Ao Acaso - Capítulo 8 - capítulo 8
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No percurso do restaurante até em casa, Joshua pode notar que Alec se acalmou, o menino não tinha mais aquele olhar perdido ele notou, porém o loiro tinha uma nova expressão no rosto, essa séria e até cínica o que o perturbou mais do que o antigo olhar perdido dele.
-Alec... Tudo bem? Quer que eu pare um pouco o carro?
- Não... - resmungou o menino sem tirar os olhos da paisagem do lado de fora que parecia correr conforme o carro avançava. - Só quero ir para casa.
O Moreno concordou, enquanto pisava fundo no acelerador, queria conversar e confortar o menino, mas um carro em movimento não seria o melhor lugar. Quando finalmente eles chegaram uma fina chuva caia. Saíram do carro em silencio, permanecendo assim até o quarto de Alec, Joshua conduzindo pela mão o loiro que não esboçou nenhuma atitude com o ato.
Alec se deixou conduzir, começando a pensar que o tempo daquela cidade condizia com seu humor. Pela manhã ele tinha estado alegre assim como do dia estava aberto e ensolarado, no começo da tarde o tempo fechou assim como seu coração depois da discussão com Joshua e agora a noite que tinha permanecido nublado finalmente derramava uma fraca chuva que prometia se tornar uma forte tempestade, exatamente como estava o inconsciente de Alec que antes apesar de um pouco abalado estava tranquilo, mas agora estava totalmente transtornado.
- Obrigada. - Murmurou Alec finalmente se dando conta que já estava em seu quarto quando sentiu Joshua o sentar na cama. Dando um sorriso que nunca tinha parecido mais falso ao moreno ele esperou que ele saísse, porém recebeu apenas um olhar contrariado enquanto via o moreno sentar-se ao seu lado.
- Eu não vou a lugar nenhum Alec, se é isso que está pensando. - Falou Joshua sério.
O rapaz sorriu com escárnio, levantando a cabeça para olhar nos olhos do outro. Tudo que ele queria era se jogar na cama e chorar, no entanto, com Josh ali ele não poderia fazer aquilo, tudo que menos queria era mostrar seu lado frágil para o outro.
- Por quê? Pelo que me lembre me confortar não está em nosso contrato. - Falou o loiro amargo.
Joshua se levantou imediatamente com as palavras sarcásticas do outro, sentindo-se como se tivesse levado uma bofetada. Não entendia o motivo de Alec estar jogando o trato feito entre eles em sua cara e por mais que fosse verdade o que o loiro falou ele gostava de Alec e queria apoiá-lo naquele momento difícil.
- Você não precisa agir assim Alec, eu não tenho culpa de todos os seus problemas assim como não sou seu inimigo.
- Verdade, mas também não é inocente. - Falou Alec sério, desviando o olhar do outro que em uma atitude nervosa torcia as mãos. Sabia que estava sendo injusto, mas ele queria, não precisava ficar sozinho no momento. - Eu... Só quero ficar sozinho, será que nem a isso tenho direito?
- Tá, que seja. - resmungou Joshua irado pela recusa do loiro em aceitar seu apoio. - Mas lembre-se que terei que passar a noite aqui Alec. - Disse Joshua entre dentes, seguindo até a porta, batendo a mesma agressivamente ao sair.
Assim que o moreno saiu o loiro se jogou na cama, mas ao contrário do que ele pensou não conseguiu chorar, parecia que suas lagrimas haviam secado enquanto ele se sentia apenas amargo, não só pelas lembranças de um passado feliz que se transformou em pesadelo assim como pela culpa, por ter falado daquele jeito com Joshua que só queria ajudá-lo.
- Droga, eu sou um idiota.
Joshua entrou irado naquele que considerava seu santuário particular, seu escritório. Não conseguia se conformar com a atitude tão rancorosa do outro. Alec se comportava de uma maneira tão cínica às vezes, cinismo esse sempre direcionado a ele o que o machucava de certa maneira.
Frustrado, tanto pela atitude do outro quanto por sua reação infantil em frente à recusa de Alec ele foi até o bar do escritório onde pegou uma garrafa fechada da bebida mais forte que encontrou. Tirando o paletó e a gravada se jogou no sofá de couro preto do lugar, sabia que o melhor caminho não era afogar as magoas na bebido, porém naquela situação nada mais tinha afazer.
O moreno não soube quanto tempo ficou ali, ele só sabia que ouviu seus pais chegando e agradeceu mentalmente por nenhum deles terem vindo importuná-lo, só se levantou mesmo quando a garrafa estava vazia. Cambaleante seguiu resmungando até o quarto de Alec, encontrando o menino adormecido o que não o impediu de fazer o que gostaria de ter feito antes, mas que sóbrio não teve coragem.
Alec acordou assustado ao sentir algo molhado em seu pescoço, nervoso tentou se levantar, porém foi impedido de se mover, sentindo algo pesado em cima do seu corpo. Esticando uma das mãos com dificuldade ele acendeu o abajur ao lado da cabeceira da cama, se surpreendendo não apenas por se deparar com o corpo de Joshua em cima do seu como por sentir os lábios e a língua quente do moreno roçando em seu pescoço.
