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Ao Acaso — Epílogo. — capítulo 18

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Ao Acaso – Epílogo

Alec praticamente babava em cima do pequeno ser de cabelos negros e olhinhos verdes no berço. O Bebê recém nascidos apesar de acordado estava quietinho no berço, como para mostrar aos visitantes que era uma boa menina.
– Ela é linda. – Falou Alec acariciando o rostinho de porcelana.
– E não é? – Ditou Johnny orgulhoso, saindo do lado de Aya que estava sentado na cama, ainda de resguardo e indo pra o lado de Alec e a filha. Jéssica Sakurai havia nascido há apenas uma semana, mas já era a alegria da casa. - Mas eu sonhava com um lindo menino de olhos vermelhos, assim como vocês, lindos Tal Neos. – Falou o moreno agarrando a mão rechonchuda de Alec e a beijando.
– Sem tocar Johnny. – Falou Joshua que entrava no quarto com um embrulho nas mãos, era o presente da sobrinha deles que eles haviam esquecido no carro devido à empolgação e pressa de Alec para vê-la já que não havia podido ir ao hospital, indo entregá-lo a Aya, seu olhar atento sobre Alec.
– Cadê o Ayako e a Milena? – Perguntou Alec parecendo meio cansado.
– Estão com o papai e mamãe, pelo menos até acabar o resguardo de Aya. – Falou Johnny. - Incrivelmente Samantha gosta de Ayako.
– Apesar de me odiar. – interrompeu o marido Aya mais estando aliviado pelo filho afinal Samantha realmente parecia gostar dele como a um neto, assim como Anton.
– E ela meio que está o usando para ganhar pontos com o velho depois de tudo que aconteceu afinal ele está louco pelo neto adotivo. – Continuou Johnny – Fora que Samantha adotou Milena sabe? Parece que ela quer criar uma cópia sua e viu na ingênua Milena uma cobaia perfeita. Pobre Milena. – Falou Johnny dramático. – mas Milena sabe se cuidar.
– Diferente de certo alguém. - falou Joshua olhando severamente para Alec que se debruçava mais e mais no berço.
– Você não deveria se sentar cunhadinho? Parece cansado. – Falou Johnny quando o loiro ignorou as palavras do moreno, entendia muito bem as preocupações do irmão, afinal também passou por aquilo com Aya e assim como Josh era totalmente ignorado em suas recomendações e reprimendas.
– Mas eu quero ver mais a Jéssica. – Reclamou Alec, porem o cansaço o venceu e aceitando o braço de Johnny se afastou lentamente do berço sendo colocado na poltrona macia e confortável que o moreno tinha comprado para Aya quando ele estava grávido. – Me deixa segura-la um pouco.
– Sim, claro... – Começou a falar Johnny mais foi interrompido por Joshua.
– Não Alec. Você acha que vai mesmo conseguir segura-la com a barriga desse tamanho? Você mal se aguenta, não éramos nem para estar aqui, e sim no hospital, se você começar a parir nossos filhos aqui eu...
Alec bufou e ignorou Joshua. Era certo que faltava menos de uma semana para ele completar nove meses e que a cesárea dos gêmeos que estava esperando já estava marcada, assim como era fato que ele mal conseguia andar com aquela barriga imensa, mas isso não o tornava invalido como Joshua vivia insinuando.
– Tadinho do Alec. – Falou Johnny sentando-se ao lado de Alec, acariciando o cabelo loiro e abaixando-se para falar alguma coisa do ouvido do menor que o fez olhar para Josh e rir.
Aya na cama estreitou os olhos para cena antes de soltar um baixo suspiro, mas que foi perceptível a Joshua que ainda estava do seu lado.
– Não se preocupe. – Falou o Sakurai.
– Não estou. – Respondeu Aya. – Pelo menos não quando se trata do Alec, afinal entendi há muito tempo que ele ama o cunhado como a um irmão, assim como eu amo você e Alec mais às vezes me preocupo com essa mania que o Johnny tem de flertar com tudo que se mexe.
– Eu também amo vocês cunhado. – Falou Joshua que ao longo dos meses tinha mudado muito seu jeito de agir e pensar, estava muito mais aberto que antes, afinal foi seu medo de dizer certas coisas que impediu que ele e Alec ficassem juntos antes, fora que a chegada dos filhos que ele nunca pensou que teria já gerava uma grande mudança em sua vida. – O Johnny é como o papai, ele é a cópia do velho Anton até nessa mania de flertar com o mundo, mas uma coisa te digo Aya, os Sakurai são homens de uma pessoa só, quando eles estão com alguém estão só com aquela pessoa, prova disso é o papai que nós sabemos sempre gostar mais de homens do que de mulheres mas ao casar-se com Samantha foi e ainda é fiel a ela, até hoje, assim como eu sou a Alec e tenho certeza que o Johnny a você.
Aya sorriu agradecido pelas palavras, olhando novamente para o marido. Poderia ser poucos para muitos, mas para ele esses longos e difíceis e ao mesmo tempo belos 10 meses juntos estavam se mostrando os mais felizes. O moreno continuava o mesmo crianção de sempre, e ele a ser a base, a estrutura daquela casa e apesar das dúvidas que surjam algumas vezes sobre se dali a alguns anos ainda estariam juntos Aya sabia que sempre amaria aquele homem para o resto de sua vida. O homem que o havia salvado de si mesmo.
– Acho que está na hora de irmos não Alec? – Falou Joshua percebendo o olhar de adoração que Aya lançava ao irmão.
– Tá. – Disse o rapaz sonolento, levantando-se da poltrona desajeitadamente.
– Será que meus sobrinhos vão ter a sorte de nascerem com esses lindos olhos?
– Quem sabe? – Falou Joshua com um sorriso. – Você descobre daqui a uma semana e não Johnny... Pela milésima vez, meus filhos não vão se casar com Ayako ou com Jéssica. Eles serão primos.
– Ahhhh... Mas e daí? Imagina que coisa linda? Seus belos filhos e os meus belos filhos?
– Você é tão modesto. – Falou Aya rindo Vendo Alec se aproximar e se erguendo um pouco para facilitar a tarefa do enorme loiro de beijá-lo enquanto Joshua dava apoio a ele o segurando pelo braço.
– Sim, super, modesto. – Falou Joshua.
– Um Sakurai com certeza. – Falou Alec vendo Joshua rosnar, enquanto Johnny ria e começa a segui-los parando a meio caminho ao ouvir a filha chorar, despedindo-se deles e voltando para o quarto.
– Papai coruja esse. – Falou Alec.
– Eu também serei. – Ditou Joshua.
– Se você paparicá-los tanto quanto me paparica nossos filhos serão mimados.
– E para isso que os pais existem oras! Os pais mimam e as mães concertam então boa sorte para você mamãe.
– Engraçadinho você. – Falou Alec já no carro, o sorriso ainda no rosto afinal aquilo era a verdadeira felicidade.

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