irmão aquela era a única que ele não imaginava.
- Só diga sim Alec. - Falou o moreno com um sorriso esperanço no rosto e Allan nunca desejou tanto que o coração do irmão fosse decepcionado.
- Eu aceito.
Allan ouviu o rapaz de pele de porcelana tão parecido com a sua dizer, enquanto ouvia os aplauso dos convidados da festa que ele nem tinha notado terem parado para assistir ao pedido, e se Alec não fosse o homem que estava lhe roubando seu amado irmão ele até teria gostado do tímido rapaz, que tentava se esconder atrás de Ben, totalmente vermelho de vergonha, porém aquela única informação destruiu tudo de bom que ele poderia sentir por Alec. E foi naquele instante que o jovem e inocente Alec ganhou seu pior inimigo.
Um inimigo que era um verdadeiro lobo vestido em pele de cordeiro que não só arrasaria seu coração como também sua vida.
Flashback off
- Allan... Chegamos. - falou Ben secamente enquanto sacudia o ombro do irmão, pensando que o rapaz havia dormido.
- Tá. - Murmurou Allan abrindo os olhos que nem tinha notado ter fechado e fazendo menção de abrir a porta, mas parando ao ver o outro encostado no banco do carro com os olhos fechados e ainda com o motor do carro ligado.
- Você não vem? - Perguntou o obvio o ruivo.
- Não. - Respondeu bruscamente o moreno. - Sai logo que estou com pressa Allan.
- Para onde você vai? - Perguntou o ruivo estreitando os olhos. - Não vai se encontrar com aquela mulher não é? - Perguntou o ruivo irado, se referindo a Sarah. Não admitiria que Ben falasse com aquela mulher nunca mais, pois ele sabia que ela tinha algum envolvimento com aquele que era seu pior inimigo.
- Isso não é da sua conta. O que eu faço ou deixo de fazer é problema meu. - Respondeu brusco o moreno se lembrando da mulher ruiva e se irritando novamente, sabendo que em breve voltaria sim a se encontrar com aquela que poderia lhe ajudar a recuperar Alec, nem que ele tivesse que revirar a cidade inteira atrás de Sarah.
- Claro que é da minha conta. - Gritou choroso Allan. - Para onde você vai?
- Por aí... - Suspirou Allan, ele odiava ser fraco assim mais ainda era imune às lágrimas do irmão.
- Vai procurar aqueles prostitutos de novo? - Perguntou Allan limpando o rosto, se sentindo mais seguro ao saber que o moreno não ia procurar a mulher do restaurante, pois se ele fosse teria lhe jogado na cara, Ben era sincero demais. - Para com isso... Você nunca vai achar naqueles Tal Neo alguém igual ao Alec, não é porque eles têm os olhos da mesma cor que...
- Cala boca. - Rosnou Ben e então Allan finalmente conseguiu alguma reação do maior mesmo que essa fosse raiva. - Só sai...
- Não... Eu não quero que você vá. Não vou deixar... Você é meu Ben.
- Para com isso Allan. - Falou Ben nervoso. - Você não tem direito de sentir ciúmes e muito menos de achar que sou seu, nós somos irmão e nada mais.
- Não... - murmurou o ruivo incerto, mas apesar de sua voz um tanto indecisa suas atitudes eram o oposto. - Retirando o cinto de segurança ele se aproximou do irmão, falando no ouvido dele. - Se é sexo que quer eu...
- Para com isso Allan... Somos irmão... - Repetiu o moreno bruscamente, dando uma forte tapa na mão branca que acariciava sua coxa.
Allan não desistiu. Aproximou-se mais do pescoço do irmão dando beijos no pescoço bronzeado, vendo os pelos da nuca do outro se arrepiar, voltando a tocar o corpo do moreno, sorrindo quando não foi repelido.
- Tem certeza que não quer? Nós já fizemos isso antes não se lembra? - Murmurou o ruivo entre beijos, subindo pelo pescoço, indo em direção à clavícula pretendendo tomar os lábios do irmão, mas sendo repelido, sempre era.
- Eu estava bêbado naquele dia, o dia que descobri o que você tinha feito, mas apesar do meu estado me lembro-me muito bem o que aconteceu. Você tem certeza que quer repetir a dose? - Perguntou o moreno sombrio, se lembrando da noite que havia acasalado com o irmão. Pois foi aquilo que ele fizeram, acasalar. Fora um ato puramente carnal, animal, totalmente físico, sem carinho algum ou amor apenas... Dor, de ambas as partes.
Allan apenas confirmou com um sorriso mesmo que estivesse despedaçado por dentro com o que iria acontecer se Ben aceitasse repetir a dose.
Com a confirmação do irmão Ben abriu a porta do carro e saiu apressadamente, indo em direção à casa da piscina da mansão dos pais de ambos.