- Joshua, Joshua o que está fazendo? - Ofegou Alec nervoso e assustado, tentando empurrar o corpo maior de cima de si, tentativa vã já que o moreno era muito maior e mais pesado do que ele.
- Ah! Alec... Você é tão lindo, tão cheiroso... Quero-te... - falou o moreno com a voz pastosa.
- Não, não. - Negou Alec ainda mais nervoso, não entendendo as atitudes do Sakurai, começando a tentar sair debaixo do corpo pesado demais do outro.
- Fica quieto Alec. - Falou Joshua se sentando sobre os quadris do menino, agarrando os braços brancos do outro com tanta força que o loiro não duvidou que deixassem marcas. - Você é meu, eu comprei você e posso fazer o que eu quiser.
- Não... O que você está dizendo? - Gritou Alec, contudo foi calado por um violento beijo, sentindo automaticamente o forte goste de álcool assim como de sangue, Joshua tinha ferido seus lábios devido à violência do beijo e para seu horror supremo ele sentiu as mãos do outro soltarem os seus braços para se infiltrarem por dentro de sua roupa, acariciando e arranhando sua pele, e de repente as lagrimas que antes o loiro não conseguiu derramar vieram com força total, escorrendo abundantes pelo seu rosto, se misturando ao beijo feroz que agora tinha gosto de sangue e lágrimas.
- Não... - murmurou o loiro quando o beijo teve fim, sentindo Joshua olhá-lo de maneira feroz e, pela primeira vez desde que estava naquela casa ele se sentiu verdadeiramente ameaçado.
- Porque me nega? Não é como se você fosse virgem. - Falou o moreno com escárnio. - Não se faça de santo quando você já rodou muito por aí Alec.
Alec que já tinha as mãos soltas não hesitou em dar uma sonora tapa na face de Joshua, sabendo que pior do que já estava não ficaria, porém apesar da cara raivosa que o moreno fez ao receber aquela agressão à reação dele foi muito diferente do que o loiro esperava.
- Não é como se eu precisasse de você. - Disse o moreno com escárnio, saindo com dificuldade de cima de Alec, fazendo o loiro finalmente notar o estado deplorável de embriagues que Joshua estava. - Só queria saber o que de tão bom você tem para aquele tal de Ben estar tão afim, mas eu não preciso disso. - completou o moreno bravo, pondo a mão sobre o local que havia levado uma tapa e andando cambaleante até a porta do quarto.
Atrapalhadamente o moreno pegou o celular do bolso da calça, discando com dificuldade, e quando conseguiu seu intento botou no, viva voz de propósito.
Alec ainda na cama pode ouvir perfeitamente uma voz da mulher que atendia ao telefone com a voz provocante, sabendo que provavelmente aquela era uma das amantes de Joshua, desconfiança confirmada quando o próprio moreno com a voz embaraçada pela bebedeira combinou um encontro em um famoso hotel da cidade com a mulher.
- Viu? - Falou Joshua com a voz alta depois de desligar o aparelho. - Não preciso de você e obviamente não preciso passar por isso. - Disse o moreno bravo, finalmente abrindo a porta para sair. - Eu só queria te confortar e ser confortado de volta... Mais olha o que ganhei?
- Joshua... Para onde você vai? - Alec não se impediu de gritar. O medo de antes tinha sentido se transformado rapidamente em nervosismo só de pensar em Joshua saindo de casa naquele estado. Se levantando em um pulo ele correu até o moreno o agarrando pelo braço no exato momento que ele viu os pais do moreno saindo do quarto com as expressões assustadas.
- Vou procurar alguém que me queira... Sabe eu tenho inúmeras... - Falou Joshua sem notar a presença dos pais.
- Joshua! - Gritou Alec interrompendo o moreno e dando um jeito de empurrá-lo para dentro do quarto, tarefa não muito difícil no estado do outro.
- O que está acontecendo Alec, algum problema? - Perguntou Anton, o pai do moreno parecendo verdadeiramente preocupado.
Alec suspirou e achou que o melhor seria contar a verdade, ou pelo menos, parte dela.
- Nós tivemos um desentendimento assim que chegamos do restaurante e o Joshua... Bem, foi afogar as magoas na bebida. - Falou Alec, estreitando um pouco os olhos. - Mas não se preocupe eu mesmo vou dar um jeito nesse beberrão. - Completou o menino, sorrindo de forma espirituosa, escondendo o que estava realmente sentindo.
- Eu pensei que ele tivesse parado com isso. - murmurou o Sakurai mais velho.
Alec não soube o que falar, sequer sabia que Joshua costumava beber e pelo jeito o moreno tinha um histórico de bebedeiras, mas ele sabia que aquele era mais um dos mistérios do passado do moreno.
