CAPÍTULO 31

478 23 0
                                    

Sábado
17:40hrs

Mt

Mari: olha essa daqui -falou me dando uma blusa- essa é mais bonita

Mt: essa é massa também -falei me olhando no espelho-

a gente tá um tempo tentando escolher uma blusa, eu já tinha escolhido a bermuda.

faltava a blusa e colocar o perfume, arrumar os trem e tudo mais.

tirei a blusa e coloquei a outra, mudou nada papo reto.

Mari: tá mais bonita -falou e eu olhei pra ela-

ouvi a porta abrir e vi minha irmã, ela olhou pra Mari e sorriu.

Bianca: vei, vocês são um casal lindo -falou deitando do lado da mari- eu deixo de verdade novinho

Mt: vai arrumar uma muié pra tu, vai -falei me olhando no espelho-

Bianca: tô na seca não meu filho -falou e a Mari riu-

elas ficaram ali me gastando enquanto eu tava tentando ver uma roupa da hora.

acabou que foi uma bermuda jeans e uma blusa preta mesmo.

[...]

Mari: bora meu filho, já tá as coisas tudo lá fora -falou entrando no quarto-

eu tava jogando desde a hora que eu tinha terminado de me arrumar, as muié demora um ano só pra tomar banho, imagina se vestir e os caralho tudo.

Bianca: vei, eu arrumei pirulito -falou e eu olhei pra ela

eu lembro só nas festas, eu e a Bianca vivia procurando doce pra comer.

era massa demais.

ela me deu um e eu abri, olhei pra Mari, ela já tava pronta e tava gata demais.

Bianca: vai entrar mosca, filha da puta -falou e eu olhei pra ela-

Mt: vou bater na tua cara, parceira -falei e ela riu- roupa massa, mudou de visual depois de morar nos mato foi?

ela ficou me olhando , enquanto eu ria dela.

Mt: as muriçoca tava te comendo lá né, teve que mudar pra não ficar mais feia do que já é -falei voltando a jogar-

Mari: fala direito com ela, mt -falou e eu neguei-

Bianca nem achava ruim, sabia que eu sempre tava brincando, cresci com essa mina e não acho ruim não.

Bianca: eu vou vagabundar -faloi levantando- boa sorte pra fazer ele descer.

Mari: vamo meu filho, eu quero comer , minha mãe nunca faz comida boa -falou deitando na cama- bora matheus

Mt: me chame de matheus não -falei olhando pra ela-

fiquei olhando pra ela, até ficar meio estranho e eu virar pra frente.

ela ficou sem falar nada e saio do quarto.

fiquei um tempo ali até enjoar e descer pro andar de baixo, passei no quarto da Thaís e peguei a lavinia, tava toda bonitona.

ela tava com um laço rosa no cabelo e um conjunto rosa também, tava toda fofa e cheirosa.

aqueles perfume de bebê tá ligado.

fui descendo com ela e fui pro quintal, já tinha uma boa quantidade de gente lá.

umas mesas do lado de fora, cheio de gente em uma e em outras vazias.

mari tava sentada sozinha, fui até ela e sentei nas pernas dela.

Mt: tira essa cara aí filha -falei e ela riu- festa é pra comer, aproveita, peguei até a lavinia pra dizer que eu vou pegar as coisa pra ela

Mari: minha perna tá doendo -falou me empurrando- bora bora

Mt: eu amo você, nega -falei beijando a cabeça dela e levantando-

fui pra perto do rk, só pra encher o saco dele mesmo.

só procurava ele pra fazer isso, cara me recebeu de braços abertos aqui, eu sinceramente considerava ele demais.

Rk: olha tu vai se foder em -falou quando me viu- fala coisa linda do vô

Mt: se liga meu filho, sai fora -falei agarrando a lavinia- invejoso do caralho

Rk: vai se ferrar, moleque -falou e eu ri-

a gente ficou trocando umas ideia massa ali, até ir chegando mais gente e a Lorena terminar de se arrumar.


Caminhos Indifirentes Onde histórias criam vida. Descubra agora