Resignado Allan o seguiu, entrando no lugar que estava totalmente vazio, não tinha um único móvel na casa que em breve seria demolhada para dar lugar ao jardim. As cegas ele se dirigiu para onde sabia exatamente estar seu irmão, um dos quartos da casa o único que tinha um coxão inflável que ele mesmo tinha colocado ali, pois aquele era o lugar que ele usava para fugir da pressão dos pais, era seu local secreto. E também fora ali que ele arrastara e seduzira o irmão bêbado quando a relação entre ele e Alec acabou.
Assim que entrou no quarto que sabia que o irmão estaria e fechou a porta, foi agarrado e jogado no colchão com violência, sentindo todos os seus ossos estalarem.
Em segundos sentiu o corpo maior sobre o seu, retirando suas roupas com pressa e violência. Não houve carinho ou amor nos toques que eram apenas bruscos, mas mesmo assim ele sentia prazer, pois era seu amado que o estava tocando.
Allan procurou a boca de Ben e como imaginava foi repelido. Sua boca então se desviou ao pescoço do mais velho beijando e mordendo levemente em um pedido mudo para que o outro fosse com mais calma, porém seu pedido não foi atendido, recebendo em troca apenas mordidas e chupões fortes e agressivos.
Sem sequer retirar a roupa Ben, pôs seu membro teso para fora e sem preparação alguma possuiu o menor que gritou alto de pura dor.
Dos olhos encharcados de Allan escorriam lagrimas devido a toda dor que estava sentindo, porém um sorriso adornava seus lábios, afinal era seu amado que o tomava, porém toda e qualquer alegria que ele pudesse estar sentindo ruiu quando ele ouviu um nome que não era seu pronunciado com sofreguidão em seus ouvidos.
- Alec... Alec...
Allan então se permitiu chorar, sentindo mais uma vez seu coração ser estraçalhado, enquanto Ben em cima de si movia-se mais apressadamente, enquanto chamava e declarava seu amor a outro até finalmente derramar-se dentro dele.
O ruivo nem teve tempo de sentir o prazer de ter o outro dentro de si ou do corpo pesado e suado caindo em cima do seu, pois depois do orgasmo que veio rápido Ben se levantou, vestiu-se e partiu sem uma única palavra, deixando o irmão, assim como da primeira vez que estiveram juntos, arrasado para trás.
- Ben... - Chorou o menino, agarrando o pingente do delicado cordão que ele ganhou do irmão alguns meses atrás, a única prova que ele tinha de que o irmão um dia o amara, mesmo sendo um amor fraternal. Sentando-se no colchão ele sentiu seu corpo doer, porém seu coração era o que mais doía. Abrindo o delicado pingente ele viu a foto de ambos, colocada ali dentro enquanto se amaldiçoava por sua burrice. Não tinha sido ele que pediu por aquilo, não era ele que sempre se oferecia para tapar o buraco deixado por Alec?
- Alec... Alec... Alec... Eu te odeio. - murmurou o menino em meio ao choro, mas quem ele odiava mesmo era ele mesmo pelo sofrimento que ele causava ao irmão, porém acontecesse o que acontecesse ele nunca desistiria de ter Ben totalmente para si.
Ben saiu apressado daquele lugar sem se dignar a lançar um único olhar para Allan, não porque sentia raiva do outro, o que ele sentia era nojo, não do menor, mas de si.
Ele sabia o motivo e Allan se entregar a ele daquela maneira, Allan o amava de uma maneira distorcida e louca assim como ele amava Alec.
- Droga. - Murmurou o moreno entrando no carro, pensando em voltar e ajudar o irmão que provavelmente estaria machucado, porém sem coragem para tal. Arrependido ele se deixou ficar ali, jogado no carro escuro por muito tempo até que finalmente viu o irmão sair da casa da piscina mancando e de cabeça baixa e logo entrar na mansão, o fazendo se sentir o pior dos homens.
Na primeira vez que tomara Allan foi por ódio e por estar incrivelmente bêbado, mas ao ver o estado deplorável do corpo do menino na manhã seguinte se arrependeu amargamente, essa segunda vez tinha sido para tentar matar o suposto amor que o outro tinha por si, mas ele sentia não ele tinha certeza que não seria assim que conseguiria destruir aquele sentimento no coração de Allan.
Mas ele tentaria, queria seu amado irmão de volta não esse Allan que fez todo o possível para destruir seu amor por Alec sem se importar com nada.
Ele queria tanto seu precioso irmão de volta que nem sequer conseguia odiá-lo, o que ele sentia por Allan era apenas tristeza pelo que ele havia se tornado, assim como arrependimento, pois ele sabia estar contribuindo para aumentar os sentimentos do menor.
- Merda. Eu juro que vou dar um jeito de destruir o que sente por mim Allan, mesmo que no meio do percurso acabemos destruídos.

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