- Vai ficar tudo bem. - Garantiu Alec vendo o pai do noivo apenas olhá-lo seriamente, ficando aliviado quando o Sakurai mais velho sorriu um sorriso de plena confiança, enquanto voltava a entrar no quarto. Nessa hora o loiro poderia até ter respirado, aliviado, porém o sorriso maldoso lançado pela mãe do moreno não o permitiu relaxar.
Assim que ele entrou e fechou a porta pronto para enfrentar o outro, notou Joshua sentado no chão com as costas escoradas na cama e já em um sono pesado.
- Era só o que me faltava. - Murmurou Alec. Não tinha como ele colocar um homem grande e pesado daqueles na cama e nem pensar iria chamar o pai ou o irmão do moreno ali, então, a única coisa que pode fazer foi acomodar melhor o moreno sobre o tapete perto da cama. Colocou um travesseiro sobre a cabeça de Josh e o cobriu, voltando finalmente a deitar-se em sua cama, pensando que o tinha perturbado mais, o encontro com o seu ex-noivo ou o episódio com Joshua.
Pior de tudo foi saber que o moreno tinha bebido daquele jeito por causa dele e para pior ainda mais já era véspera do noivado deles, porém Alec já tinha decidido: ou o moreno lhe dava algumas respostas ou a relação deles depois do casamento seria muito diferente. Desistir de tudo era impossível por causa do contrato já assinado, porém nada o impedia de mudar os termos do contrato de modo a nunca mais ter que lidar pessoalmente com Joshua, pois tendo ele culpa ou não do comportamento do moreno ele nunca mais aceitaria ser tratado como um objeto.
* * * * * * * * * * *
Em algum lugar na madrugada da cidade, mais especificamente em uma das muitas boates do centro, Johnny Sakurai, o irmão mais novo de jonhsua, alheio ao que estava acontecendo na casa do irmão curtia a balada, ou melhor, tentava curtir.
Era sexta - feira e o lugar estava lotado mais apesar disso o moreno não conseguia se divertir como em outros tempos teria feito. Nessa noite ele estava em busca de outro tipo de diversão, uma que envolvesse uma cama e gritos e gemidos de prazer a noite inteira, contudo não estava com a mínima vontade de flertar ou chegar em alguém, e os que tinham chegado nele não eram do tipo que ele desejava aquela noite, Johnny sabia ser um homem altamente seletivo quando queria.
- Johnny, que cara é essa? Não está se divertindo? - Perguntou Takafumi Minase, elevando um pouquinho a voz para falar com o amigo. Apesar da alta musica na boate, o local onde estavam que era um bar no segundo andar na e área vip a musica não estava tão alta o que proporcionava aos amigos conversarem quase normalmente. Johnny e Takafumi eram amigos dos tempos de escola, uma amizade que se mantinha até hoje afinal os dois eram muito parecidos em personalidade.
- Desculpe Takafumi, não devia ter te chamado aqui, seu marido não deve ter gostado não é? - Falou Johnny olhando Takafumi, vendo como o moreno parecia mudado, não apenas fisicamente.
Takafumi deu um sorriso se lembrando de como seu marido tinha ficado furioso, afinal amanhã ambos tinham que levantar cedo para trabalhar fora que hoje era responsabilidade dele atender os chamados noturnos do filho de 2 meses deles, porém fazia tanto tempo que ele não via Johnny, não tinha como negar o convite do outro mas o amigo não precisava ficar sabendo dos problemas que ele teria quando chegasse em casa.
- Que isso. O Yue é compreensivo e entendeu por eu ter saído para encontrar um velho amigo, mas eu estaria muito mais feliz se você também estivesse. Nossa será que eu fiquei tão chato assim depois do casamento? - Contou uma pequena mentira Takafumi.
- Desculpa cara. - Falou Johnny um pouco sem graça. - O problema não é a sua companhia.
- O que foi então? Posso te ajudar?
- Infelizmente não, você não é o meu tipo. Não mais pelo menos.
Takafumi entendeu o que estava perturbando seu amigo.
- Quem é a sortuda ou sortudo da vez? - Perguntou o amigo do Sakurai com um sorriso sacana no rosto.
- È ele, mas é um fruto proibido cara. O lindo noivinho do meu irmão, mas já que não posso tê-lo, outro lindo Tal Neo com aqueles belíssimos olhos vermelhos seriam suficientes para mim. Empresta-me o seu Taka? - Perguntou Johnny com humor.
- Em seus sonhos meu caro. - Ditou sério Takafumi, sentindo ciúmes do seu Yue. - O seu problema eu realmente não posso resolver então vou me retirar já que minha companhia deve estar te atrapalhando.
- Vai voltar para os braços do seu Tal Neo?
- Sim, vou. - Respondeu Takafumi com um sorriso tão feliz que deixou Johnny com inveja.
- Então vai cara, depois nos falamos, ainda vou ficar um bom tempo na cidade já que vou assumir temporariamente a presidência da empresa para Joshua sair em lua de mel.
