The Evolution Continues | X-men

Chapter 4

What a villain is made of

Ilha de Genosha à Leste da África...

Uma aeronave negra riscou o céu azul, alguns quilômetros antes de chegar a ilha. Ela tornou-se invisível, embora o piloto soubesse que não passaria despercebida. Havia uma enorme muralha de ferro, que se erguia do meio do oceano, escondendo o que parecia ser um Santuário. Construída de destroços de navios dobrados com uma facilidade sobrenatural.

O lugar parecia deserto a primeira vista, mas uma fortaleza metálica se mostrava não muito longe da praia, onde algumas pessoas trabalhavam em sua construção. Provavelmente mutantes advindos de todas as partes do mundo com a esperança de construir uma nova vida longe de todo o preconceito e injustiça, longe dos humanos, longe dos sentinelas e das falsas promessas de cura.

— Erik esteve ocupado. — Observou, quando o X-Jato finalmente pousou tomando novamente as cores negras.

— Não vai nos camuflar? — Indagou Tempestade.

— Não será necessário. Ele sabe que estamos aqui.

Ororo seguiu o professor, que aparentemente conhecia o caminho até Magneto. Fosse por telepatia ou porque de fato o conhecia. Ela jamais saberia dizer ao certo, mas ainda assim o seguiu, expelindo de si qualquer sentimento de insegurança.

Seus olhos exploraram com curiosidade ao redor, enquanto algumas crianças corriam pelas ruas, brincando com espadas de madeira, outros mutantes conversavam entre si, outros os encaravam curiosos.

— Quem são vocês? — Indagou um homem alto de pele metálica.

Ororo se adiantou para responder:

— Precisamos falar com o Magneto.

— Lorde Magnus não quer ver ninguém.

— Ainda assim, ele nos receberá. — O grandalhão abriu a boca para responder, mas Charles pós o dedo indicador em uma das têmporas e o encarou. — Estou certo?

— S-Sim... Sim, Senhor, ele vos aguarda.

Havaí, Parque Nacional dos Vulcões.

Vampira agitou as mãos, cobertas por luvas, para afastar o calor, enquanto caminhava pelo caminho de rochas vulcânicas. Jubileu a seguia parecendo uma criança e indagando de segundo a segundo se o Vulcão iria explodir.

— Não ele não vai explodir! — Respondia pela nona vez. —... Eu acho. A gente tem uma missão aqui, dá pra se concentrar?

Um estrondo entretanto, balanceou a montanha, fazendo com que algumas pedras se soltassem. Jubileu a encarou incrédula.

— Foi só um terremoto.

— Como se fosse menos pior. — Debochou a mais nova.

— Faça um favor ao mundo e fique quieta. Temos que terminar o reconhecimento aqui e voltar antes que o Bobby e o Alex se matem.

— Bem, talvez haja mesmo algo estranho acontecendo aqui.

Jubileu apontou na direção da cratera, onde havia uma espécie de máquina cravada na rocha, como uma dinamite gigante.

— Era o que me faltava.

— O que é isso? — Indagou Jubileu, chegando um pouco mais perto. Não haviam botões, apenas um painel com o símbolo da rosa dos ventos e um tipo de captador de sinal.

— Olha eu acho que é... Não faço a menor idéia, mas...

Um novo estrondo, então a estrutura abaixo de seus pés começou a tremer e a se desfazer, enquanto alguns jatos de ar subiam como Feizer abrindo buracos na superfície.