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VINNIE

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VINNIE

Eu realmente não quero ficar de mal com a Maya. Fiz merda? Sim. O que posso fazer para consertar? Não tenho a menor ideia. Hoje é dia 31 de Dezembro e sei que os cassinos irão fechar depois das 18 horas, o que significa que logo Maya estará em casa e eu preciso conversar com ela.

No Natal ela foi bastante... Como posso dizer... Passiva agressiva, e acho que nossa relação como pessoas não vai dar muito certo se continuar desse jeito, afinal, minha irmã continua sendo amiga dela, assim como Nailea. Sei que ela vai passar a virada em casa, Melinda me disse isso ontem depois de perguntar para ela. Agora eu estou indo me encontrar com Madison. Depois que as meninas me mandaram mensagem dizendo que quem sabe de toda a versão da história é a Madison que não se pronunciou sobre nada em relação a isso tudo.

Encontro a garota em frente a gravadora, aparentemente hoje ela foi terminar de gravar uma música para seu novo álbum.

- Oi. - ela sorri para mim quando entra no carro e eu sorrio de volta. - Então...? - ela diz enquanto dou partida novamente no carro.

- Eu preciso que você seja sincera comigo, Mads. - digo e olho de relance pra ela. O sinal para no vermelho e então eu finalmente olho para ela - O que aconteceu entre nós na noite do Halloween?

Ela aperta os lábios e eu sinto um receio.

- Bom... - ela começa, fazendo uma pequena pausa - Você foi desafiado fazer aquele bodyshot em mim e eu percebi que você já estava muito alterado. Você nem queria fazer mas fez por pressão e pra te ajudar eu escolhi na clavícula. - sei que o sinal fica verde pois o carro atrás de mim buzina, então volto meu olhar para a estrada mas ainda presto atenção no que Madison está falando - Um tempo depois eu te vi cambaleando por aí e eu fui ver os quartos mas eles estavam trancados, então eu te levei pro meu apartamento, já que era mais perto, e te fiz vomitar. Você disse que estava calor e mesmo depois de eu ligar o ar condicionado você tirou suas roupas e caiu na cama. - ouço ela dizer e então tudo faz nexo na minha cabeça - Eu estava cansada demais para dormir no sofá e só cai na cama e dormi também. Quando eu acordei você não estava mais lá.

- Espera. Quer dizer que essa briga toda foi atoa? - eu estaciono na frente do prédio da garota - Você literalmente poderia ter impedido toda essa briga de acontecer, Madison! - eu passo minha mão vaga pelos meus cabelos, agora mais curtos.

- Você não me perguntou nada. - ela cruza os braços - Você tirou conclusões depois de nos ver apenas vestidos em roupas íntimas, Vince. - a garota passa a mão pelos cabelos e toma um pouco do líquido que estava na garrafa que carregava.

- Então eu nunca traí a Maya?

[...]

- Então você nunca me traiu... - ela murmura.

Depois de deixar a Madison em casa, vim direto para o apartamento de Maya e, depois de insistir para conversar com ela, lhe contei tudo o que Madison me disse no carro.

- Nunca, Maya. - eu falo baixo. Nunca traí ela... Eu nunca seria capaz de tal coisa. Ela fica em silêncio. Ela fica em silêncio por um tempo que parece ser infinito. - Agora você pode me perdoar?

Maya olha para mim com um olhar desacreditado, em seguida um olhar de arrependimento.

- Me desculpa, Vin... - ela começa.

- Espera, espera. - eu me levanto - Você errou feio comigo tempos atrás e eu te perdoei. Eu erro e você não consegue me perdoar, Maya? - franzo o cenho, confuso. Ela está mesmo fazendo isso comigo?

- Não é a mesma coisa, Vincent! - ela se levanta do sofá de volta. Sei que ela deu folga para Lilian tanto hoje quanto amanhã mesmo sem ela me dizer, Maya é desse jeito.

- Claro que é a mesma coisa, porra! - minha voz afina um pouco com a indignação - Você mentiu para mim por dinheiro, eu não menti para você e eu passei esse tempo todo achando que eu fiz uma coisa a qual eu não fiz. - Maya vem até mim.

- Esse que é o problema, Vincent, caralho! - ela segura o meu rosto entre ambas as suas mãos - Eu fiz aquilo porquê era a porra de uma aposta, você não. Você realmente achou que você me trairia! - ela engole a seco e faz os lábios formarem uma fina linha. Suas sardas estão descobertas devido a falta de maquiagem e eu sempre achei elas fofas. - E o problema maior é que apesar de tudo eu não consigo parar de amar você, de querer você. Não consigo parar de sentir saudades da nossa sintonia e eu simplesmente não consigo te odiar. - seus olhos brilhantes encaram os meus.

- O que eu posso fazer para ter o seu perdão, Maya? - eu pergunto num sussurro por tê-la mais perto. Nossas respirações se mesclam e acho que nem ela mesma percebeu o quão perto estávamos um do outro. Então eu me lembro de uma coisa - Se eu pagar minha dívida com você, você me perdoa?

Sem tirar os olhos da minhs boca ela faz que sim. Sendo assim eu a puxo contra o meu corpo, meus lábios se chocando com os seus.

 Sendo assim eu a puxo contra o meu corpo, meus lábios se chocando com os seus

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MAYA

Foi um erro. O maior e melhor erro que eu pude cometer. Agora eu estou ofegante em minha cama depois de finalmente ter tido controle sobre ele. Foi simplesmente um erro tê-lo perdoado mas eu tinha esquecido como eu consigo ir a loucura quando estou com ele. Já é quase ano novo e eu estou aqui, com ele em minha cama. Ele é a minha perdição e eu simplesmente me deixei cair no abismo.

𝐖𝐀𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐍𝐓𝐀𝐈𝐍, 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦 𝘩𝘢𝘤𝘬𝘦𝘳Onde histórias criam vida. Descubra agora