- Ainda não consigo ver o seu irmão mais velho se casando com um homem, mesmo sendo Tal neo, Joshua sempre foi...
- Certinho demais? Daqueles que não vão contra as leis da natureza?
- É. - Respondeu Takafumi.
- Pois é eu também achava, mas são esses Tal Neo Taka. Você mais do que ninguém conhece o poder desses homens de hipnotizantes olhos vermelhos né? O Joshua também se rendeu ao charme de um desses homens poderosos. Por falar nisso eu quero conhecer o seu marido e seu filho.
- Sim conheço mesmo. - Admitiu Takafumi sem receios. - Se você prometer ficar com as mãos longe do meu Yue será muito bem vindo lá me casa.
- Ei... Que tipo de homem você acha que eu sou Taka? - Perguntou o moreno com humor vendo seu amigo resmungar.
- Um dos piores Johnny, um verdadeiro casa nova. Mas falando sério, apareça lá em casa quando quiser, será muito bem vindo. - Falou Takafumi antes de partir apressadamente, afinal tinha o seu lindo e zangado Yue o esperando em casa.
- Sozinho de novo. - Resmungou Johnny pedindo mais uma bebida.
- Só se você quiser. - O moreno ouviu uma voz melodiosa em seu ouvido. Sorrindo ele virou-se para o dono da sexy voz se surpreendendo ao dar de cara com imensos olhos vermelhos. Definitivamente aquele era o seu dia de sorte.
- Aceita uma bebida? - Perguntou Johnny fazendo questão de olhar cada detalhe do rosto e corpo do homem ao seu lado, ou melhor, do garoto. O rapaz não devia ter mais do que 18 anos, cabelos castanhos claros e ligeiramente compridos, chegando à metade do pescoço longo e esbelto, que emolduravam o rosto bonito e redondo, quase infantil, mas que agradou infinitamente Johnny, principalmente com a adição daqueles olhos vermelhos e espertos.
- Adoraria uma bebida, mas... Sabe eu não pude deixar de ouvir a sua conversa... - Disse o Rapaz mordendo os lábios de forma provocante enquanto o moreno pedia uma bebida ao garçom para o rapaz, sem desviar os olhos do outro.
- Mesmo? O que me diz então? - Disse Johnny direto. - Tá a fim de ficar comigo?
O rapaz se aproximou, tocando o peito do moreno e aproximando a boca rosada do ouvido do outro respondeu.
- 50 reais para fazer aqui mesmo na boate e 100 para irmos a algum motel fora as despesas do mesmo.
Johnny não ficou surpreso pela proposta. No inicio ficou surpreso por um garoto tão bonito como aquele se aproximar dele daquele jeito, mas no momento que ele reparou no jeito provocante como o outro estava vestido aliado às atitudes provocantes ele soube que estava lidando com um garoto de programa, naquela parte da cidade aquilo era muito comum.
- Quantos anos você tem? - Perguntou o moreno, poderia ter gostado do garoto, mas ele não parecia ter mais do que 16 anos e ele não iria aliciar um menor, não queria problemas futuros.
- Acabei de completar 18 anos, apesar de não parecer. - Disse o rapaz pegando uma carteira de identidade do bolso e mostrando a Johnny. - Você não terá problema nenhum, te garanto.
O moreno não era idiota e sabia que o outro podia estar mentindo, que a identidade podia ser falsa assim como sabia também que os Tal Neo realmente aparentava ter menos idade do que realmente tinham. Aliando isso ao estado para lá de excitado que já se encontrava resolveu "confiar" no rapaz.
- Então eu topo Aya. - Respondeu finalmente o moreno, vendo o nome do menino na identidade, gostando de como aquele nome soava em sua boca. - Por enquanto vamos dar uma aqui mesmo, mas eu não vou ficar satisfeito só com uma rodada. Dou-te dois mil para ficar comigo a noite inteira topa?
- Claro. Se me pagar adiantado. - Sorriu o rapaz pegando a bebida que o garçom depositou em sua frente e bebendo em um gole só, depois com um sorriso se virou e saiu dali chamando o moreno com a cabeça enquanto dava um sorriso sedutor.
Sorrindo sacana Johnny fez o mesmo com sua bebida, depositando o copo vazio na bancada antes de começar a seguir o Aya devorando o corpo pequeno e sensual, desejando tocar a bunda arrebitada do rapaz a sua frente o mais rápido possível, vendo o menor entrar em um cantinho da boate onde era mais escuro e vários casais faziam o que ele pretendia fazer com o menino, porém lá dentro ele mudou de ideia.
- Ei... Espera. - Falou segurando o braço delicado do menor, gostando de tocar a pele macia.
- Que foi? Mudou de ideia? - Perguntou o rapaz confuso e um tanto decepcionado.
- Não, claro que não, mas acho que prefiro ir para um lugar mais confortável, vamos?
- Claro. - Sorriu Aya, sentindo sua cintura ser abraçada possessivamente por braços fortes.
- Por falar nisso meu nome é Johnny.
- Como já sabe o meu é Aya, prazer... Espero que se lembre do meu nome por muito tempo.
- O prazer é todo meu Aya e se a noite for tão boa quanto estou imaginando pode apostar que nunca mais esquecerei seu nome.
Apressadamente ambos saíram da boate, sob olhares cobiçosos e decepcionados dos outros frequentadores. Caminhando rápido eles olhavam as ruas ao redor enquanto Aya deixava-se ser guiado por Johnny que ainda segurava a cintura do rapaz possessivamente.
Sequer precisaram pegar o carro do moreno ou andar muito para encontrar o que queriam, pois em uma rua um pouco a frente da boate em que estavam tinha vários motéis, todos com seus grandes letreiros luminosos, com garotos e garotas de programas que se exibiam e ofereciam seus 'serviços' na rua em frente às portas dos motéis.
- Então, aqui estamos. - Falou o rapaz de cabelos castanhos com um sorriso, olhando nos olhos do seu "cliente". - Qual deles você prefere?
- O primeiro. - Respondeu Johnny, já puxando o rapaz para dentro do primeiro motel da rua. Passaram facilmente pela recepção e logo estavam no quarto que o Sakurai mais novo notou não ser grande coisa, porém serviria para seus propósitos essa noite, talvez em outra ocasião, se de fato apreciasse os "serviços" de Aya o levasse para um lugar melhor.
- Parece que o quarto não era o que esperava. - Falou Aya chamando a atenção de Johnny.
- Estou acostumado a lugares mais... Sofisticados. - Disse Johnny olhando o sorriso provocante do menino que estava no meio do quarto e longe demais para o gosto dele. - Mas tendo uma cama, por hoje é o suficiente. - Falou o moreno, sorrindo maroto, enquanto deixava-se cair na cama, depois chamando o menor com o dedo.
Aya mordeu os lábios enquanto se aproximava da cama, observando atentamente o outro, notando que mesmo ainda coberto pelas roupas chiques o corpo do moreno era belo e viril, para o seu total deleite, pois há muito tempo não tinha um cliente tão belo como aquele homem.
- O que foi? Algo te preocupa? - Perguntou Johnny, vendo o rapaz meio perdido em pensamentos.
- Não... Pelo contrário. - Se apressou em dizer Aya. - Estou muito satisfeito essa noite por ter conseguido humm... Atrair um pedaço de mau caminho que nem você. - Falou o rapaz de forma provocante, sabendo pelo sorriso do outro que o havia agradado. Além de dar prazer físico aos clientes ele sabia muito bem como agradá-los com palavras.
- Nossa estou lisonjeado por suas palavras porem já estou cansado de falar, na verdade, já estou pronto para ação A-y-a. - Sibilou melodicamente Johnny, fazendo questão de falar letra por letra e de forma sensual o nome do outro, vendo os olhos vermelhos do garoto brilhar febris.
Aya sorriu, sentindo-se excitar como há muito não sentia. Mas ao contrário do que o outro queria, ele não se juntou a ele na cama. Sorrindo de forma sensual ele virou-se de costas para o outro começando a dançar, ao som de uma musica imaginária enquanto retirava a roupa.
Johnny engoliu em seco, se ajeitando na cama para apreciar melhor o espetáculo, lamentando-se por não ter escolhido um motel de melhor qualidade onde teria um som de verdade, tocando uma musica sensual para aquele lindo e sexy Streep, porém mesmo ao som da musica imaginária estava curtindo muito observar aqueles quadris arredondados balançando, enquanto Aya descobria para seu deleite a pele acetinada.
Balançando o corpo de forma provocante Aya retirou a apertada camiseta esportiva que usava, deixando as costas a mostra, enquanto de lado olhava a reação do moreno, adorando vê-lo arfar enquanto se virava na cama para vê-lo melhor.
- Johnny... Sou bonito? - Perguntou o rapaz com a voz manhosa.
- Oh! Sim, muito lindo... Parece-me muito... Apetitoso também. - Falou Johnny com um gemido. Aya tinha apenas tirado a camisa e ele visto apenas as costas do outro, porém já estava incrivelmente excitado, na verdade, estava daquele jeito desde que pôs seus olhos sobre o menor. - Vire-se para mim Aya.
Aya mordeu os lábios e fez o que foi pedido. Virou-se de frente para o homem sentado na cama, gostando de ver a reação dele, que deslizou os olhos verdes e famintos desde seu rosto corado de excitação até onde sua calça de couro apertada cobria sua ereção indisfarçável, demorando-se em seus mamilos que ficaram rijos apenas por aquele olhar predador.
- Gosta? - Perguntou o menino, grudando seus olhos vermelhos aos verdes, voltando a dançar e rebolar enquanto suas mãos antes quietas começavam a cariciar seu corpo lentamente, gemendo quando suas mãos ásperas tocaram seus mamilos rijos, descendo e descendo até parar em sua calça a abrindo, mas não a tirando.
- Sim, muito. - Respondeu Johnny sem desviar o olhar. - Mas gostaria muito mais de ver o resto.
- Sim. - Responde o menino. - O que mais você gostaria?
- Oh! De muitas coisas, mas para todas elas você teria que estar mais, muito mais despido. - Falou Johnny se arrastando sobre a cama e se aproximando do menino, sentando-se na beirada da mesma, ficando tão perto de Aya que era só estender a mão que poderia tocá-lo, no entanto não o fez.
- Se é me ter nu que precisa então... - Aya falou abafando um suspiro por ter o outro tão perto de si, notando como o maior era bonito. Bonito demais para o seu juízo, então decidiu fazer logo o seu trabalho antes que começasse a pensar besteiras. Voltando a balançar os quadris como se estivesse dançando ao som de uma musica lenta e sensual ele começou a retirar a apertada calça, fechando firmemente os olhos e suspirando quando sua ereção já molhada entrou em contato com o ar frio do quarto, dando um pulo de susto quando sentiu as mãos grandes do outro agarrar sua cintura o erguendo e jogando na cama, arregalando os olhos ao sentir o corpo maior em cima do seu.
- Te assustei? - Perguntou Johnny com um sorriso travesso, vendo os olhos vermelhos do menor arregalados.
- Só me pegou de surpresa. - Respondeu Aya se acalmando, voltando a arregalar um pouco os olhos ao sentir a mão grande do outro se infiltrando entre seus corpos colados, tocando sua ereção molhada.
- Não... ahhh... Seria eu que... Deveria estar fazendo isso? - Perguntou o menino entre ofegos.
- Por quê? Seu dever é me dar prazer e saiba que eu sinto um enorme prazer em te fazer gemer então geme gostoso para mim Aya.
Um pouco desconcertado com á obvia reversão de papeis Aya fez o que foi pedido. Não estava acostumado a receber prazer dos seus clientes, apenas oferecer, mas não estava insatisfeito com a inversão de papeis, longe disso, estava gostando muito, contudo ele também queria e devia oferecer prazer a Johnny.
- Johnny... - Falou Aya rouco. - Tire... Tire sua roupa.
O Sakurai sorriu com o pedido, largando momentaneamente o membro do menor para se livrar da camisa, logo voltando a doce tortura de vai e vem com a mão no membro do outro, enquanto reivindicava a boca rosada de Aya em um beijo lento e sensual, arrancando gemidos languidos do rapaz.
- Gostoso... - falou Aya quando o beijo terminou, porém Johnny viu nos olhos famintos que observavam seu peito com fome que não era somente do beijo que ele estava falando.
- Quer mais? - Perguntou Johnny.
- Sim... Oh! Sim. - Murmurou o rapaz de cabelos castanhos enquanto forçava seu corpo contra o do outro, e com dificuldade os virando, ficando agora por cima do corpo moreno. - Eu quero tudo Johnny. - Falou o menino com os olhos brilhando, antes de afastar-se um pouco do corpo do maior e arrancar a calça jeans e a cueca do Sakurai em um único puxão, mordendo os lábios em expectativa ao deparar-se com o membro grande e inchado, totalmente pronto para si.
Johnny sorriu quando viu o outro arrancar suas roupas com pressa, gemendo quando o menor parecendo faminto se abaixou sobre seu baixo ventre, soprando o hábito quente sobre seu membro antes de deslizar a língua na ponta de forma provocante.
- Aya...
- Humm... Tem um gosto bom Jo... Quero provar você todinho. - Falou o rapaz antes de abocanhar até onde conseguiu do falo do maior, ouvindo satisfeito o grito gutural do moreno.
Movendo a boca com força sobre o membro do outro Aya usou a boca e a língua em toda sua habilidade para dar o máximo prazer possível ao seu cliente.
Johnny gemia sem pudor enquanto falava palavras obscenas e xingava, ao mesmo tempo que pedia por mais. A boquinha quente e pequena em sue membro o estava deixando louco e em poucos instantes ele gozou, enchendo a boca do seu amante com seu líquido branco.
- Delicioso. - Aya gemeu, chupando o outro até á ultima gota, ficando um tanto surpreso ao ver que o membro de Johnny ainda estava excitado.
Johnny sorriu enquanto puxava o outro, o jogando na cama novamente, beijando a boca de Aya com paixão, amando sentir seu próprio gosto na boca do outro.
- Delicioso... - murmurou Johnny. - Mas eu quero mais. Vire-se para mim meu diabinho.
Aya sorriu e fez o que foi pedido, ficando de quatro e empinado seu traseiro para o outro, abrindo ao Maximo suas pernas, se mostrando todo.
- Lindo. - Murmurou Johnny engolindo em seco. - Se abra mais para mim meu doce Aya.
Aya encostou seu rosto no colchão se apoiando enquanto levava suas mãos às nádegas as afastando, deixando seu buraquinho totalmente a mostra para o deleite do Sakurai.
Johnny ficou louco com aquela cena. Se abaixando ele beijou a entrada do paraíso, que logo o receberia, antes de começar a sugar e lamber, enfiando sua língua na entrada do outro, deixando sua saliva escorrer naquele lugar, encharcando a entrada de Aya que gemia em deleite.
- Aaahhh... Jo... Jo... isso... mmnnnn...
Johnny apreciava os gemidos deleitados do menor com evidente prazer e apesar de estar adorando preparar o menor daquela maneira ele tinha pressa. Afastando seus lábios do traseiro do menino ele se apoiou na cama, indo até o criado mundo de onde tirou alguns saquinhos de lubrificantes e camisinhas.
Abrindo um dos saquinhos de lubrificantes ele derramou o líquido sobre sua mão, levando seus dedos escorregadios a entrada do menor, inserindo seu dedo médio totalmente, no apertado canal de Aya, o ouvindo rosnar em protesto.
- Nossa... você está me apertando tanto... vai ser assim quando o meu estiver dentro de você? Assim você me mata de tesão antes que eu me enterre todo em você Aya. - Falou sensualmente Johnny, ao ouvido do menor, antes de mordiscar o lóbulo da orelha do outro, o distraindo para o desconforto da penetração.
Aya gemia com a sensação do dedo do outro dentro de si. Aquilo era de certa forma incomodo mas também era muito bom e sentir o corpo do outro perto do seu, a boca quente que sussurravas palavras quentes em seu ouvido o deixavam em estado de frenesi e ao contrário do que ele imaginava não foi com dor que ele recebeu o segundo e terceiro dedo do outro dentro de si, mas sim com prazer.
- Aaahhh... Johnny... Jo... - Gemia Aya movendo os quadris, querendo sentir mais dos dedos do outro em seu interior, soltando um muxoxo de desgosto quando seu canal foi abandonado.
- Calma doce Aya... Agora vem a melhor parte. - Falou Johnny enquanto apressadamente abria uma camisinha e a colocava, abrindo também outro saquinho de lubrificante o despejando sobre seu membro encapado, buscando causar menos dor possível a Aya, antes de se posicionar atrás do menor, começando a penetrá-lo.
_ Ahh... Ummm - Ofegou Aya ao ser penetrado. O membro de Johnny era imenso e lhe causava desconforto, porém não dor, afinal o outro o havia preparado muito bem para recebê-lo e antes que ele se desse conta tinha todo o membro grande e pulsante dentro de si, assim como o corpo do outro colado as suas costas.
- Nossa! Como pode humm... Como pode ser tão apertadinho assim? - Murmurou Johnny sentindo ser estrangulado pelo canal de Aya, seu membro pulsando dolorosamente, pedindo por movimento e sem se fazer de rogado, totalmente desejoso ele começou a se mover lentamente.
- Ohhh. Mmnnn... - ronronou Aya, largando suas nádegas e tampando a boca com as mãos sem acreditar nos sons que saiam de sua boca. Nunca tinha sentindo tanto prazer assim em um programa, aquele moreno era de fato um amante espetacular que não apenas se preocupava com seu prazer, mas também com o do seu parceiro, mesmo que ele fosse um reles garoto de programa.
- Hummm... Aya... Você... Nnh... Parece distraído. - Falou o moreno entre gemidos e beijos que ele depositava na nuca e maxilar do outro. - Estou entediando você?
- Eu. Não estou eu...
- Me prove... Quero ver seu rosto apenas repleto de prazer doce Aya. - Falou o Sakurai saindo de dentro do outro, e antes que Aya pudesse protestar foi virado. Sentando-se na cama Johnny ergueu o menor o puxando para cima de si, o fazendo sentar em seu colo e o penetrando de novo, agora mais profundamente, vendo o menor gritar de prazer.
- Aaahhhhh... Fundo. - Gemeu Aya, agarrando os ombros do outro, o sentindo segurar seus quadris com força o obrigando a se mover.
- Sim... Fundo, assim que eu gosto Aya. Quero que pense em mim... Somente em mim. Quero que me sinta.
Aya concordou começando a rebolar sobre o membro do outro, conectando seus olhos ao do Sakurai, enquanto movia-se cada vez mais rápido estremecendo a cada vez que sua próstata era tocada.
- Estou... Hummm... Pensando somente... Aaahhh em você. - Murmurou o rapaz de olhos vermelhos.
- Sim... Agora eu sei que aahhhh... Está. - Murmurou Johnny soltando a cintura do outro e levando sua mão ao membro dele, começando a masturbá-lo rapidamente, ficando surpreso ao sentir o menino estremecer e gritar chegando ao auge, melando sua mão e os corpos enquanto parava de se mover.
Aya ficou surpreso ao chegar ao auge tão depressa, porém logo o choque substituiu sua surpresa quando reparou que tinha alcançado seu prazer antes do seu cliente e pior ele tinha parado de mover-se, perdido em seu próprio êxtase, esquecendo que o moreno ainda não gozara.
- Jo... Eu... Sinto muito. - Falou o menino erguendo o rosto, esperando encontrar aborrecimento nos olhos do outro, mas encontrando apenas desejo e felicidade.
- Não precisa se desculpar Aya. Já te disse que o meu prazer é te dar prazer, mas se quer me recompensar eu posso pensar em muitas maneiras. - Falou o moreno de forma provocante, e para surpresa de Aya foi jogado na cama, vendo o corpo maior cobrir o seu rapidamente enquanto Johnny voltava a se mover, agora de forma rápida e até um pouco selvagem.
- Hhhmmm... Então... Como eu... Aaahhhh... Posso te recompensar? - gemeu Aya, sentindo sua próstata ser novamente atacada pelo membro dentro de si, percebendo sua ereção flácida começar a ganhar vida novamente.
- Gozando para mim novamente meu doce Aya... Mas fique de olhos bem abertos, quero ver os seus lindos olhos vermelhos brilhando de prazer e luxuria, inclusive quando chegar lá.
E Aya fez o que foi pedido, gemendo e se contorcendo debaixo do moreno que agora o possuía de forma ensandecida, não ousou desviar os olhos do outro um minuto sequer, vendo que os olhos de Johnny devoravam com avidez cada uma das suas reações e foi quando ele viu o corpo moreno convulsionar e Jo gritar de prazer que ele alcançou novamente seu auge, perdido no mar verde que eram os olhos do moreno.
- Ahhhh... Isso foi bom. - Falou Johnny, depois de algum tempo, saindo finalmente de dentro do outro, se livrando da camisinha e deitando-se ao lado de Aya.
- Sim foi.
- Pronto para a segunda rodada? - Perguntou o moreno voltando para cima do menor, beijando a boca do rapaz com paixão enquanto rolava pela cama com Aya.
- Sim... Oh! Sim. - Falou Aya sentindo seu membro começar a ganhar vida. Tinha que dar muito prazer aquele homem, e querendo ou não ele sabia que Jo não o deixaria em paz até que estivesse totalmente saciado e o olhar animalesco que ele exibia indicava que estava longe, muito longe de estar satisfeito.
Para aqueles dois aquela noite seria longa.
Aya despertou com o sol fraco da manhã batendo em seus olhos. Se espreguiçando ele sentou na cama, sentindo uma leve dor, lembrando-se da noite que tivera e automaticamente olhado para o lado, procurando o homem que fez seu mundo girar na noite passada, ficando surpreso ao descobrir que o moreno não estava mais ali.
- Droga! - Gritou se pondo de pé tão rapidamente que acabou indo ao chão quando suas pernas se enrolaram nas cobertas. - Não acredito que ele foi embora assim... - Murmurou o menino deitando-se no chão, pondo as mãos sobre os olhos enquanto se lamentava, porém de nada adiantava ficar ali e se lamentar o dia inteiro, tinha coisas mais importantes a fazer e mesmo que tivesse levado calote a noite com aquele moreno enlouquecedor compensava.
Se levantando ele começou a caçar suas roupas pelo quarto, foi quando as avistou organizadamente dobradas em cima do criado mudo. Com um suspiro ele se aproximou as pegando, levando um susto quando derrubou algo no chão.
- Não acredito. - Murmurou Aya pegando um bolo de notas que estava debaixo de suas roupas e havia caído no chão quando ele as pegou. - Então não levei um calote.
Um pouco desnorteado ele olhou o criado mudo onde estavam suas roupas, notando que havia também um bilhete.
- Desculpe ter saído sem me despedir, mas tenho um compromisso urgente hoje cedo e depois da noite que tivemos achei um pecado te acordar. Como combinado ai está os seus dois mil mais um bônus de 500 reais. Ofereceria muito mais se tivesse o dinheiro comigo, pois a noite valeu cada centavo e muito mais. O Motel já foi pago e você pode ficar aí até depois da hora do almoço. Espero te encontrar novamente para repetirmos a dose, te vejo por aí meu doce Aya. - Leu Aya, praticamente devorando as letras do bilhete. Sorrindo como um bobo o rapaz dobrou o pedaço de papel e enfiou no bolso e mesmo sabendo que não podia pensar daquele jeito desejou sim encontrar o outro e compartilhar mais momentos como aqueles vividos com o moreno.
Abanado a cabeça em negativa ele se vestiu, antes de sair do quarto contou o dinheiro ficando surpreso ao descobrir que Johnny cumprira o que tinha prometido e escrito no bilhete, sabendo que aquele homem era único, desejando que eles tivessem se conhecido em uma ocasião diferente. Sorrindo amargo ele deixou o hotel sem olhar para trás, não podia sonhar daquela maneia ridícula, pessoas como ele não tinham direito de sonhar com um homem como Johnny.
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ao acaso
FanfictionExpulso de casa de mãos totalmente vazias e abandonado pelo namorado viu como única opção vagar pelas ruas. Sem ter para onde ir ou o que comer, tudo que tinha sobrado de sua antiga vida era a roupa que vestia e sua dignidade mas quanto mais passava...